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Serviços de Saúde e DST realizam sessões de esclarecimento destinadas a médicos e ao sector de turismo relativas à implementação efectiva das orientações de prevenção e controlo da pneumonia de Wuhan

DST e SS realizaram sessões de esclarecimento aos sectores, apelando ao reforço dos trabalhos de prevenção e controlo de doenças transmissíveis

Em resposta à “pneumonia com origem em Wuhan”, permitindo aos sectores um melhor conhecimento sobre as informações e orientações de prevenção e controlo, os Serviços de Saúde e a Direcção dos Serviços de Turismo realizaram, esta quinta-feira (dia 9), duas sessões de esclarecimento para o sector de turismo e uma palestra destinada aos médicos de instituições médicas privadas de Macau, apelando-se a colaboração conjunta para o trabalho de prevenção e controlo de doenças transmissíveis em Macau.

DST apelou ao sector para implementação dos diversos trabalhos de prevenção e controlo, segundo as orientações

A DST, em conjunto com os Serviços de Saúde, realizaram duas sessões de esclarecimento, onde estiveram presentes o Director substituto da DST, Cheng Wai Tong, a Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da DST, Inês Chan, e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Leong Iek Hou, bem como cerca de uma centena de representantes do sector de turismo.

As sessões serviram para esclarecer os representantes do sector de turismo, hotelaria e das agências de viagens, sobre o actual estado da situação epidémica, as estratégias de resposta e de controlo do Governo da RAEM, as recomendações e orientações para os sectores de turismo e hotelaria, entre outros assuntos.

O Director substituto da DST, Cheng Wai Tong relembrou que, para além da pneumonia de origem desconhecida de Wuhan, os sectores devem também tomar medidas de prevenção e controlo de doenças transmissíveis, como a gripe. A DST irá continuar a acompanhar a evolução da situação, e a reforçar a comunicação e colaboração com os Serviços de Saúde, apelando aos sectores para aplicar de forma efectiva os mecanismos e recomendações de prevenção e controlo de doenças transmissíveis prestando estreita atenção às informações divulgadas pelos Serviços de Saúde.

Serviços de Saúde relembram ao pessoal de saúde da linha da frente para manter vigilante e notificar casos suspeitos atempadamente

Tambem foi realizada, quinta-feira (dia 9) uma palestra sobre “resposta à pneumonia de origem desconhecida de Wuhan ”, destinada aos médicos de instituições de saúde privadas. Nesta Palestra estiveram presentes a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Leong Iek Hou, o Chefe funcional do Serviço de Urgência do CHCSJ, Chan Tam Fei, o interno de Saúde Pública do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Ieong Chon Kit, e o Interno complementar de Medicina de Urgência, Wong Chon Lap.

Durante a palestra foram apresentadas informações actualizadas sobre a epidemia, os dados da investigação epidemiológica, as recomendações da Organização Mundial da Saúde, as estratégias de prevenção e controlo do Governo da RAEM, a definição e os procedimentos de tratamento de casos, os critérios e medidas de controlo de infecção, o fluxograma para identificação e tratamento de casos suspeitos, entre outros.

Durante as sessões de esclarecimento, foram esclarecidas dúvidas dos participantes relativas à resposta perante casos suspeitos, assim como experiências sobre a comunicação com os pacientes.

A sessão de esclarecimento contou com a presença de cerca de uma centena de médicos de instituições de saúde privadas e centros de saúde de Macau. Os médicos participantes questionaram sobre a identificação das pessoas que tenham contacto com casos suspeitos, como se faz o tratamento das pessoas com contacto próximo, como se pode actuar perante situações em que haja uma resistência ao tratamento ou transferência para o hospital para a realização de exames complementares, bem como as medidas preventivas que devem ser adoptadas pela população em geral, entre outros.

Durante a palestra, os representantes dos Serviços de Saúde alertaram os profissionais de saúde da linha da frente que devem manter vigilantes e que devem notificar os casos suspeitos atempadamente, adoptando as respectivas medidas de controlo da infecção. Como exemplo, foi indicado que caso sejam detectados pacientes com sintomas de febre e do tracto respiratório que tenham permanecido em Wuhan nos 14 dias antes da manifestação de sintomas, devem aconselhá-los a usar da máscara, colocar os doentes, na medida do possível, em sala de espera separada ou os doentes devem manter uma determinada distância de outros utentes. Aliás, os médicos devem encaminhar os doentes por ambulância para uma instituição de saúde que se encontre em condições para realização do exame aprofundado, informando a instituição de saúde de modo a que esta esteja preparada, assim como notificar os casos junto do Centro de Prevenção e Controlo da Doença.

No caso de doentes que resistam ao encaminhamento ou que não colaborem com a aplicação das medidas, os médicos devem informá-los da importância das respectivas medidas, bem como os riscos que possam resultar para a saúde e vida dos indivíduos, das pessoas com contacto próximo e do público da sociedade.

Caso os residentes procurem por métodos de prevenção, devem fornecer os meios eficazes com provas científicas, por exemplo, os residentes devem usar lixívia diluída na proporção 1:10 para a limpeza e desinfecçãodos locais ou objectos contaminados por vómitos, excreções, secreções ou sangue. Aquando do uso geral de desinfecção, os residentes podem usar lixívia diluída na proporção 1:100 para a limpeza de superfícies ambientais frequentemente encontradas, tais como maçanetas de portas, superfícies de mesas, pavimentos, cadeiras, etc.

Convém reafirmar que, o Governo da RAEM elaborou e implementou a Lei n.º 2/2004 “Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis”.

No que diz respeito à “pneumonia de origem desconhecida de Wuhan ”, se for necessária a aplicação das medidas como a observação médica previstas na Lei n.º 2/2004, porque o doente não colabora com a aplicação das medidas, os Serviços de Saúde podem exercer as competências conferidas pela autoridade sanitária, nos termos do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 81/99/M, ou seja, “podendo tomar as medidas indispensáveis à prevenção ou à eliminação de factores ou situações susceptíveis de pôr em risco ou causar prejuízos à saúde individual ou colectiva”, entre as quais estão as medidas de isolamento obrigatório e observação médica, aplicáveis à Lei n.º 2/2004.

Os Serviços de Saúde elaboraram orientações sobre os “Procedimentos para tratamento de casos suspeitos de infecção do tracto respiratório relacionada com a cidade de Wuhan”, destinados aos médicos de instituições de saúde privadas e ao sector de turismo.

Informações detalhadas estão disponíveis na página electrónica dos Serviços de Saúde sobre Informações de Doenças Transmissíveis – Orientações de Prevenção Epidemiológica destinadas ao pessoal médico e de enfermagem, aos sectores e à indústria e local de trabalho (endereço electrónico: https://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx).

Em caso de esclarecimentos, podem ligar para a Linha Verde dos Serviços de Saúde sobre as doenças transmissíveis através do número de telefone 2870 0800, ou ter acesso à página electrónica dos Serviços de Saúde – Informações de Doenças Transmissíveis:www.ssm.gov.mo/csr.

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