No segundo trimestre de 2019 a despesa total dos visitantes (excluindo a despesa no jogo) cifrou-se em 15,71 mil milhões de Patacas, ou seja, -4,8%, em termos anuais. A despesa total dos turistas situou-se em 12,28 mil milhões de Patacas, menos 8,1%, em termos anuais, enquanto a dos excursionistas foi de 3,43 mil milhões de Patacas, tendo subido 9,3%, graças principalmente ao aumento significativo de 35,0% do número de excursionistas. No primeiro semestre deste ano a despesa total dos visitantes atingiu 32,64 mil milhões de Patacas, correspondendo a um decréscimo ligeiro de 0,8%, face ao mesmo período de 2018. Realça-se que a despesa total dos turistas se fixou em 25,20 mil milhões de Patacas, menos 3,2%, porém, a dos excursionistas foi de 7,44 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 8,2%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
A despesa per capita dos visitantes registou decréscimos homólogos em três trimestres consecutivos desde o quarto trimestre de 2018. No segundo trimestre do corrente ano a despesa per capita dos visitantes cifrou-se em 1.583 Patacas, isto é, -20,7%, em termos anuais. A despesa per capita dos visitantes do Interior da China (1.796 Patacas) diminuiu 24,1%, em termos anuais, salientando-se que as despesas per capita dos visitantes das províncias de Guangdong e de Fujian desceram 21,8% e 23,3%, respectivamente. Quanto aos visitantes do Interior da China com visto individual, a despesa per capita (2.322 Patacas) baixou 18,5%, em termos anuais. Além disso, as despesas per capita dos visitantes oriundos do Japão (1.641 Patacas), de Hong Kong (946 Patacas) e de Taiwan (1.283 Patacas) também caíram, ou seja, -2,4%, -7,3% e -15,0%, respectivamente, em termos anuais. Porém, as despesas per capita dos visitantes provenientes de Singapura (1.803 Patacas) e da República da Coreia (1.648 Patacas) subiram 5,8% e 16,7%, respectivamente. Quanto aos visitantes de longa distância, as despesas per capita dos visitantes provenientes dos Estados Unidos da América (1.387 Patacas) e do Reino Unido (1.234 Patacas) cresceram em termos anuais, contudo, a despesa per capita dos visitantes da Austrália (1.346 Patacas) diminuiu.
No trimestre em análise a despesa per capita dos turistas foi de 2.585 Patacas, menos 14,2%, em termos anuais, destacando-se que a dos turistas do Interior da China (2.865 Patacas) e a dos turistas de Taiwan (2.594 Patacas) desceram 16,9% e 8,6%, respectivamente. Por seu turno, a despesa per capita dos excursionistas cifrou-se em 663 Patacas, menos 19,1%, em termos anuais, salientando-se que a dos excursionistas do Interior da China (797 Patacas) diminuiu 23,6%.
Quanto ao tipo de despesas, os visitantes despenderam essencialmente em compras (44,8% do total), alojamento (26,3%) e alimentação (20,8%). A despesa per capita dos visitantes em compras foi de 709 Patacas, menos 23,3%, face ao segundo trimestre de 2018, destacando-se que a efectuada em produtos cosméticos/perfumes (237 Patacas) e em alimentos/doces (229 Patacas) desceram 17,5% e 0,7%, respectivamente. Analisando por principal motivo da vinda a Macau, observou-se que a despesa per capita dos visitantes que vieram participar em convenções/exposições (3.926 Patacas) aumentou 2,6%, em termos anuais. Contudo, as despesas per capita dos visitantes que vieram fazer compras (2.161 Patacas) e passar férias (2.191 Patacas) diminuíram 36,9% e 7,6%, respectivamente.
De acordo com os comentários dos visitantes no segundo trimestre de 2019, as proporções de satisfação dos visitantes com: os serviços dos hotéis e similares (89,4%); a higiene ambiental (86,6%); os serviços das lojas (84,1%) e os equipamentos/instalações públicos (83,7%) aumentaram: 0,6; 1,7; 0,7 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente, face ao trimestre anterior. Contudo, a proporção de satisfação dos visitantes com os serviços das agências de viagens (83,3%) desceu 1,0 pontos percentuais. Quanto aos pontos turísticos de Macau, 60,9% dos visitantes consideraram-nos suficientes, tendo diminuído ligeiramente 0,3 pontos percentuais, em termos trimestrais. Além disso, 6,7% dos visitantes consideraram que os serviços dos transportes públicos deveriam ser melhorados, tendo esta proporção descido 0,8 pontos percentuais, face ao primeiro trimestre deste ano.