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Autoridades policiais adoptam métodos integrados de investigação

Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, fala à comunicação social, numa ocasião pública.

O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, disse, hoje (9 de Maio), que o sistema de videovigilância não cobre todos os locais de Macau, mas espera que depois de concluída a instalação da quarta fase deste sistema, a cobertura seja mais abrangente, e que a investigação não depende apenas do sistema de videovigilância, sendo adoptados métodos integrados de investigação.

Esta tarde, ao ser questionado pela comunicação social após uma ocasião pública, Wong Sio Chak esclareceu ter sido activado de imediato o mecanismo de prevenção conjunta, assim que se deu a fuga do imigrante clandestino, acrescentando que elementos dos Serviços de Polícia Unitários, dos Serviços de Alfândega, do Corpo de Polícia de Segurança Pública e da Polícia Judiciária participaram na acção de perseguição.

Explicou que apesar do sistema de videovigilância ser o primeiro método para rastrear o fugitivo, e estar concluída, neste momento, a terceira fase da sua instalação, o sistema não cobre todos os locais de Macau. Entretanto, de acordo com a lei, e sob a premissa de garantir a privacidade, as câmaras de videovigilância não podem filmar directamente as portas dos edifícios, apanhando apenas as vias públicas. Acrescentou que para se rastrear o fugitivo através do sistema de videovigilância, é necessário muitas câmaras de vários postos de videovigilância, no entanto se uma das câmaras não focar bem a imagem, torna-se difícil de continuar a seguir o indivíduo.

Wong Sio Chak salientou que a investigação pelas autoridades policiais não depende apenas do sistema de videovigilância, sendo também adoptados métodos integrados de investigação, sublinhando que o mesmo se passa com este caso de fuga do imigrante clandestino. Disse ainda que os métodos de investigação da polícia também vão acompanhar a evolução dos tempos, no sentido de ficarem bem preparados e munidos de bons equipamentos. Esclareceu que os Serviços de Alfandega não divulgaram imediatamente ao público dados sobre o caso para evitar a fuga de informações que afectassem as operações de busca e detenção. Entretanto, para corresponder ao direito à informação, considerou-se ser necessário divulgar à sociedade, que ainda não se conseguiu capturar o fugitivo, mesmo depois de aplicados alguns métodos de rastreamento.

O secretário sublinhou ainda que as autoridades policiais nem sempre divulgam de imediato informações sobre os casos que estão sob investigação, pois a divulgação imediata de informações pode afectar a investigação do caso, como por exemplo, em caso de sequestro, se houver fuga de informações durante o período de investigação, poderá pôr em causa e prejudicar toda a operação de rastreamento e investigação, por isso pediu a compreensão de todos, salientando que as autoridades de segurança não tiveram intenções de esconder o caso, estando a ser feitos todos os esforços para capturar o fugitivo.

Adiantou que a instalação da quarta fase do sistema de videovigilância está a ser acelerar e que estará concluída no primeiro trimestre do próximo ano, a qual terá uma cobertura mais abrangente e irá ajudar ainda mais no trabalho de investigação da polícia.

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