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Macau continua a aperfeiçoar papel de plataforma entre a China e os países lusófonos em prol da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, no debate temático "conectividade do comércio", no âmbito do 2º Fórum «Uma Faixa, Uma Rota» para a Cooperação Internacional.

Os elementos da delegação governamental da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) que se encontram em Pequim, participaram, hoje (25 de Abril), na parte da tarde, na série de debates temáticos no âmbito do 2º Fórum «Uma Faixa, Uma Rota» para a Cooperação Internacional.

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, que discursou no debate temático “conectividade do comércio”, sublinhou que Macau está empenhado na participação e contributo para a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, através do aperfeiçoamento contínuo das suas funções e qualidades inerentes na plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, bem como através da prestação de serviços de qualidade e excelência. Os elementos da delegação governamental da RAEM que estiveram presentes neste debate incluem ainda o membro do Conselho Executivo, Ma Iao Lai, o 1.º secretário da Mesa da Assembleia Legislativa, Kou Hoi In, o director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, e a presidente substituta do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento, Irene Lau.

Na ocasião, Lionel Leong disse que Macau aperfeiçoa constantemente o seu desempenho como plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, sob o apoio do País, o desenvolvimento nas áreas de turismo, convenções e exposições, sistema financeiro com características próprias, medicina tradicional chinesa, indústrias criativas, entre outras, e ainda a melhoria contínua das funções e qualidades inerentes.

Como exemplo, destacou o Fórum para a Cooperação Económica e Comerical entre a China e os Países de Língua Portuguesa, criado há cerca de 16 anos, um organismo que promove as várias vertentes da cooperação entre os países membros. Salientou a dedicação de Macau às suas potencialidades, designadamente ao princípio “Um País, Dois Sistemas”, ao bilinguismo chinês e português, ao bom ambiente comercial, entre outras. Além disso, afirmou também que Macau tem assumido as suas funções, no uso da diversidade linguística e cultural como um laço, a cooperação económica e comercial como a estrutura principal, os serviços financeiros como suportes e o desenvolvimento conjunto como meta final. Por outras palavras, considera que tem desempenhado, com determinação, o seu papel em prol da cooperação, em várias áreas, entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

O mesmo responsável reiterou que a RAEM continuará empenhada na união entre a “plataforma entre a China e os países lusófonos” e a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” através da convergência das industrias, do aproveitamento máximo do investimento das reservas financeiras e ainda dos serviços profissionais de alta qualidade, de forma a incentivar o intercâmbio e cooperação entre a China e os países lufófonos no âmbito da capacidade produtiva, investimento e comércio, recursos humanos, circulação de capitais, entre outros, tudo para contribuir na abertura do País ao exterior com alta qualidade e na cooperação comercial multilateral.

Adiantou ainda que através de uma ligação concisa entre a China interior e os Países de Língua Portuguesa, os efeitos da União Europeia, acrescentado à ideia de “+Macau”, a RAEM envida esforços para criar três trajectórias de cooperação económica e comercial: 1. China interior – Macau – Portugal – União Europeia; 2. China interior – Macau – Brasil – America Latina; 3. China interior – Macau – Moçambique e Angola – África; por forma a apoiar as empresas chinesas sediadas na China interior a “investir no exterior” e, ao mesmo tempo, auxiliar as províncias e cidades da China interior a “atrair investimento” das empresas do mundo lusófono, contribuindo assim para as trocas comerciais multilaterais do País.

O secretário da pasta económica afirmou ainda que a cooperação internacional “Uma Faixa, Uma Rota”, uma iniciativa nacional que propõe os princípios de “5 conexões e 3 convergências”, tem por objectivo alcançar o sucesso de todas as partes. E isto é, basicamente, unânime com a meta e orientação de trabalho de Macau na construção da “plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. As “5 conexões” são uma estrutura geral que está interligada, enquanto o desempenho de Macau como “plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa” também pode reflectir a interligação da população em prol da cooperação económica e comercial. Citou como exemplo o incentivo que Macau promove para o registo, as trocas comerciais e a comercialização dos produtos de medicina tradicional chinesa em Moçambique, sendo um método para popularizar e sensibilizar para esta prática, por forma a incentivar o reconhecimento e sua aplicação in-loco; e, posteriormente concretizar ainda o registo e a comercialização de mais produtos, no sentido de contribuir para a sua mercadização, internacionalização e padronização.

Os elementos da delegação governamental da RAEM participaram, esta tarde, em cinco debates temáticos, para além da “conectividade do comércio”, o director do Gabinete de Comunicação Social, Victor Chan, participou no debate temático “Rota da Seda em Números”, a coordenadora do Gabinete de Protocolo, Relações Públicas e Assuntos Externos, Lei Ut Mui, e a subdirectora dos Serviços de Estudo de Políticas e Desenvolvimento Regional, Lin Yuan, participaram no debate temático “cooperação sub-nacional”, os membros do Conselho Executivo, Cheang Chi Keong e Chan Chak Mo, participaram no debate temático “conectividade de equipamentos e instalações”, os membros do Conselho Executivo, Wong Yue Kai e Lam Kam Seng, participaram no debate temático “a rota inovadora”.

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