O Secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, acompanhado pelos dirigentes dos serviços da sua tutela e pelo pessoal do seu Gabinete, efectuou, no dia 6 do corrente mês, uma visita à Associação Comercial de Macau (ACM) e ouviu as opiniões da mesma, admitindo trabalhar com maior empenho na optimização do ambiente de negócios e no apoio às micro, pequenas e médias empresas no desenvolvimento das suas actividades.
O presidente da ACM, Ma Iao Lai,o Presidente da Direcção da ACM, Kou Hoi In, e vários membros da Direcção e do Conselho Fiscal da mesma organização, manifestaram-se satisfeitos com a visita daquele governante e da sua comitiva, tendo ambas as partes procedido à comunicação e à troca de opiniões sobre vários tópicos, nomeadamente o apoio às micro, pequenas e médias empresas, o ambiente de negócios, as relações entre os trabalhadores e empregadores, os recursos humanos, entre outros. As duas partes afirmaram que continuarão a manter laços estreitos e a trabalhar juntos para resolver, da melhor forma, os problemas.
O Secretário sublinhou que a ACM tem desempenhado um papel importante na promoção do desenvolvimento económico de Macau. Desde 2015, a ACM tem organizado sucessivamente as actividades do "Plano de Aquisição de Bens e Serviços junto das PME Locais", em conjunto com as seis empresas integradas de turismo e lazer de Macau, ajudando a promover a política do impulsionamento do desenvolvimento de outras indústrias pelo sector do jogo. Futuramente, o Governo da RAEM continuará a reforçar o seu apoio às micro, pequenas e médias empresas, mantendo-se comunicação e cooperação com as organizações do sector empresarial.
O mesmo governante enfatizou que a área da Economia e Finanças vai implementar o lema governativo definido pelo Chefe do Executivo, impulsionando a reforma e a inovação e dando importância à opinião pública para elaborar políticas mais próximas da situação social. Agradeceu ainda àquela Associação por ter apresentado opiniões valiosas, prometendo tomar essas opiniões como um factor importante para a governança.
Ele indicou ainda que o Governo da RAEM vai prestar muita atenção às variações verificadas na conjuntura económica externa, executando bem os trabalhos de prevenção e preparativos, instando os serviços competentes a acompanhar de perto a situação económica no exterior e suas eventuais implicações sobre as micro, pequenas e médias empresas, especialmente em termos da aquisição de liquidez e do financiamento de capital, com vista a fornecer um apoio adequado.
Ao mesmo tempo, o Secretário defendeu a conjugação de esforços para optimizar o ambiente de negócios, fomentar o aperfeiçoamento do regime jurídico, coordenar as relações entre as partes patronal, laboral e governamental, assim como melhorar a alocação de recursos humanos. Admitiu procurar disponibilizar boas condições ao sector industrial e comercial de Macau, promovendo o desenvolvimento diversificado das indústrias e sua integração nos projectos da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, a fim de dinamizar o desenvolvimento sustentável da economia local.
O presidente da ACM, Ma Iao Lai,realçou, durante o encontro, que a economia de Macau começou a abrandar desde Setembro de 2019, tendo os respectivos impactos a sentir-se, a diferentes níveis, particularmente nos sectores do jogo, do turismo e do comércio a retalho. Estima-se que esta situação vá manter-se por algum tempo. Neste contexto, a ACM vai apoiar activamente o Governo da RAEM na execução das acções governativas de acordo com a lei, ultrapassando conjuntamente as dificuldades, especialmente em articulação com as medidas do Governo para estabilizar a economia e o emprego, no intuito de reforçar a confiança dos investidores e dos empresários e assegurar uma tendência da evolução económica em estado estável e positivo.
Durante o encontro, o Presidente Ma Iao Lai, o Presidente da Direcção, Kou Hoi In e os demais responsáveis da ACM apresentaram opiniões e sugestões em torno dos diversos temas, incluindo a prestação de apoio às micro, pequenas e médias empresas em prol da dinamização da economia; a revisão e alteração à Lei das relações de trabalho em todas as vertentes, para que seja permitida à realização de negociação entre as partes patronal e laboral e ao estabelecimento de um mecanismo de comunicação entre as duas partes; a falta de condutores encarregados também dos trabalhos de entrega de mercadorias, devido à escassez de mão-de-obra em Macau, o que tem afectado as actividades operadas pelas empresas de pequena e média dimensão, assim como a aceleração do processo legislativo do Regime de trabalho a tempo parcial. Atendendo ao facto de todos os contractos de jogo vão terminar em 2022, e na perspectiva de esta indústria predominante poder impulsionar o desenvolvimento de outras actividades sectoriais em coordenação com a mesma, fizeram votos de as operadoras de jogo continuarem a fazer aquisições de bens e serviços junto das pequenas e médias empresas, incentivando deste modo o reforço do desenvolvimento qualitativo dessas empresas. Além disso, sugeriram-se também à admissão da participação dos trabalhadores não residentes em determinadas acções de formação profissional, como forma de apoio às referidas empresas na elevação da qualidade dos serviços prestados e no fortalecimento da sua capacidade operacional.
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