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Inquérito da DSE revelou que os feriados do dia 1 de Maio do Interior da China impulsionam os negócios dos sectores de restauração e comércio a retalho de Macau

Situação de resposta, pelos inquiridos, à variação da movimentação de pessoas durante os feriados do dia 1 de Maio do Interior da China

Durante o período compreendido entre dias 6 e 8 de Maio, a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) enviou pessoal a diferentes zonas da Península de Macau e das Ilhas para proceder ao inquérito de conjuntura aos estabelecimentos comerciais sobre os feriados do dia 1 de Maio do Interior da China, tendo sido inquiridos 1.562 estabelecimentos comerciais. Os locais envolvidos neste inquérito abrangeram Zona Norte, Avenida de Horta e Costa, Zona Central, Rua da Praia do Manduco, ZAPE, Taipa, resort hotels and shoppes na zona do Cotai, etc. Os resultados do inquérito revelaram que os feriados do dia 1 de Maio do Interior da China produziram um efeito de estímulo a todo o negócio dos sectores de restauração e comércio a retalho de Macau, e a movimentação de pessoas e o volume de negócios registaram aumentos face aos dias normais. As lojas de determinadas zonas e sectores também afirmaram que o seu volume de transacções teve um crescimento quando comparado com o período homólogo do ano passado. Ademais, verificou-se uma relação de proporcionalidade directa entre a movimentação de pessoas e o volume de negócios das lojas na maioria das zonas durante os referidos feriados.

No que se refere à movimentação de pessoas, 45% das lojas inquiridas (698 lojas) manifestaram haver um aumento a este respeito face aos dias normais e o acréscimo médio foi de 31%. As zonas em que se verificou maior aumento da movimentação de pessoas foram Rua do Cunha na Taipa, Ruínas de São Paulo, Rua de Pedro Nolasco da Silva, Largo do Senado, resort hotels and shoppes na zona do Cotai, Zona de Ferreira de Almeida, Praia Grande e Avenida de Almeida Ribeiro. De entre as lojas inquiridas, 42% indicaram que a movimentação de pessoas nas lojas foi semelhante à nos dias normais, e apenas 13% apontaram para uma redução de movimentação. Em termos gerais, os estabelecimentos comerciais inquiridos tiveram um acréscimo médio de 10% na movimentação de pessoas.

No que concerne ao volume de negócios, 37% das lojas inquiridas (584 lojas) disseram que o seu volume de negócios cresceu em relação aos dias normais, com o acréscimo médio de 27%. As indústrias, cujo volume de negócios aumentou notavelmente, foram as de vestuários e sapatos, produtos cosméticos e de higiene, artigos de couro, produtos electrónicos, joalharia e relógios, alimentos/doces típicos e lembranças, bem como restauração, e a subida máxima foi verificada nos vestuários e sapatos (14%). De entre as lojas inquiridas, 48% registaram um volume de negócios semelhante ao nos dias normais e apenas 15% apontaram para uma redução. Segundo a distribuição por zonas nelas se localizam as lojas com crescimento mais elevado do volume de negócios, estas zonas foram resort hotels and shoppes na zona do Cotai, Rua de Pedro Nolasco da Silva, Largo do Senado, Rua do Cunha na Taipa, Praia Grande, Avenida de Almeida Ribeiro e Zona de Ferreira de Almeida, e a subida máxima foi verificada em resort hotels and shoppes na zona do Cotai que atingiu 23%. Em termos gerais, houve um acréscimo médio de 6% no volume de negócios de estabelecimentos comerciais inquiridos.

Pelo exposto, os feriados do dia 1 de Maio do Interior da China geraram um efeito positivo e impulsionador para os sectores de restauração e comércio a retalho de Macau. De ponto de vista da movimentação de pessoas e do volume de negócios, as lojas situadas em resort hotels and shoppes na zona do Cotai, Rua de Pedro Nolasco da Silva, Largo do Senado, Rua do Cunha na Taipa, Praia Grande, Avenida de Almeida Ribeiro e Zona de Ferreira de Almeida beneficiaram mais dos efeitos dos feriados do dia 1 de Maio. Foi igualmente descoberto, neste inquérito, que a movimentação de pessoas e o volume de negócios das lojas de diversas zonas durante os feriados do dia 1 de Maio se encontraram uma relação de proporcionalidade directa, ou seja, o volume de negócios das zonas em que a movimentação de pessoas aumentou mais do que nos dias normais também subiu.

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