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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 3º trimestre de 2019


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao terceiro trimestre de 2019. O âmbito estatístico deste trimestre engloba as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do terceiro trimestre de 2019 laboravam nos “hotéis” 60.614 trabalhadores a tempo completo, registando-se um acréscimo de 4,0%, em relação ao fim do trimestre homólogo de 2018. Em Setembro deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 18.590 Patacas, mais 3,0%, em termos anuais. Os “restaurantes e similares” empregavam 26.154 trabalhadores a tempo completo (+3,0%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 9.830 Patacas (+0,4%).

As “indústrias transformadoras” empregavam 9.130 trabalhadores a tempo completo (-4,3%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 12.620 Patacas (+7,4%). Havia na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.096 trabalhadores a tempo completo (-2,0%, em termos anuais), cuja remuneração média se fixou em 31.700 Patacas (-1,5%).

Nos “seguros” laboravam 615 trabalhadores a tempo completo (+3,5%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 29.370 Patacas (+6,5%). Havia nas “actividades de intermediação financeira” 369 trabalhadores a tempo completo (-10,4%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 15.000 Patacas (+1,6%).

Nas “creches” laboravam 1.559 trabalhadores a tempo completo (+5,8%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 15.940 Patacas (+4,0%). Havia nos “serviços de idosos” 970 trabalhadores a tempo completo (+19,8%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 15.310 Patacas (-1,9%).

Relativamente ao número de vagas, no fim do terceiro trimestre do corrente ano existiam 1.844 vagas nos “restaurantes e similares”, 1.395 nos “hotéis” e 659 nas “indústrias transformadoras”, tendo caído 475, 1.041 e 226, respectivamente, em termos anuais. Por seu turno, o domínio do inglês foi exigido em 95,8% das vagas dos “seguros”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 70,8% e 49,6% das vagas dos “hotéis”, respectivamente.

Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (5,0%), a taxa de rotatividade de trabalhadores (3,6%) e a taxa de vagas (2,2%) decresceram 1,4; 1,6 e 1,8 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que a procura de recursos humanos neste ramo de actividade económica abrandou. Nos “restaurantes e similares” a taxa de recrutamento de trabalhadores (8,6%) cresceu 2,7 pontos percentuais, em termos anuais, porém, a taxa de vagas (6,6%) desceu 1,8 pontos percentuais. Estes indicadores reflectem que foram preenchidas algumas vagas neste ramo de actividade económica.

Nos ramos de actividade económica inquiridos, durante o terceiro trimestre deste ano 337.233 participantes frequentaram cursos de formação proporcionados pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), tendo aumentado 39,8%, em termos anuais. Refira-se que nos “hotéis” havia 332.167 participantes em cursos de formação e que a maioria destes formandos (51,9%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “serviços” (40,0%). A maior parte dos formandos dos “hotéis” participou em cursos durante as horas de expediente. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 90% dos formandos dos “hotéis”, dos “seguros” e das “actividades de intermediação financeira” foram pagos pelos próprios estabelecimentos, no entanto, os encargos de formação de apenas 58,3% dos formandos das “indústrias transformadoras” foram pagos pelos estabelecimentos.



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