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Foram hoje inauguradas a 24.ª Feira Internacional de Macau e a Exposição de Produtos e Serviços do Países de Língua Portuguesa (Macau) 2019 Aproveitando o “indicador de vento” do desenvolvimento nacional para construir uma plataforma de emparelhamento eficaz

A 24.ª Feira Internacional de Macau (24.ª MIF) foi hoje inaugurada

A 24.ª Feira Internacional de Macau (24.ª MIF) e a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau) 2019 (2019PLPEX) foram inauguradas hoje, dia 17 de Outubro, no The Venetian Macao, contando com a presença dos convidados de honra, como o Doutor Chui Sai On, Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Comerciantes oriundos de todo o mundo reúnem-se em Macau para explorar em conjunto oportunidades de negócio.

Na cerimónia de abertura, o Secretário para a Economia e Finanças do Governo da RAEM, Dr. Leong Vai Tac, apontou no seu discurso que o ano corrente coincide com o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China e o 20.º aniversário do retorno de Macau à pátria, altura em que mais oportunidades de desenvolvimento estão à nossa espera. As Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, publicadas no início deste ano, chegaram a encarregar Macau da construção de “Um Centro, Uma Plataforma, Uma Base” (O Centro Mundial de Turismo e Lazer, a Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e a Base de Intercâmbio e Cooperação que, tendo a cultura chinesa como a cultura predominante, promova a coexistência de diversas culturas), tendo ainda definido Macau como uma das quatro cidades principais na construção da Grande Baía, bem como um dos motores essenciais no desenvolvimento regional. Além de dar maior força motivadora para acelerar o desenvolvimento da diversificação adequada da economia, as Linhas Gerais também trazem a Macau desafios. Para o efeito, Macau irá potenciar melhor as suas vantagens, decorrentes do contacto estreito com os países lusófonos, os países do Sudeste Asiático e os da União Europeia. Em conjugação com o conceito de “+Macau” e tendo a língua e a cultura como laços, a cooperação económica e comercial como tema, o emparelhamento industrial e os serviços profissionais como suporte e o desenvolvimento comum como meta, Macau poderá servir as diversas cidades da Grande Baía na sua abertura ao exterior com boa qualidade, explorando, nomeadamente, os mercados dos países lusófonos, os mercados ao longo da “Faixa e Rota” e outros mercados internacionais. Irá continuar empenhado em elevar o nível dos serviços de convenções e exposições e a sua competitividade internacional, maximizar os efeitos sinergéticos e orientadores do sector das convenções e exposições, no sentido de fornecer às empresas e instituições de promoção do comércio locais e do exterior uma plataforma de emparelhamento eficaz e facilitar o desenvolvimento da diversificação adequada da economia local e o desempenho das suas funções de plataforma.

No primeiro dia da MIF, tiveram lugar a 9.ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, Macau e dos Países de Língua Portuguesa e o Fórum de Cooperação Jiangsu–Macau–Cabo Verde, tendo como entidade organizadora o Governo Popular da Província de Jiangsu e entidades especiais de cooperação a Agência de Promoção de Investimento e Exportações de Cabo Verde e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). Teve também lugar a cerimónia de assinatura de acordos. Paralelamente, uma série de actividades foi realizada, tais como o Workshop de Promoção dos Produtos do Macao Ideas; a Sessão de Intercâmbio Económico e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa, Fujian e Macau; a Conferência de Promoção da Cooperação Zhuhai–Macau — Concretizar o Desenvolvimento Integrado de Zhuhai e Macau e Reunir Forças para uma Situação de Benefícios Mútuos; a Cerimónia de Abertura do “Festival de Moda de Macau 2019”; o Desfile de Moda da Iniciativa “Uma Faixa Uma Rota”; entre outras.

A área de exposição da presente edição da MIF atinge cerca de 24 mil metros quadrados e conta com quase 1.500standsde exposição, bem como com o Pavilhão Temático de Cabo Verde e o Pavilhão Temático da Província de Jiangsu, instalados respectivamente pelo País Parceiro e pela Província Parceira deste ano. Foram criados, pela primeira vez, a Zona de Inovação Científica e Tecnológica, a Zona de Exposição do Novo Modelo de Venda a Retalho Transfronteiriça e o Pavilhão de Produtos Brasileiros. Além disso, a MIF continua a ter pavilhões temáticos de comércio e economia das províncias e cidades do Interior da China e dos países e regiões estrangeiros, assim como zonas de exposição temáticas. Os conteúdos da exposição abrangem o ambiente e projectos de investimentos, nacionais e estrangeiros, assim como o sector financeiro com características próprias, produtos alimentares e vinhos, indústrias culturais e criativas, tecnologias inteligentes, design de moda, cuidados de saúde, comércio electrónico, etc., sendo exibidos e vendidos ainda produtos de pequenas e médias empresas. O primeiro dia da MIF testemunhou numerosos intercâmbios e negociações entre os expositores e comerciantes.

A presente edição da PLPEX, por sua vez, ocupa uma área de cerca de 6 mil metros quadrados, e há aproximadamente 250standsde exposição. Foi criada no recinto, pela primeira vez, a Zona de Exibição dos Trabalhos da Plataforma de Cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, no sentido de apresentar o papel de Macau enquanto plataforma e ponte na promoção da cooperação entre os dois lados. Foram também realizados, neste primeiro dia, a Sessão de Bolsa de Contactos Alusiva a Vinhos e Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa da 2019PLPEX, a Conferência de Promoção do “Pavilhão de Mercadorias de Macau e de Países de Língua Portuguesa, várias actuações culturais dos países lusófonos e o Desfile de Moda PLP,criando-se um ambiente com características lusófonas ricas e diversificadas.

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