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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2019


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2019. O âmbito estatístico deste trimestre engloba as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do primeiro trimestre de 2019 laboravam nos “hotéis” 59.516 trabalhadores a tempo completo, registando-se um acréscimo de 4,3%, em relação ao fim do trimestre homólogo de 2018. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 18.180 Patacas, mais 1,5%, em termos anuais. Os “restaurantes e similares” empregavam 26.185 trabalhadores a tempo completo (-2,3%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 10.430 Patacas (+13,4%).

As “indústrias transformadoras” empregavam 8.987 trabalhadores a tempo completo (-7,0%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 12.540 Patacas (+11,4%). Havia na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.095 trabalhadores a tempo completo (-2,4%, em termos anuais), cuja remuneração média se fixou em 31.630 Patacas (-1,3%).

Nos “seguros” laboravam 610 trabalhadores a tempo completo (+8,2%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 29.050 Patacas (+5,8%). Havia nas “actividades de intermediação financeira” 375 trabalhadores a tempo completo (+3,9%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 14.900 Patacas (-3,1%).

As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.518 trabalhadores a tempo completo (+6,8%, em termos anuais) e 897 trabalhadores a tempo completo (+26,9%), respectivamente, cujas remunerações médias foram de 15.550 Patacas (+2,8%) e 15.190 Patacas (+4,5%), respectivamente.

Relativamente ao número de vagas, no fim do primeiro trimestre do corrente ano existiam 2.223 postos vagos nos “restaurantes e similares” e 2.133 nos “hotéis”, tendo-se registado descidas de 71 e 51 vagas, respectivamente, face ao fim do trimestre homólogo do ano passado. Por seu turno, o domínio do inglês foi exigido em 92,3% das vagas dos “seguros”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 68,1% e 51,0% das vagas dos “hotéis”, respectivamente.

Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (4,1%), a taxa de vagas (3,5%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (4,3%) decresceram 1,7; 0,2 e 0,1 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, reflectindo que a procura de recursos humanos neste ramo de actividade económica abrandou. Nos “restaurantes e similares” a taxa de recrutamento de trabalhadores (5,8%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (6,9%) cresceram 0,3 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que os recursos humanos foram relativamente estáveis neste ramo de actividade económica.

Nos ramos de actividade económica inquiridos, durante o primeiro trimestre deste ano 267.982 participantes frequentaram cursos de formação proporcionados pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), tendo aumentado 26,7%, em termos anuais. Refira-se que nos “hotéis” havia 264.011 participantes em cursos de formação e que a maioria destes formandos (56,1%) frequentou cursos de “serviços”, seguindo-se os formandos dos cursos de “comércio e gestão” (37,2%). A maior parte dos formandos dos “hotéis” participou em cursos durante as horas de expediente. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 70% dos formandos da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos próprios estabelecimentos, no entanto, os encargos de formação de apenas 51,8% dos formandos das “creches” foram pagos pelos estabelecimentos.