Em 2018 os 5 hospitais de Macau disponibilizavam 1.604 camas de internamento, ou seja, mais 8 face a 2017. Estiveram internados 60.000 doentes (+2,2%, em termos anuais), por um período médio de 7,2 dias (+0,2 dias). A taxa de utilização das camas de internamento (74,4%) cresceu 3,6 pontos percentuais, em termos anuais, devido aos acréscimos quer dos doentes internados quer da duração média do internamento, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Foram atendidos 1.788.000 indivíduos nas consultas externas dos hospitais, mais 5,3%, em relação a 2017. Realça-se que as consultas de “medicina interna” totalizaram 285.000, ou seja 15,9% do total, seguindo-se as de “medicina física e de reabilitação” (247.000) e “cirurgia geral” (197.000), as quais representaram 13,8% e 11,0% do total, respectivamente.
Foram atendidos 465.000 indivíduos nos serviços de urgência, menos 1,7%, em termos anuais. Os serviços de urgência da Península de Macau atenderam 361.000 (-2,2%, face a 2017) e os da Taipa 104.000 (-0,1%), registando-se uma diminuição consecutiva desde há cinco anos (2014). Realizaram-se 111.000 tratamentos de diálise (+11,5%, em relação a 2017), os quais têm vindo a aumentar consecutivamente desde há 9 anos.
Em 2018 havia 687 estabelecimentos a prestar cuidados de saúde primários (incluindo os centros de saúde e os consultórios particulares), ou seja, menos 15 em termos anuais, tendo sido atendidos 3.935.000 indivíduos (-1,9%), dos quais 897.000 em estabelecimentos de saúde do Governo (+5,3%). Destaca-se que diminuíram 2,6% as consultas de “clínica geral” (1.134.000), que representaram 28,8% do total. As consultas de “medicina tradicional chinesa” (1.074.000) e de “estomatologia/odontologia” (275.000), representaram 27,3% e 7,0% do total, respectivamente.
No ano de referência administraram-se 377.000 doses de vacinas nos hospitais e nos estabelecimentos de cuidados de saúde primários (+3,3%, em termos anuais), das quais 161.000 foram vacinas contra a gripe (influenza).
Em 2018 o número de dádivas de sangue totalizou 14.867 (+4,1%, em termos anuais), 3.203 das quais foram realizadas pela primeira vez. Havia 10.764 dadores efectivos de sangue, tendo aumentado 3,6% face a 2017.
De acordo com os dados administrativos de 2018 fornecidos pelos Serviços de Saúde, existiam em Macau 1.754 médicos (+1,4%, face a 2017) e 2.464 enfermeiros (+2,8%). O rácio foi 2,6 médicos por 1.000 habitantes e 3,7 enfermeiros por 1.000 habitantes.