O Conselho para as Indústrias Culturais realizou a sua 1.ª Reunião Plenária de 2019
A 1.ª reunião plenária do Conselho para as Indústrias Culturais (CIC), teve lugar no dia 10 de Abril do corrente ano, presidido por seu presidente, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, DR. Alexis, Tam Chon Weng, que manifestou o desejo de através do estudo do CIC nas medidas de desenvolvimento das novas indústrias, nomeadamente, das indústrias culturais, para o fim de diversificação adequada da economia de Macau. No futuro, é por meio de prestação de apoio financeiro com devida fiscalização, da cooperação conjunta entre o Governo, a indústria e os peritos académicos, bem como as medidas de acções coesivas e integrantes entre as entidades públicas sob a tutela do SASC e os sectores profissionais, que o Governo da RAEM irá auxiliar o crescimento contínuo das indústrias culturais, por forma a fomentar o procedimento da industrialização.
O CIC irá criar quatro grupos especializados encarregados de: design criativo e colecção artística, exposições e espectáculos culturais e mídia digital, cooperação das regiões da Grande Baía e estudos de estratégias, e gastronomia‧indústrias culturais. Estes grupos irão recolher mais opiniões e sugestões relativas à transformação industrial e auxílio ao funcionamento empresarial, para definição de estratégias e planeamento do apoio financeiro das respectivas entidades públicas, com objectivo de ser mais concreto e eficaz em ajudar o desenvolvimento das indústrias culturais.
Na reunião, o Fundo das Indústrias Culturais (FIC) e o Instituto Cultural (IC) apresentaram respectivamente os trabalhos desenvolvidos acerca das indústrias culturais. O FIC, mediante a prestação de apoio financeiro, de candidaturas regulares a apoio financeiro e programas específicos de apoio financeiro, tem-se empenhado activamente em orientar o desenvolvimento dos sectores industriais, incluindo projectos de criatividade cultural em bairros comunitários e do turismo cultural. Dedica-se ao fomento de intermediação comercial das indústrias culturais, e à organização dos profissionais de sectores para intercâmbio e cooperação, fora de Macau, de acordo com as políticas de construção da Grande Baía Guangdong/Hong Kong/Macau.
O IC irá, este ano, continuar a lançar programas de subsídios para ajudar os sectores da cultura criativa, bem como proporcionar os espaços e plataformas promocionais disponíveis, para a exibição dos resultados de actividades culturais e criativas locais. Ajuda também os sectores industriais na exploração de mercado, especialmente, à procura de oportunidades de negócios em regiões da Grande Baía Guangdong/Hong Kong/Macau.
Foram também apresentados opiniões e sugestões em relação à formação de talentos da cultura e criatividade da RAEM, a transformação industrial dos grupos artísticos e reforço de marketing e divulgação das indústrias culturais. É de consenso a necessidade de reforçar a formação de talentos nesta área, e para este fim, foi proposto aprofundar a educação artística a partir da educação de base, encorajar os jovens ao desenvolvimento nas áreas de criatividade cultural e de arte cultural, a formar os quadros qualificados necessários na cadeia industrial, e criar o ambiente de humanidades da sociedade.
Foram ainda propostos ao Governo o estudo em apoiar os grupos artísticos a desenvolver programas artísticos de alta qualidade, apoio às instituições artísticas em fazer a promoção conjunta, fora de Macau, encorajar a cooperação entre empresas comerciais e instituições artísticas, bem como mediante a prestação de apoio financeiro com inclinação, a tipo de planos experimentais, para criar efeitos de construção de marcas e de formar estrelas, para o desenvolvimento das artes culturais rumo à industrialização. Ainda, propuseram o aumento de espaços de pequenos auditórios para espectáculos permanentes dos grupos artísticos, a fim de acumulação de espectadores, para a transição ao profissionalismo dos artistas. Para além disso, recomendaram o estudo em estabelecimento de entidades profissionais das áreas de teatro e danças em Macau, para que desempenhem o papel de ajudar os pequenos grupos. Ouviu-se, ainda, sugestão de fortificar a divulgação da cultura de ópera de Cantão.
O Sr. Secretário, DR. Alexis, Tam Chon Weng, agradeceu as opiniões dos membros e referiu que, o Governo da RAEM tem dado muita importância na generalização e educação da cultura e artes, bem como a preservação de património cultural. A partir do corrente ano, a marca “Art Macao” vai ser construída, aliadas a educação básica, educação superior, sector das indústrias culturais, empresas de jogos e lazer e entidades públicas da cultura e turismo, conjuntamente a criarem um ambiente cultural e artístico de Macau, tornando toda a cidade em galerias de belas artes e salões de arte. É através da plataforma da “Art Macao” que será transformado, passo a passo, as actividades de intercâmbio cultural e artístico, para plataformas de transacções de produtos artísticos, por forma a fomentar o desenvolvimento recíproco das indústrias culturais.
DR. Alexis referiu ainda que o Governo da RAEM reconhece a necessidade de reforçar a formação de quadros e a preservação cultural. A escola de óperas e teatros do IC irá instruir, este ano, curso de formação da ópera de Cantão, para divulgação dessa arte classificada na lista de património cultural intangível. Por outro lado, tem-se vindo a reforçar a formação de jovens amadores de artes através do Festival Internacional de Danças Juvenil e do Festival Internacional de Teatro Juvenil que a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude realiza anualmente, motivando o desenvolvimento das indústrias culturais.
Relativamente à eventual criação de entidades profissionais nas áreas de teatro e danças em Macau, irá proceder estudos por Governo, industriais e académicos, sobre as condições possíveis. O Governo da RAEM certamente irá continuar a apoiar as estratégias de melhoramento do ambiente comercial e auxiliar o crescimento dos profissionais de sectores. DR. Alexis espera que os trabalhadores dos sectores das indústrias culturais, especialmente, os jovens, elevar as capacidades de criatividade e de marketing, a dedicarem activamente no desenvolvimento da Grande Baía, aproveitando o posicionamento de Macau “com predominância da cultura chinesa mas lançando as bases ao intercâmbio baseado na coexistência de diferentes culturas”, contribuindo, em conjunto, ao progresso das indústrias culturais.
As seguintes personalidades fizeram discursos na reunião: a vice-presidente Hsu Hsiu Chu e os membros: Wong Ying Wai, Ng Wai Kuan, Lam Iok Fong, Chan Chi Vai, Chen Chih Ling Linda, Chan Heng Sang e Pedro Ip.
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