O Secretário Lei Wai Nong visita a AIM para auscultação de opiniões sobre a governança.
O Secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, acompanhado pelos dirigentes dos serviços da sua tutela e pelo pessoal do seu Gabinete, efectuou, recentemente, uma visita à Associação Industrial de Macau (AIM) para auscultação de opiniões. O mesmo governante sublinhou que o Governo da RAEM atribui grande importância ao desenvolvimento industrial e se empenha em prestar apoio ao respectivo sector, no sentido de fomentar a reconversão e valorização do mesmo e impulsionar o desenvolvimento da diversificação adequada da economia.
O presidente da AIM, Chui Yuk Lum,os presidente e vice-presidente da Direcção, Fong Son Kin e Wong Sai Man, respectivamente, bem como vários membros da Direcção e do Conselho Fiscal da mesma organização, manifestaram-se satisfeitos com a visita do Secretário e da sua comitiva.
As duas partes trocaram opiniões sobre vários tópicos, nomeadamente a orientação geral para o desenvolvimento das indústrias locais, os recursos humanos, a integração de Macau na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, entre outros, admitindo que a visita de hoje teve efeitos interactivos para aprofundar o entendimento mútuo e prometendo continuar a manter uma comunicação estreita para promover melhor o trabalho no futuro.
O Secretário sublinhou que a AIM, ao longo dos últimos sessenta anos após a sua criação, com um papel de ligação entre os operadores do respectivo sector, tem contribuído muito para a promoção do desenvolvimento sustentável das actividades industriais. Ele agradeceu e atribuiu grande importância às valiosas sugestões apresentadas pela AIM, considerando que as mesmas servem de referência importante para as linhas de acção governativa a serem definidas em Abril do corrente ano e podem ajudar o Governo a elaborar políticas industriais mais apropriadas que permite a um melhor desenvolvimento do tecido industrial de Macau.
Indicou ainda que o Governo da RAEM incentiva, de forma proactiva, o desenvolvimento das indústrias transformadoras emergentes, atraindo os jovens a integrar-se nas actividades do sector industrial, de forma a dar uma nova dinâmica à sua reconversão e valorização. Por outro lado, será prestado apoio ao respectivo sector para aproveitar, da melhor forma, as oportunidades de desenvolvimento proporcionadas pela Grande Baía, procurando-se reforçar a cooperação Zhuhai-Macau no desenvolvimento da Ilha de Hengqin e criar condições para que a base de produção industrial de Macau possa estender-se a essa Ilha. Além disso, será promovida continuadamente a Marca "Fabricado em Macau", implementando-se o Programa de Certificação de Qualidade de Produtos, com vista a prestar apoio aos produtos de Macau na exploração do mercado do Interior da China.
O presidente da AIM, Chui Yuk Lum,manifestou-se satisfeito com a actuação do Secretário que, logo após a assunção das suas funções, procedeu à auscultação de opiniões junto do referido sector, tendo apresentado também a sua visão quanto ao desenvolvimento industrial e económico local. Ofereceu, na altura, àquele governante, publicações intituladas “Sugestões para a promoção do desenvolvimento sustentável das indústrias de Macau” e “Interpretação M in M”, para referência do Governo da RAEM, acreditando que, com o novo Governo, a economia de Macau poderá alcançar um maior desenvolvimento.
Fong Son Kin, presidente da Direcção da AIM, referiu que as indústrias de alimentos, produção farmacêutica, fabrico de vestuário de alta qualidade, aplicação de tecnologia inovadora, entre outras, são actividades sectoriais que exigem menos terrenos, mas produzem valor acrescentado mais elevado, afirmando que os operadores dos diversos sectores têm vindo a empenhar-se em estabelecer parcerias com as instituições do ensino superior de Macau, para que os resultados de investigação, frutos de cooperação entre o Governo e as instituições académica e de investigação, possam ser postos em comercialização no mercado, incentivando-se deste modo a reconversão e valorização das indústrias locais e promovendo-se a diversificação da estrutura económica da RAEM.
Durante o encontro, vários responsáveis da Associação presentes apresentaram opiniões e sugestões sobre o impulsionamento da transformação e melhoria da qualidade do tecido industrial de Macau, assim como a sustentabilidade do seu desenvolvimento, destacando o problema de insuficiência de abastecimento eléctrico encontrado pelos empresários após aquisição de maquinarias automáticas de produção, e desejando a aplicação extensiva do Plano de bonificação de juros de créditos para financiamento empresarial para que os equipamentos e máquinas adquiridos para uso nas fábricas instaladas na Grande Baía possam também auferir dos benefícios daí previstos.
Por outro lado, há também participantes que propuseram acções de formação viradas para os jovens, no sentido de reforçar os seus conhecimentos e técnicas operacionais sobre plataformas de venda online, oferecendo-lhes novos caminhos a nível de carreira profissional. Além disso, foi sugerida a prestação de assistência à comunidade empresarial na prospecção de oportunidades de negócios no exterior, tendo sido solicitado também apoio para acelerar os procedimentos necessários para a passagem fronteiriça dos alimentos de Macau exportados para o Interior da China, encurtar o tempo de apreciação efectuada por parte das autoridades competentes do Interior da China, relativamente aos pedidos de comercialização dos produtos farmacêuticos de Macau na China continental, bem como resolver com maior eficácia os problemas respeitantes à falta de mão-de-obra no sector transformador local.
