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Simulacro de tufão "Peixe Cristal" torna-se regular

Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, em declarações à comunicação social.

O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, revelou, hoje (30 de Abril), que o simulacro de tufão "Peixe Cristal" irá passar a ser realizado regularmente. O exercício deste ano, organizado no passado sábado (27 de Abril), foi temporariamente suspenso devido ao aviso de trovoadas, e esta decisão teve por consideração a segurança dos cidadãos. Para o mesmo responsável, a prioridade era garantir a segurança dos residentes que participavam no exercício.

Ao ser questionado pela comunicação social numa ocasião pública, Wong Sio Chak indicou que, tendo por base o simulacro de tufão do ano passado, os Serviços de Polícia Unitários (SPU) coordenaram, este ano, as 29 entidades que compõem a estrutura de protecção civil para a realização do exercício "Peixe Cristal 2019". Entre as 14 horas e 19h30 do dia 27 deste mês, foram simulados 57 incidentes que poderiam ocorrer durante a passagem de tufão, contando-se com a participação de um total de 2546 pessoas. Esta iniciativa envolveu 47 associações e de entre os 409 residentes inscritos a título pessoal, 360 compareceram efectivamente no exercício.

Durante o exercício "Peixe Cristal 2019", a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos emitiu o aviso de trovoadas e o simulacro foi então suspenso por um período de duas horas e quarenta minutos. Wong Sio Chak referiu que o exercício decorria tendo em vista dois objectivos principais, designadamente a coordenação para garantir uma uniformização das acções dos serviços governamentais durante a passagem de tufão e também o reforço do conhecimento dos cidadãos sobre os trabalhos de protecção civil para permitir uma maior colaboração com os trabalhos das autoridades. Segundo o mesmo responsável, entretanto, às 14h45, como os SMG emitiram o aviso de trovoadas, que desaconselha os cidadãos a seguirem com actividades ao ar livre, os serviços e entidades que compõem a estrutura da protecção civil decidiram suspender a parte do simulacro que envolvia actividades no exterior, de forma a garantirem a segurança dos cidadãos que participavam no simulacro.

Wong Sio Chak analisou ainda a questão de um ponto de vista jurídico e disse que os serviços e entidades que compõem a estrutura da protecção civil não podem exigir aos cidadãos que participem no exercício estando em vigor um aviso de trovoadas, perante a impossibilidade de serem imputadas responsabilidades em caso de ocorrência de incidentes que coloquem em risco a segurança das pessoas. E acrescentou que um governo responsável tem zelar pela segurança e vida dos cidadãos.

O secretário assegurou que numa situação real de ocorrência de incidentes, as Forças de Segurança e os elementos da estrutura da protecção civil irão, obviamente, manter-se na linha da frente e empenhar-se, de forma total, nas operações de salvamento dos residentes. E lembrou que, no ano passado, quando o tufão “Mangkhut” abalou Macau, o pessoal dos serviços e instituições envolvidos nas diversas acções tiveram um desempenho notório, tendo merecido o reconhecimento dos vários sectores da sociedade.

Após a conclusão do simulacro “Peixe Cristal 2019”, os vários serviços competentes irão agora realizar, faseadamente, exercícios de evacuação nos bairros. De acordo com o secretário, continuar-se-á a aceitar a inscrição de voluntários, por forma a permitir que os residentes fortaleçam os seus conhecimentos sobre as trajectórias de evacuação e os respectivos procedimentos. Os simulacros de evacuação por bairros serão bastante direccionados, isto é, serão definidas situações diferentes, consoante a localização geográfica de cada um dos bairros.

O mesmo responsável adiantou que o simulacro de tufão “Peixe Cristal” passará a ser um exercício com carácter regular. E, no sentido de se dar continuidade ao simulacro “Peixe Cristal” do ano transacto, este ano já foi mantida a denominação “Peixe Cristal 2019”.

Por outro lado, o secretário para a Segurança revelou que o Conselho Executivo irá, no próximo dia 3 de Maio, concluir a discussão da proposta que define a Lei de Bases da Protecção Civil e depois serão envidados todos os esforços para que seja submetida o mais rapidamente possível à Assembleia Legislativa.

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