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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Maio de 2019


Em Maio de 2019 o desempenho dos negócios tanto do ramo da restauração como do ramo do comércio a retalho melhorou face ao mês precedente, graças aos feriados prolongados do dia 1 de Maio do Interior da China e a outros factores. No mês em análise 73% dos proprietários entrevistados da restauração declararam aumentos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção ascendido 8 pontos percentuais, em relação à de Abril. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses (76%), que manifestaram acréscimos homólogos ou estabilizações homólogas no volume de negócios, aumentou acentuadamente 24 pontos percentuais, porém, a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais (74%) baixou 11 pontos percentuais. Por seu turno, a proporção dos proprietários entrevistados da restauração, que declararam diminuições homólogas no volume de negócios, desceu para 27% relativamente à de Abril, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Em relação ao comércio a retalho, 35% dos retalhistas entrevistados manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios de Maio, esta proporção aumentou 7 pontos percentuais, relativamente à do mês anterior. Destaca-se que 80% dos retalhistas de artigos de couro declararam aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção crescido significativamente 40 pontos percentuais, em relação à de Abril e que a proporção dos supermercados (78%) também cresceu, isto é, 22 pontos percentuais. Por seu turno, a proporção dos retalhistas entrevistados, que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, baixou para 43% face à de Abril, salientando-se que a proporção dos retalhistas de vestuário para adultos (40%) diminuiu substancialmente 30 pontos percentuais.

Quanto às expectativas para Junho, os proprietários entrevistados da restauração previram que o comportamento do mercado abrandasse, isto é, 34% dos proprietários entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção ascendido 7 pontos percentuais, face à prevista para Maio. Em termos do tipo de restauração, observou-se que 32% dos proprietários dos restaurantes ocidentais anteviram decréscimos homólogos no volume de negócios para Junho, esta proporção cresceu 21 pontos percentuais, relativamente à prevista para Maio e que a proporção dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (46%), bem como a dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (46%) aumentaram ambas 15 pontos percentuais, em relação às previstas para Maio. Paralelamente, 21% dos proprietários projectaram aumentos homólogos no volume de negócios, esta proporção desceu 3 pontos percentuais, face à prevista para Maio.

Os retalhistas do ramo do comércio a retalho não previram nenhuma mudança significativa nos negócios para o mês de Junho, isto é, 36% dos retalhistas entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção subido 1 ponto percentual, em relação à prevista para Maio. De entre os diferentes retalhistas entrevistados, 70% dos vendedores de automóveis anteviram decréscimos homólogos no volume de negócios para Junho, tendo esta proporção subido 20 pontos percentuais, relativamente à prevista para o mês anterior, porém, a proporção dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (30%) desceu 30 pontos percentuais. Por seu turno, 21% dos retalhistas entrevistados projectaram aumentos homólogos no volume de negócios, esta proporção foi idêntica à prevista para Maio.

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios. Após a rotação de parte das amostras, incluem-se no actual inquérito 186 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 136 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.



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