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A Autoridade Monetária de Macau e o Gabinete de Informação Financeira organizaram, em articulação com a Sucursal de Cantão do Banco Popular da China, uma conferência subordinada ao tema “Combate ao branqueamento de capitais entre Guangdong e Macau”

A Autoridade Monetária de Macau e o Gabinete de Informação Financeira organizaram, em articulação com a Sucursal de Cantão do Banco Popular da China, uma conferência subordinada ao tema “Combate ao branqueamento de capitais entre Guangdong e Macau”

Com o objectivo de implementar as exigências consagradas nas «Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau» no que respeita ao aperfeiçoamento do mecanismo de cooperação e intercâmbio de informações em matéria de combate ao branqueamento de capitais, a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e o Gabinete de Informação Financeira (GIF) organizaram, em 8 de Janeiro de 2020, em Zhuhai, em articulação com a Sucursal de Cantão do Banco Popular da China uma conferência relativa ao combate ao branqueamento de capitais entre as duas jurisdições, a qual contou com a participação de representantes das agências centrais do Banco Popular da China localizadas em Shenzhen e em Zhuhai.

A organização desta conferência entre as duas partes de Guangdong e Macau teve por finalidade principal abordar as seguintes matérias: o estabelecimento eventual de um mecanismo de cooperação no que respeita à comunicação dos riscos das actividades de branqueamento de capitais entre Guangdong e Macau, o estudo e a análise da possibilidade de criação de modelos para monitorização dos fundos suspeitos transfronteiriços, bem como a troca de ideias e de comentários acerca da criação de um mecanismo de cooperação conjunta para prevenir e controlar os riscos, de modo a reforçar as capacidades das duas jurisdições em relação à prevenção, ao alerta e ao acompanhamento das actividades criminais transfronteiriças de branqueamento de capitais.

Através do desenvolvimento integrado da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, da circulação crescente dos fundos transfronteiriços, da inovação dos produtos financeiros e da evolução verificada nas formas de pagamentos, a AMCM acredita que se verificam, por certo, novos riscos no que respeita à supervisão financeira transfronteiriça, revelando-se, assim, necessário o aprofundamento da cooperação e da comunicação entre as instituições congéneres de supervisão da Grande Baía, no sentido de desenvolver os maiores esforços para reforçar o nível de capacidade do sector financeiro, no capítulo da prevenção e do controlo dos riscos das actividades transfronteiriças de branqueamento de capitais, salvaguardando conjuntamente a segurança do sistema financeiro de Macau e de toda a Grande Baía.

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