O Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF) estabelece uma plataforma para as empresas expandirem actividades
O “10.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas” (IIICF) terá lugar em Macau de 30 a 31 de Maio. O Fórum, após o desenvolvimento contínuo durante nove edições passadas, veio a tornar-se em um dos certames anuais mais prestigiados a nível internacional do sector. Algumas empresas afirmaram que, em coordenação com a política nacional de desenvolvimento “expansão de negócios no exterior”, as estatísticas publicadas no decorrer do Fórum ajudarão no desenvolvimento das suas vantagens próprias; outras empresas indicaram que, por um lado, o Fórum promove o intercâmbio das entidades do sector, para que estas possam dominar as informações mais recentes da indústria; por outro lado, o seu posicionamento de classe global orientará as empresas na sua expansão de actividades no estrangeiro.
As nove edições do Fórum testemunharam a assinatura de mais de 90 acordos de cooperação, com uma parte deles já implementada. O Sr. Chan, representante de uma empresa que está empenhada em desenvolvimento de construção civil e de materiais em Macau, reconheceu que o IIICF é realmente uma das feiras e exposições mais importantes para a sua empresa. Desde a participação no Fórum, no ano de 2013, a empresa conseguiu dois projectos de construção habitacional em Moçambique, com um total de mais de 35.000 aposentos, e assinou um contrato de cooperação com um fornecedor do grupo de materiais de construção do Interior da China; a par disso, durante o Fórum da edição anterior, foi realizada uma reunião bilateral entre a sua empresa e uma empresa de electricidade de Moçambique, lançando os alicerces para a cooperação no domínio da energia entre as duas partes.
A Sra. Iao é representante de uma empresa no âmbito do investimento de energia e construção, e este ano vai participar no Fórum pela terceira vez. Ela referiu que, no Fórum, se reunirão magnatas do sector e representantes das instituições financeiras internacionais relacionadas com a indústria. Acrescentou que, mediante a participação no Fórum, a própria empresa pode fortificar o intercâmbio com os seus homólogos, enquanto resolve os problemas de financiamento encontrados no processo dos projectos. Adicionalmente, as várias sessões de partilha e de palestras temáticas, organizadas pelo Fórum, irão ajudar as entidades do sector a dominarem as últimas informações e a desenvolverem-se ao ritmo da evolução dos tempos.
Além disso, a Sra. Iao sublinhou que a sua empresa tem-se enraizado no Interior da China e que estabeleceu uma filial em Macau no ano de 2016, visando expandir negócios para o mercado exterior por via da plataforma desta cidade. Por isso, uma participação activa no Fórum é fundamental para a empresa. Durante a edição do ano passado, a empresa conseguiu estabelecer cooperação com universidades de Macau na área da investigação da cidade inteligente; actualmente, estão a efectuar o devido estudo e a empresa candidata-se a patentes.
Empresas manifestam opiniões positivas sobre o desenvolvimento da indústria de finanças verdes de Macau
O Sr. Cheang, representante de uma organização sem fins lucrativos que tem acompanhado o desenvolvimento urbano, disse que, durante a edição do Fórum no ano passado, a sua endidade memorandos de cooperação no que toca a finanças verdes de Macau, com grupos e sociedades de comércio internacional, investidores internacionais, organizações sem fins lucrativos e organismos governamentais de Macau, estando os trabalhos relacionados a proceder ordenadamente. Além disso, confessou que está muito contente por as “Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía” terem incluído o apoio à construção da plataforma de finanças verdes em Macau, acreditando que os respectivos serviços terão um espaço enorme de desenvolvimento no futuro.
Em paralelo, o Sr. Cheang indicou que há sempre um bom número de entidades que vão participar no Fórum, incluindo empresas com uma boa reputação doméstica e internacional, o que faz com que as entidades participantes possam estabelecer melhores comunicações e intercâmbios. Neste momento, as empresas parceiras da sua organização estão empenhadas em impulsionar os trabalhos alusivos ao seguro de risco governamental, à certificação verde da construção de Infraestruturas, a títulos de dívida verdes, etc., e acredita-se que este conjunto de actividades pode fornecer às empresas, que pretendem expandir negócios e participar activamente na construção da Faixa e Rota e da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, melhores serviços de financiamento e administração. Sendo assim, o Sr. Cheang procurará mais oportunidades de negócios na ocasião da realização do 10.º IIICF.
