O Conselho de Consumidores (CC) lançou a nova edição da revista “O Consumidor”, em que publicou o relatório do teste comparativo de máscaras faciais em Macau e Zhuhai alertando os consumidores para consultar a etiqueta na compra desse produto.
Máscaras faciais baratas mas com boa relação preço-desempenho
No teste realizado pelo CC e pelo seu homólogo de Shenzhen, foram incluídas 20 máscaras faciais com efeito hidratante das marcas chinesas e estrangeiras, às quais foram avaliados 117 itens de segurança e indicadores sensoriais, com base nas normas chinesas, nos padrões da União Europeia e de Shenzhen. Os itens de segurança abrangem 6 microorganismos, 81 glicocorticóides, 26 perfumes alergénicos e 3 conservantes, enquanto no que diz respeito ao desempenho sensorial os consumidores avaliaram as máscaras em termos do corte do tecido de máscara, da adaptação, da quantidade de essência contida no tecido, do grau de hidratação e da sensação após a aplicação, após terem utilizado as mesmas por 6 semanas consecutivas. O relatório do teste mostrou que várias máscaras faciais com preço rondado entre 3 e 6 patacas por unidade tiveram um desempenho geral semelhante ao das máscaras que custam entre 30 e mais de 40, o que significa que não há uma relação de equivalência entre o preço e a qualidade.
Descobriu-se ainda que 2 amostras continham substâncias proibidas pelos padrões da União Europeia ou de Shenzhen, conforme a lista de ingredientes constante do seu rótulo.
Cuidados com a lista de ingredientes
O relatório indica que a lista de ingredientes pode ajudar a verificar as funções das máscaras faciais e identificar as substâncias alergénicas que contêm. Na revista “O Consumidor” n.º 315 podem-se consultar o relatório e as opiniões profissionais sobre a escolha e o uso das máscaras faciais, tais como a recomendação da lavagem do rosto após a aplicação da máscara facial por conter conservantes.
A nova edição da revista “O Consumidor” publicou ainda as notícias sobre as actividades recentes do CC, como a Câmara de Turismo da China veio a Macau inspeccionar as Lojas Certificadas no quadro do protocolo assinado entre ela e o CC, reconhecendo que o sistema do símbolo de qualidade de Loja Certificada pode proteger os direitos dos turistas com um mecanismo de avaliação sistematizado e manifestando o interesse em criar uma página electrónica de Lojas Certificadas com vista a incentivar os cidadãos do Interior da China a fazer consumo nas mesmas durante a estadia em Macau.
Na sessão de “Dicas de consumo” foi publicado um texto sobre os assuntos importantes com que se deve ter maiores cuidados na cessão da posição contratual do comprador de edifícios em construção.
Os cidadãos interessados agora podem obter a revista “O Consumidor” n.º 315 na sede do CC, sita no Edifício Clementina Ho, Av. Horta e Costa n.º 26, no posto de atendimento ao público do CC situado na Rua Nova da Areia Preta, Centro de Serviços da RAEM, 1.º andar, Zona M, no Centro de Informações ao Público situado na Rua do Campo, Vicky Plaza, nas bibliotecas que funcionam sob a tutela do Instituto Cultural, na Sala de Leitura da Associação Comercial de Macau ("Biblioteca Octogonal") e na Plaza Cultural Macau, bem como podem visualizar os referidos conteúdos na página electrónica do CC (www.consumer.gov.mo) e na sua conta de WeChat.