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Lionel Leong destaca sucesso da V Conferência Ministerial do Fórum

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, apresenta, à comunicação social, resultados alcançados na V Conferência Ministerial do Fórum de Macau.

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong fez, hoje (12 de Outubro), apresentação à comunicação social, sobre o balanço da V Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Disse que a edição, deste ano, foi das mais produtivas, nomeadamente, com as dezoito medidas novas anunciadas, na cerimónia de abertura da Conferência, pelo Primeiro-Ministro Li Keqiang. Ao mesmo tempo, referiu que o mesmo apresentou mais dezanove medidas de apoio ao desenvolvimento da RAEM, as quais considera muito positivas para impulsionar a diversificação adequada da economia e o desenvolvimento sustentável da cidade.

Lionel Leong, no seu discurso, de um modo geral, destacou os resultados produtivos deste ano, assim como o papel de Macau como plataforma. “A realização da Conferência não só representa um reconhecimento e afirmação do papel de Macau como Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, trazendo também para Macau uma nova ronda de oportunidades para o seu desenvolvimento. O Primeiro-Ministro Li Keqiang anunciou, na cerimónia de abertura da Conferência, dezoito medidas novas, tendo ainda sido assinados pelos países participantes do Fórum de Macau o Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2017-2019) e o Memorando de Entendimento sobre a Promoção da Cooperação da Capacidade Produtiva do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau). No decorrer deste evento, foi realizada, em simultâneo, a Conferência dos Empresários e dos Quadros da Área Financeira, em que, além de se terem celebrados vários acordos de cooperação, estiveram presentes vários dirigentes das autoridades económicas e comercias, empresários, quadros da área financeira, entre outros, provenientes dos países participantes do Fórum de Macau e do território local, para procederem a um intercâmbio aprofundado e interactivo”.

O mesmo responsável acrescentou que as dezoito medidas novas dividem-se em cinco sectores de cooperação, nomeadamente, na capacidade produtiva, no desenvolvimento, no intercâmbio social, marítimo bem como no aprofundamento do papel de Macau como ponte de ligação, a fim de servir os países participantes do Fórum de Macau e apoiar a RAEM a desempenhar o seu papel de plataforma entre a China e os países lusófonos.

Referiu ainda, nas palavras que proferiu, que “as medidas novas destinadas ao aprofundamento do papel de Macau incluem o apoio a Macau na sua transformação numa plataforma de serviços financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa, a criação da Confederação dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, a criação em Macau de uma base de formação de profissionais bilingues em chinês e português, o estabelecimento do Centro de Intercâmbio Cultural e do Centro de Intercâmbio sobre a Inovação e o Empreendedorismo dos Jovens entre a China e os Países de Língua Portuguesa, a construção do Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, entre outras, reflectindo plenamente a atenção e o apoio dados pelo Estado a Macau. Estas medidas poderão contribuir para enriquecer ainda mais o conteúdo da plataforma de Macau e lhe proporcionará forte apoio, traduzindo um significado muito positivo para promoção do desenvolvimento adequadamente diversificado e sustentável da economia de Macau, particularmente para a incubação das indústrias emergentes, o apoio aos diferentes sectores locais de actividade económica na sua inovação e o incentivo à população na sua criação de negócios, e providenciando um amplo espaço de desenvolvimento às micro, pequenas e médias empresas, aos profissionais, jovens e outros residentes.”

Quando às dezanove medidas de apoio ao desenvolvimento da RAEM, Lionel Leong salientou que são ofertas do Governo Central, como forma de expressar o apoio a Macau, para impulsionar a diversificação adequada da economia e o desenvolvimento sustentável, envolvendo um reforço da cooperação regional, e mais participação de Macau nas estratégias nacionais de desenvolvimento. O mesmo responsável apelou à sociedade para compreender e aproveitar bem estas dezoito medidas novas assim como as outras dezanove de apoio ao desenvolvimento da RAEM, com o objectivo de estender mais o espaço destinado ao progresso.

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