O Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau 2019 (2019MIECF), que decorreu durante três, terminou, hoje (30 de Março) com grande êxito. Várias empresas e participantes aproveitaram esta plataforma para explorar mais oportunidades de negócios sustentáveis, ter uma maior visão ambientalista, sendo favorável ao seu desenvolvimento futuro.
O Sr. Zheng, produtor de painéis de vidro fotovoltaico, é de um país que fica ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, e disse que tinha promovido os seus produtos para a China interior, mas que não obteve resultados satisfatórios. Mas agora, espera poder aproveitar a plataforma de Macau e a cooperação com a Associação Comercial de Macau para expandir as vendas para a China interior. Ele confia nesta cooperação e acredita que o conhecimento que Macau tem sobre o mercado da China interior pode ajudar os seus produtos a entrar naquele mercado, respondendo à procura real dos consumidores.
O Sr. Wang, proveniente da região da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, disse que foi a primeira vez que participou neste evento. A sua empresa empenha-se na venda de produtos que podem reduzir, de forma especial, as emissões. Ao participar no MIECF deste ano, foi uma surpresa para ele ver que profissionais de Hong Kong e de Macau, e também da China interior e da Malásia mostraram interesse nos seus produtos. O MIECF ajudou-o a elevar o prestígio dos produtos e a criar ligações com diferentes entidades, desenvolvendo relações de cooperação.
O Sr. Ye, gerente de vendas e marketing duma empresa de materiais de construção no Canadá, que também participou no MIECF pela primeira vez, disse que o Fórum é de alta qualidade e que pode ajudar a promover e divulgar a sua empresa. O Sr. Peter Barron, da Austrália, que exerce actividades na área da canalização de água, disse que participou no MIECF para apresentar aos clientes os novos produtos e conseguir novos contactos, sendo isto favorável para a futura exploração das suas actividades.
Dez empresas brasileiras da área da protecção ambiental participaram no evento, através de uma associação comercial do Brasil. Segundo o Sr. Chi, responsável da associação, esta participação promoveu o intercâmbio e a cooperação entre as economias sustentáveis do Brasil e da China, através da partilha de exemplos de protecção ambiental, produtos e técnicas ecológicas de construção civil e planos de gestão ambiental. Revelou ainda que cerca de dez sessões de bolsas de contactos foram realizadas entre a delegação brasileira, as empresas de Macau e da China interior e que há uma empresa da China interior que tem intenções de investir num projecto agrícola sustentável no Brasil, cuja área de terreno atinge 25 km2. A plataforma de Macau pode ajudar a China e os Países de Língua Portuguesa a conhecer melhor os conceitos e vantagens na área ambiental de ambas partes. As empresas da China interior e de Macau podem aprofundar o conhecimento dos recursos agrícolas e florestais do Brasil, e as empresas brasileiras podem conhecer melhor a cadeia das indústrias na área ambiental da China interior, nomeadamente as inerentes ao ar, água, gestão de resíduos e barulho, etc. O Sr. Chi prometeu que, no futuro, a associação iria organizar mais grupos de empresas brasileiras para virem a Macau participarem em actividades, como a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau) (PLPEX 2019), a realizar em Outubro, para explorarem oportunidades de negócios na China, especialmente na Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau.
O Sr. Ho e o Sr. Chang, ambos da associação de protecção ambiental de Macau, disseram que não foi a primeira vez que participaram no evento e que, na presente edição, foram organizadas sessões de compras e de negociações governamentais e actividades de intercâmbio com o sector hoteleiro, as quais contribuíram muito para o intercâmbio entre as empresas participantes, atribuindo-lhes mais oportunidades para promover os seus serviços e produtos. Várias empresas já manifestaram a sua satisfação quanto ao evento deste ano.
Durante os três dias de evento, foram assinados vários projectos, e o Sr. Kuok, responsável de uma das empresas signatárias, disse ter conseguido, através do MIECF, iniciar cooperação com empresas da China interior, para explorar conjuntamente projectos de protecção ambiental em Macau e impulsionar a utilização das tecnologias de poupança de energia, protecção ambiental e técnicas limpas, no território. Foi a segunda vez que a sua empresa participou neste evento, através do qual pôde conhecer as técnicas de protecção ambiental de diferentes regiões e criar relações de cooperação. O Sr. Kuok quer continuar a participar no MIECF no próximo ano. O Sr. Lee, responsável de outra empresa que também assinou projectos no evento, revelou que foram assinados três projectos, nesta edição do MIECF, em matéria de tratamento de águas residuais, equipamentos de ar-condicionado amigos do ambiente e reciclagem de produtos. Foi a nona vez que a sua empresa participou no evento, considerando-o uma plataforma muito aperfeiçoada de cooperação para o sector da protecção ambiental, que permite às empresas participantes fazerem intercâmbio e negociações através das bolsas de contactos, ajudando-as a explorarem mais oportunidades de negócios.
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