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Visita do Secretário Leong Vai Tac ao Ministério de Negócios Estrangeiros da China na procura de apoio à maximização do papel de Macau enquanto plataforma sino-lusófona

O Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, e sua comitiva reuniram-se, ontem (10/04) com o vice-ministro dos Negócio Estrangeiros da China, Le Yucheng

O Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, acompanhado pela sua comitiva, reuniu-se ontem (10/04) com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Le Yucheng, tendo as duas partes trocado opiniões sobre a concretização dos trabalhos respeitantes à construção de Macau como uma Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, função esta que se encontra preconizada nas Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau (doravante designadas por Linhas Gerais).

Tendo em conta os estipulados nas Linhas Gerais sobre o apoio a Macau na construção da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, assim como da Plataforma de Serviços Financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o Secretário referiu que, relativamente à construção da primeira plataforma, foi levada a cabo, na área da economia e finanças, uma série de acções, com base nos trabalhos desenvolvidos ao longo dos últimos tempos e, em consonância com as Linhas Gerais publicadas e o planeamento global do Governo da RAEM traçado para o dito efeito. O mesmo dirigente afirmou que irão ser redobrados esforços, particularmente aproveitadas as três vias de cooperação económica e comercial com o exterior, nomeadamente com a América Latina através do Brasil, a União Europeia através de Portugal e a África através de Angola e Moçambique, atentas às necessidades do desenvolvimento nacional e, ainda, valorizadas as vantagens próprias de Macau, para incentivar a exploração, em conjunto com as cidades irmãs da Grande Baía, dos mercados estrangeiros, oferecendo contributos para a Grande Baía gozar de uma nova conjuntura de plena abertura.

O Secretário agradeceu ao Governo Central, ao Ministério de Negócios Estrangeiros e ao Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na RAEM, pelos fortes apoios que têm sido prestados a Macau, particularmente pelo auxílio disponibilizado pelo Governo Central, na sequência da inclusão, por parte da União Europeia, da RAEM na lista de jurisdições não cooperantes em matéria fiscal, anunciada em Dezembro de 2017. Com o suporte dado pelo Governo Central e a manutenção de contacto estreito do Governo da RAEM com a União Europeia, esta questão foi, finalmente, resolvida com satisfação, tendo o nome da RAEM sido retirado da lista em causa. Aliás, o mesmo dirigente espera, ainda, poder receber continuamente apoio do respectivo Ministério no fomento da cooperação de Macau com os países lusófonos, nas vertentes económica e comercial, empreendedorismo, entre outras.

Durante o encontro, o Secretário fez também uma apresentação sobre a actual situação das actividades desenvolvidas pelos serviços públicos da área de economia e finanças, no âmbito de cooperação e intercâmbio com o Brasil, assim como os trabalhos desencadeados em preparação para a realização da 6.ª Conferência Ministerial do Fórum, da Conferência dos Governadores dos Bancos Centrais e dos Quadros da Área Financeira da China e dos Países de Língua Portuguesa, entre outras actividades.

Por seu turno, Le Yucheng admitiu que Macau deve maximizar continuamente as suas próprias vantagens, tirando pleno proveito das oportunidades encontradas e diligenciando proactivamente no sentido de integrar-se no grande contexto de desenvolvimento nacional. Aquele dirigente prometeu a disponibilização contínua de apoio ao Governo da RAEM, por parte do Ministério de Negócios Estrangeiros, em matéria de estabelecimento de relacionamento cooperativo com o exterior, particularmente no que concerne ao auxílio a prestar, em termos externos, para a participação de Macau na construção de “Uma Faixa, Uma Rota” e da Grande Baía, assim como a valorização do seu papel enquanto “Um Centro e Uma Plataforma”.

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