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Macau não tem uma lista de proibição de entrada


O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, afirmou, hoje (29 de Setembro), que os casos de recusa de entrada no território são uma decisão das autoridades policiais, baseada em critérios objectivos e de análise de factos. O mesmo responsável acrescentou que as autoridades têm a responsabilidade de salvaguardar a segurança, a estabilidade e paz do território, sendo esses pressupostos do desenvolvimento e prosperidade local.

Wong Sio Chak, que falava à comunicação social após o banquete comemorativo do Dia Nacional, reiterou que nunca existiu uma lista com nomes de indivíduos proibidos de entrar no território. E observou que nenhum país ou região do mundo adopta esse tipo de práticas. Já sobre o caso de um ex-deputado do Conselho Legislativo de Hong Kong a quem foi recusada a entrada em Macau, o secretário disse ter tido conhecimento da situação através da comunicação social, pelo que agora irá inteirar-se do sucedido junto do Corpo de Polícia de Segurança Pública. No entanto, insistiu na ideia de que as decisões das autoridades policiais são tomadas após uma análise às informações obtidas.

O secretário também observou que qualquer indivíduo a quem é recusada a entrada em Macau nunca irá admitir que poderia prejudicar a segurança do território. E afincou que as autoridades policiais decidem de acordo com critérios objectivos e análises dos factos. Relativamente aos motivos das recusas, Wong Sio Chak garantiu que não serão revelados, tal como acontece noutros países e regiões do mundo, que quando executam as políticas de imigração também não explicam as razões da proibição.

A par disso, Wong Sio Chak disse que cada cidadão goza do direito de manifestação e de reunião, não sendo a participação em manifestações em Hong Kong um dos critérios para a recusa da entrada no território. E constatou que nem seria possível proibir todos os participantes de virem a Macau. Afastando essa razão para a recusa, o responsável destacou, por outro lado, a estabilidade e a segurança de Macau como pressupostos importantes para o desenvolvimento e prosperidade da região.

Já no que concerne ao sistema de previsão e aviso do fluxo de pessoas, instalado nos postes do sistema de videovigilância nas zonas das Ruínas de S. Paulo e Largo do Leal Senado, o secretário indicou que se encontra ainda em fase experimental e posteriormente será avaliada a sua eficácia. E revelou ainda que, durante os feriados do Dia Nacional, vai aumentar o número de pessoal destacado para as patrulhas, estando tudo a postos.

Por último, Wong Sio Chak frisou que serão realizadas várias actividades este ano em Macau, sendo a salvaguarda da segurança, estabilidade e paz do território da responsabilidade das autoridades policiais, que se esforçam por protegê-las. O secretário considerou ainda o ambiente vivido actualmente em Macau seguro, estável e pacífico.



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