No fim do primeiro trimestre do corrente ano havia 6.463 trabalhadores a tempo completo nos 27 bancos de Macau, ou seja, mais 224 trabalhadores, face ao fim do primeiro trimestre de 2018. Em termos de profissão, existiam 1.790 directores e quadros dirigentes de empresas e 2.073 empregados administrativos, dos quais 639 eram empregados de balcão, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em Março de 2019 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 28.950 Patacas, tendo crescido 8,7% em termos anuais, designadamente, a dos empregados de balcão fixou-se em 16.760 Patacas, mais 1,6%, em relação ao mês homólogo do ano anterior.
No sector bancário existiam 314 postos vagos no fim do primeiro trimestre deste ano, ou seja, menos 100, face ao fim do primeiro trimestre de 2018. Destaca-se que 188 daquelas vagas se destinavam a empregados administrativos, das quais 55 pertenciam a empregados de balcão.
Em termos de requisitos de recrutamento, sabe-se que do total de vagas, 73,6% requeriam experiência profissional, 93,0% exigiam o ensino superior, 95,2% requeriam o domínio do mandarim e 95,5% o do inglês.
No primeiro trimestre deste ano o sector bancário recrutou 212 trabalhadores. A taxa de vagas (4,6%) e a taxa de recrutamento de trabalhadores (3,3%) desceram 1,6 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, enquanto que a taxa de rotatividade de trabalhadores se manteve inalterada. Estes indicadores reflectem uma descida da procura de mão-de-obra no sector bancário durante o trimestre em análise.
Quanto à formação profissional, no sector bancário 6.484 participantes frequentaram cursos de formação profissional fornecidos pela entidade patronal, nomeadamente, cursos organizados pelos bancos, realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos bancos. A maioria dos formandos (89,0%) participou em cursos organizados pelos bancos. O maior número de formandos (71,9%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “direito” (18,2%).