Em Janeiro de 2019 as proporções de proprietários do ramo da restauração e de retalhistas do ramo do comércio a retalho, que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, cresceram em relação às proporções observadas em Dezembro de 2018, devido ao aumento do interesse em consumir no período anterior ao Ano Novo Lunar. No mês em análise 48% dos proprietários entrevistados da restauração declararam aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção subido 12 pontos percentuais, em relação à de Dezembro de 2018. Destaca-se que mais de 50% dos proprietários dos restaurantes chineses e dos restaurantes ocidentais manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios. Por seu turno, 22% dos proprietários entrevistados declararam diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído 11 pontos percentuais, relativamente à de Dezembro de 2018. Salienta-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais (10%), bem como dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (27%), que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, baixaram 25 e 23 pontos percentuais, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação ao comércio a retalho, no mês de Janeiro de 2019 o volume de negócios de 47% dos retalhistas entrevistados aumentou em termos anuais, tendo esta proporção subido 9 pontos percentuais, relativamente à de Dezembro de 2018. Destaca-se que as proporções dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (60%) e dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (55%), que declararam aumentos homólogos no volume de negócios, cresceram significativamente 40 e 18 pontos percentuais, respectivamente. Por seu turno, 37% dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção diminuído 6 pontos percentuais, face à de Dezembro de 2018. Salienta-se que a proporção dos retalhistas de relógios e joalharia (44%), que declararam diminuições homólogas no volume de negócios, baixou 11 pontos percentuais.
Quanto às expectativas para Fevereiro de 2019, os proprietários entrevistados da restauração previram que o comportamento do mercado abrandasse, isto é, 74% dos proprietários entrevistados anteviram aumentos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção descido 5 pontos percentuais, comparativamente com a prevista para Janeiro. Em termos do tipo de restauração, 75% dos proprietários dos restaurantes ocidentais e 78% dos proprietários dos restaurantes chineses previram acréscimos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios para Fevereiro, tendo estas proporções baixado 20 e 6 pontos percentuais, respectivamente, em relação às previstas para Janeiro.
Os retalhistas do ramo do comércio a retalho anteviram que o desempenho dos negócios para Fevereiro de 2019 descesse ligeiramente, isto é, 65% dos retalhistas projectaram aumentos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção descido 8 pontos percentuais, em relação à prevista para Janeiro. De entre os diferentes retalhistas entrevistados, 78% dos supermercados e 56% dos retalhistas de relógios e joalharia anteviram acréscimos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios para Fevereiro, tendo estas proporções diminuído 11 e 17 pontos percentuais, respectivamente, face às previstas para Janeiro. Por seu turno, a proporção dos vendedores de automóveis (80%), que projectaram decréscimos homólogos no volume de negócios, aumentou significativamente 40 pontos percentuais.
Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios. Após a rotação de parte das amostras, incluem-se no actual inquérito 186 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 136 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.