Os expositores alcançaram resultados satisfatórios durante a MIF e a PLPEX
Encerraram hoje (19 de Outubro) a 24.ª Feira Internacional de Macau (24.ª MIF) e a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau) 2019 (2019PLPEX). Os participantes reconheceram o papel da plataforma dos dois eventos e estão satisfeitos com os resultados obtidos.
O Sr. Deng, expositor do pavilhão de Qinghai, participou pela primeira vez na exposição na expectativa de levar os produtos químicos e fertilizantes da sua empresa ao mercado brasileiro, através das vantagens da plataforma sino-lusófona de Macau, abrindo assim a porta de cooperação com o Brasil. No final, o expositor concluiu a sua participação com resultados satisfatórios.
A Sra. Guan, expositora oriunda da Grande Baía e representante de uma empresa de fabricação e comercialização de azulejos em Foshan, disse que se trata da primeira vez que participou na MIF e afirmou marcar a sua presença no próximo ano com maior área de stand para aumentar a eficácia, dado que foram conseguidos mais frutos do que o esperado esta vez. O Sr. Du, responsável de uma empresa de Guangzhou do sector de restauração, apontou que já chegou a acordos preliminares de cooperação com várias agências de viagem e distribuidores para serem seus fornecedores futuros de alimentos e matérias-primas, e segundo o Sr. Lai, expositor de Shenzhen da Zona de Inovação Científica e Tecnológica, a sua empresa da tecnologia inteligente estabeleceu contactos com comerciantes oriundos da Malásia e da África na sessão de bolsas de contactos com sucesso.
A presente edição da MIF continua a ter a Zona de Exposição do Distrito de Congjiang da Província de Guizhou no recinto, em resposta aos trabalhos de ajuda de combate à pobreza neste Distrito desenvolvidos pelo Governo da RAEM. O Sr. Chen, expositor de Congjiang, disse que tinha alcançado um acordo com um comprador de Macau, no sentido de produzir água engarrafada e que o primeiro lote de produtos já foi exportado para Macau. O expositor acrescentou que, durante o decorrer da exposição, teve oportunidades de negociar com diversos compradores locais, graças aos serviços de bolsa de contactos e negociações fornecidos pela organização, e tem confiança em estabelecer a cooperação no futuro.
A Sra. Wong, expositora do Pavilhão das Pequenas e Médias Empresas de Macau, elogiou as sessões de bolsa de contactos do evento pelos resultados significativos que lhe trouxeram, durante as quais obteve um acordo inicial com um hotel de grande dimensão de Macau, tornando-se numa candidata a fornecedora de chinelos. O Sr. Wan, um outro expositor, por sua vez, obteve um feedback positivo nas bolsas de contactos com um expositor português de venda de orelha de porco e um vendedor brasileiro de sumo, além de confirmar intenções preliminares de cooperação com expositores que comercializam doces canadenses e frutas secas turcas.
Quando questionados sobre os ganhos da participação, diversos expositores da PLPEX deram respostas positivas. O Sr. Patrick Fortunato Macauley Oliveira, representante de uma empresa de Cabo Verde, está convicto de que a sua empresa pode expandir o mercado do Interior da China no futuro, através da plataforma da PLPEX, bem como popularizar o turismo da África na região asiática, pelo facto de que muitos hotéis e agência de turismo vieram a conhecer as suas actividades de negócio. De acordo com o Sr. Jael Alves Monteiro, responsável de uma outra empresa cabo-verdiana, dois fornecedores do Interior da China visitaram o stand da sua empresa, com mostras de pano e folhetos de informação, para procederem à negociação com ele. E o Sr. Claudio Orlando Franchin, empresário brasileiro, indicou ter recebido visitas de muitas empresas de Macau, do Interior da China e de Portugal, das indústrias de alimentos, serviços jurídicos e de investimento, e assim conheceu novos clientes e fornecedores.
Realizou-se também neste ano a Sessão Especial de Bolsa de Contactos para Promoção da Modernização Industrial de Macau. A Sra. Cristina Figueiredo, responsável de uma empresa local de produção de alimentos, relevou que a sua empresa planeia desenvolver o negócio de venda por grosso e obter certificações relevantes para um melhor desenvolvimento sustentável da empresa. Foi através desta sessão que tomou conhecimento de que as entidades do governo oferecem auxílio na obtenção das certificações ISO e de licença de empresas. A Sra. Chan, fabricadora de bebidas de Macau, afirmou que a entrada de produtos em centros comerciais ou supermercados está sujeita à certificação ISO e à Certificação de Qualidade de Produtos de Macau. Por esse motivo, participou nessa sessão e aproveitou-a para conhecer presencialmente as condições de candidatura. Acabou por saber que estão disponíveis serviços de acompanhamento oferecidos pelos serviços públicos relevantes para ajudarem as empresas em cada passo do requerimento, o que aumenta definitivamente a confiança das PME na candidatura a certificações. A Sra. Si, responsável de uma empresa de produção de alimentos de cuidados de saúde, disse que veio participar nesta actividade pelo facto de que a sua empresa pretende expandir os mercados do Interior da China e do Sudeste Asiático, e que o seu objectivo principal é consultar os assuntos relativos à certificação de segurança alimentar como ISO. Durante o período de consultoria, os funcionários dos organismos em causa esclareceram com paciência os requisitos e o procedimento de candidatura a certificações, ofereceram formulários e recomendaram às empresas participantes que façam a inscrição em cursos adequados para os seus empregados, de maneira a elevar a possibilidade de obtenção de certificações.
Os comerciantes exploraram o ambiente económico da Grande Baía durante as visitas guiadas
A par disso, os comerciantes nacionais e estrangeiros, incluindo os oriundos dos países lusófonos, assim como as empresas de Macau, foram convidados a participar numa visita de estudo a cidades da Grande Baía como Zhuhai e Foshan, e numa excursão guiada à economia comunitária de Macau. As visitas foram levadas a cabo pela entidade organizadora do evento, visando por um lado fomentar o desenvolvimento económico dos bairros comunitários de Macau e por outro lado, dar a conhecer às empresas dos países lusófonos, as políticas e oportunidades de desenvolvimento da Grande Baía na sua visita a associações comerciais e aos seus homólogos da referida Região, bem como aos projectos-chave in loco.
