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Empresas de Macau esperam explorar oportunidades de negócio através da participação na 2ª Exposição Internacional de Importações da China (CIIE)

Foto de grupo da delegação empresarial de Macau

A Exposição Internacional de Importações da China (CIIE) foi reconhecida pela sua eficácia em ajudar as empresas a alargar as oportunidades de negócio por expositores que participaram pela segunda vez. As empresas que participaram pela primeira vez, por sua vez, esperam ser pioneiras em levar para fora produtos fabricados em Macau e a cultura de restauração local com características próprias.

Uma delegação empresarial de Macau, composta por mais de 100 pessoas, terminou hoje (dia 7) a visita à 2ª Exposição Internacional de Importações da China (CIIE) e regressou a Macau. Além de visitar a Exposição e participar num fórum sob o tema “Reforma da Organização Mundial do Comércio e Tratado de Livre Comércio: Escolha de Percurso e Perspectiva”, no Fórum de Cooperação de Investimento de Macau – Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e na Sessão de Promoção da Cooperação Económica e Comercial da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e de Intercâmbio sobre o Desenvolvimento da Cooperação Económica e Comercial em Baía, durante quatro dias consecutivos, a delegação também marcou presença na cerimónia de inauguração do Centro de Exposição e Venda de Bebidas Alcoólicas e Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa, aberto por uma associação comercial de Macau em Xangai, tendo ainda vicitado o Pavilhão de Mercadorias de Macau e de Países de Língua Portuguesa e a Cidade da Ciência Zhang Jiang de Xangai.

O IPIM estabeleceu na Zona de Exposição de Produtos Alimentares e Agrícolas e na Zona de Exposição de Comércio de Serviços, o “Pavilhão de Produtos Alimentares e Bebidas de Macau e dos PLP” e o “Pavilhão de Serviços Profissionais para o Mercado dos PLP”, respectivamente, que contaram com a participação de 42 empresas locais, envolvidas na fabricação de produtos em Macau e de produtos alimentares e bebidas dos países lusófonos com canais de distribuição em Macau, bem como nos serviços de contabilidade e tradução.No decorrer da exposição foram ainda realizadas actividades de degustação e bolsas de contactos. A Sra. Lo, representante de um agente de alimentos e bebidas dos Países de Língua Portuguesa, referiu que, apesar de ser a primeira vez que participou nesta grande exposição, já teve vontade de vir no ano passado, mas não conseguiu por questões de agenda. A responsável soube que os seus homólogos regressaram da primeira edição da CIIE a Macau com vários contratos assinados e, por esse motivo, impulsionou activamente os trabalhos preparatórios para a participação este ano. Trouxe ao seu stand produtos como bebidas alcoólicas dos PLP e latas de sardinha na expectativa de encontrar agentes regionais para lhe ajudar a expandir o mercado do Interior da China. Segundo Lo, o número de visitantes nos primeiros dias foi maior do que o esperado.

O Sr. Chan, representante de um fabricante de molho de caril e petiscos característicos que também esteve ausente na primeira edição do evento, mencionou que o seu negócio actual tem como destino a província de Guangdong e que deseja expandir o mercado no Interior da China como fornecedor de matéria-prima como molhos para proprietários de redes de restaurantes. Além disso, os molhos embalados de oferta estão previstos entrarem em supermercados de grande dimensão e centros comerciais, e Chan tem como objectivo divulgar os produtos fabricados em Macau e fazer os mesmos de lembrançascaracterísticas locais. Para além disso, o Sr. Chan manifestou a intensão de ser pioneiro em popularizar a cultura de caril no Interior da China. Nos primeiros dias, já obteve contactos com várias empresas do sector de Xangai e o seu stand poderá receber mais visitas ao longo de actividades de degustação no recinto.

O Sr. Yip, representante de um agente de alimentos e bebidas dos PLP, afirmou que a participação na CIIE no ano passado lhe trouxe mudanças notáveis. O número de caixas de vinho do Porto exportadas para o Interior da China aumentou 5 vezes, de cerca de 1.000 caixas para mais de 5.000. E esta tendência permanece até este ano. O volume de exportação nos primeiros três trimestres já ultrapassou 6.000 caixas, um aumento de mais de 20%, face ao ano anterior. Daí se vê a influência da CIIE como plataforma, em termos de aumento do reconhecimento de produtos oriundos do mundo lusófono.

A Sra. Chong, representante de um outro agente da mesma indústria do Sr. Yip, também conseguiu resultados superiores ao esperado com a participação no ano passado, durante a qual tomou consciência do potencial do mercado do Interior da China. Por isso, decidiu participar de novo na CIIE e mandar mais produtos para serem exibidos no stand, de 2 caixas a 80 caixas, com base na experiência do ano passado, para aproveitar as actividades de degustação para explorar oportunidades de negócio. Segundo a responsável, houve um aumento significativo em relação ao fluxo de pessoas nos dois primeiros dias. Também foram melhorados diversos aspectos, como a organização de bolsas de contactos, apoio ao transporte, disposição dos funcionários no recinto. Assim, o efeito desta edição será certamente maior. Já recebeu a visita de participantes oriundos de Henan, Xangai, Cantão e outras província e cidades do Interior da China nos primeiros dois dias.

O Sr. Wong que opera um estabelecimento de fabrico de massa, por seu turno, confessou que a participação anterior se trata de um “test run” e nunca tinha pensado que pudesse alcançar qualquer resultado extraordinário. Mas foi surpreendido: estabeleceu cooperação com uma plataforma de comércio electrónico de grande escala do Interior da China e expandiu a oficina de fábrica para atender as necessidades. Tudo isto reforçou a sua confiança e determinação na participação este ano. Os produtos exibidos na presente edição incluem os de massa e molho vencedores de duas medalhas de ouro e uma de prata na Monde Selection deste ano, conhecida como “Óscar de Produtos Alimentares”. O participante veio a Xangai com a intenção de procurar parceiras online e offline no sentido de ampliar as reders de distribuição de produtos. No que diz respeito a parceiras offline, já estabeleceu relação de cooperação com um grupo empresarial e entrou num porto de comércio de mercadorias de grande dimensão em Xangai.

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