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Resultados do inquérito às agências de viagens referente a 2018


Em 2018 existiam 221 agências de viagens em actividade, isto é, mais 11 do que em 2017. O pessoal ao serviço era composto por 4.530 trabalhadores, observando-se um crescimento ligeiro de 0,7%. As receitas das agências de viagens cifraram-se em 9,17 mil milhões de Patacas, ou seja, +10,4%, em termos anuais e as despesas fixaram-se em 8,75 mil milhões de Patacas, isto é, +10,6%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Os residentes de Macau que viajaram individualmente para o exterior procuraram mais os serviços de agências de viagens, pelo que as receitas das agências de viagens provenientes dos serviços de reservas de quartos atingiram 2,92 mil milhões de Patacas (31,8% do total) e as receitas dos bilhetes de transporte de passageiros alcançaram 1,77 mil milhões de Patacas (19,3%), ou seja, +23,1% e +6,4%, respectivamente, face a 2017. Por seu turno, as receitas oriundas do aluguer de automóveis de turismo com motorista foram de 1,21 mil milhões de Patacas (13,2% do total), ou seja, +21,5%, porém, as receitas das excursões fixaram-se em 2,48 mil milhões de Patacas (27,0%), observando-se um decréscimo ligeiro de 0,4%.

Quanto às despesas das agências de viagens, a maior parte foi efectuada em compras de bens e serviços assim como comissões pagas, cifrando-se em 7,08 mil milhões de Patacas, isto é, +12,0%, face a 2017. Destaca-se que as despesas realizadas em serviços de reservas de quartos (2,77 mil milhões de Patacas) e em bilhetes de transporte de passageiros (1,78 mil milhões de Patacas) subiram 24,4% e 15,0%, respectivamente, enquanto as despesas em excursões (2,09 mil milhões de Patacas) diminuíram 4,5%. As despesas de exploração corresponderam a 847 milhões de Patacas, registando-se um decréscimo ténue de 0,8%, em termos anuais, devido sobretudo às despesas em aluguer de veículos motorizados (387 milhões de Patacas) terem descido 4,9%. Contudo, as despesas em combustíveis (144 milhões de Patacas) e em arrendamento de instalações (77,57 milhões de Patacas) aumentaram 7,6% e 9,8%, respectivamente. As despesas com pessoal foram de 818 milhões de Patacas, mais 11,9%, em termos anuais.

Analisando por dimensão de estabelecimentos, havia 20 agências de viagens que tinham ao serviço 50 ou mais pessoas. As receitas destas agências cifraram-se em 3,13 mil milhões de Patacas (+1,7%, em termos anuais) e eram principalmente provenientes do aluguer de automóveis de turismo com motorista (993 milhões de Patacas) e dos serviços de reservas de quartos (743 milhões de Patacas). Além disso, existiam 12 agências de viagens que tinham ao serviço entre 30 e 49 pessoas. As receitas destas agências situaram-se em 1,10 mil milhões de Patacas (+25,4%, em termos anuais), 56,6% das quais eram receitas dos serviços de reservas de quartos (625 milhões de Patacas).

Havia 79 agências de viagens que tinham ao serviço entre 10 e 29 pessoas. As receitas destas agências cifraram-se em 3,80 mil milhões de Patacas (+12,2%, em termos anuais) e eram principalmente provenientes das excursões (1,50 mil milhões de Patacas) e dos serviços de reservas de quartos (1,12 mil milhões de Patacas). Por seu turno, existiam 110 agências de viagens que tinham ao serviço menos de 10 pessoas. As receitas destas agências fixaram-se em 1,13 mil milhões de Patacas (+17,8%, em termos anuais) e eram sobretudo oriundas dos serviços de reservas de quartos (432 milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (350 milhões de Patacas).

O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 1,24 mil milhões de Patacas, isto é, +10,0%, relativamente a 2017. O excedente bruto situou-se em 423 milhões de Patacas, crescendo 6,4%, em termos anuais, porém, a proporção do excedente bruto (4,6%) diminuiu ligeiramente 0,2 pontos percentuais, indicando que neste sector a capacidade de transformar as receitas em excedente bruto enfraqueceu ligeiramente face a 2017. A formação bruta de capital fixo cifrou-se em 196 milhões de Patacas, subindo substancialmente 222,6%, em termos anuais, devido a algumas agências de viagens terem adquirido veículos motorizados, lojas e lugares de estacionamento em 2018.



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