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A vida da população de Macau é uma prioridade

Chefe do Executivo do V Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng, no primeiro dia de trabalho, na Sede do Governo.

O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, chegou, hoje (26 de Dezembro) pelas 09h00, à Sede do Governo para dar início ao primeiro dia de trabalho do V Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), e afirmou que o intercâmbio entre a China interior e Macau e a vida da população são prioridades do novo governo e explicou que para o novo posto fronteiriço da Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha) entrar em funcionamento é necessário proceder a elaboração legislativa por parte de Macau, cuja conclusão será o mais rápido possível.

Ao falar à comunicação social, Ho Iat Seng revelou que vai dar primazia à realização de reuniões com os secretários, com o objectivo de definir as prioridades de cada uma das tutelas. Garantiu realizar, no futuro, mais reuniões com os secretários, tarefa primordial que é necessário reforçar. Relativamente ao relatório das linhas de acção governativa para o próximo ano, adiantou que as secretarias e direcções de serviços vão rever os trabalhos em mão ainda por concluir e apresentarem projectos que podem ser concretizados no próximo ano, seguindo-se a compilação dos respectivos conteúdos, a fim de se elaborar o relatório das linhas de acção governativa.

No que diz respeito ao intercâmbio entre a China interior e Macau, Ho Iat Seng referiu ter visitado, há dias com uma delegação oficial, Cantão e Zhuhai, tendo-se tratado de uma visita de cortesia, durante a qual reuniu-se com os dirigentes do comité e governo provincial de Guangdong para apresentar a nova equipa governativa, sendo uma oportunidade para ambas as partes se conhecerem.

Adiantou que, durante esta visita, também se deslocou ao local escolhido para o projecto do «Novo Bairro de Macau» na Ilha de Hengqin, salientando o volume de trabalho já desenvolvido pela Macau Renovação Urbana, S.A. Anunciou que parte desse trabalho será divulgado, brevemente, ao público, no entanto ainda é necessário coordenar com a China interior alguns pormenores sobre o terreno, assim que estes forem aprovados poder-se-á arrancar com a obra.

Quanto à data de entrada em funcionamento do novo posto fronteiriço de Hengqin, Ho Iat Seng disse que, apesar de da Assembleia Popular Nacional (APN) já ter delegado poderes de jurisdição à Região Administrativa Especial de Macau sobre o posto fronteiriço de Hengqin (posto de Macau e áreas adjacentes), é necessário ainda se proceder à elaboração de leis locais para que os serviços competentes da RAEM as possam aplicar àquele posto fronteiriço. Prometeu entregar, o mais rápido possível, a proposta de lei à Assembleia Legislativa (AL), considerando que esta será relativamente simples e acredita que a apreciação e a aprovação pela AL não serão morosas.

Lembrou que o Conselho Executivo já realizou a primeira reunião no dia 20 de Dezembro, mas por motivos de agenda apertada no dia, apenas houve tempo para os membros do Conselho Executivo se apresentarem entre eles e conhecerem o discurso do Presidente Xi Jinping proferido naquela manhã, durante um encontro que se realizou por volta do meio-dia. Revelou ir, entretanto, confirmar com o Conselho Executivo o respectivo regimento e o sistema de porta-voz daquele organismo.

Quanto à criação do Gabinete para o Planeamento da Supervisão dos Activos Públicos da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng explicou que, enquanto presidente da AL ao longo de vários anos, ouviu sempre os deputados defenderem a necessidade de supervisão do investimento de capital público. Salientou que o investimento de capital público envolve muito erário público quer em entidades e empresas em Macau e na China interior, havendo a necessidade de se criar um organismo responsável pela supervisão e planeamento, no sentido de uniformizar o funcionamento deste tipo de entidades e empresas e criar requisitos e critérios iguais para os fundos que possuem autonomia administrativa e financeira. Acrescentou ter também exigido a todos os serviços públicos uma maior atenção quanto às despesas públicas.

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