Actualmente, os consumidores podem fazer consumo pagando em dinheiro, com cartão de crédito, com cartão porta-moedas electrónico ou através de plataforma de pagamento como online banking, mas será que estes meios de pagamento já são francamente aceites pelas lojas em Macau? Nesse sentido, o Conselho de Consumidores (CC) realizou uma investigação a cerca de 180 supermercados e lojas de conveniência locais, com vista a conhecer melhor a operação do mercado de consumo. O relatório da investigação mencionada e as precauções sobre o pagamento electrónico encontram-se publicados na revista “O Consumidor” n.º 316, que foi recentemente lançada.
Pagamento electrónico francamente aceite pelas lojas
Nesta investigação foram incluídas 110 Lojas Certificadas, 10 Lojas Aderentes e 56 lojas em geral. 96% das lojas investigadas aceitam um ou até vários meios de pagamento electrónico, sendo de notar que as plataformas de pagamento são mais aceites entre diferentes meios de pagamento electrónico.
Investigada a indicação das taxas de câmbio nas lojas
Como Macau é uma cidade turística, encontram-se cá muitos turistas que optam por pagar em dólares de Hong Kong e em Renminbi. A investigação mostra que as duas moedas referidas são bem aceites nas lojas investigadas, apesar de algumas não aceitarem o Renminbi. Cerca de 60% das lojas investigadas, que incluem 76 Lojas Certificadas, 6 Lojas Aderentes e 31 lojas em geral, indicam claramente as taxas de câmbio entre patacas e moedas estrangeiras nas suas instalações. Tendo em conta que as taxas de câmbio são um factor importante com que os consumidores decidem pagar em qual moeda, o CC apela às lojas, sobretudo às Lojas Certificadas e Lojas Aderentes, para o aperfeiçoamento da indicação das taxas de câmbio, por forma a proteger o direito à informação e outros direitos e interesses do consumidor.
O relatório da dita investigação já está disponível na edição mais recente da revista “O Consumidor”, em que os consumidores ainda podem consultar os pontos com que devem ter cuidados quando recorrem ao pagamento electrónico.
Realizado o teste de detecção do dióxido de enxofre às ervas medicinais chinesas
Em cooperação com o Departamento de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Municipais, o CC amostraram 20 ervas medicinais chinesas e frutos secos, fabricados nos Estados Unidos da América, na China e na Tailândia (segundo a origem declarada no rótulo), nos estabelecimentos comericias locais como farmácias e talhos, tendo-os submetido a um teste de detecção de resíduos do dióxido de enxofre. Os resultados reflectiram que todas as amostras estavam de acordo com o padrão. Merece saber que a ingestão do dióxido de enxofre em excesso pode causar desconfortos como vómito e diarréia.
Criada a via verde para resolver reclamações sobre as compras nas plataformas online do Interior da China
O CC, nos finais de 2019, aderiu à plataforma de ligação directa para a defesa do consumidor no comércio electrónico, desenvolvida pela Associação de Consumidores da China. Agora, quando encontrarem litígio de consumo que envolva qualquer de mais de vinte operadores comerciais aderentes da dita plataforma, os consumidores de Macau podem recorrer a esta via verde para resolvê-lo de forma mais directa e rápida. A revista “O Consumidor” n.º 316 apresenta o funcionamento da plataforma mencionada e como os consumidores podem recorrer à mesma.
Os cidadãos interessados agora podem obter a revista “O Consumidor” n.º 316 na sede do CC, sita no Edifício Clementina Ho, Av. Horta e Costa n.º 26, no posto de atendimento ao público do CC situado na Rua Nova da Areia Preta, Centro de Serviços da RAEM, 1.º andar, Zona M, no Centro de Informações ao Público situado na Rua do Campo, Vicky Plaza, nas bibliotecas que funcionam sob a tutela do Instituto Cultural, na Sala de Leitura da Associação Comercial de Macau ("Biblioteca Octogonal") e na Plaza Cultural Macau, bem como podem visualizar os referidos conteúdos na página electrónica do CC (www.consumer.gov.mo) e na sua conta de WeChat.