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Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida esclarece que nunca exigiu o regresso à origem de doentes com febre e outros passageiros provenientes de Wuhan


Circulam nas redes sociais informações que sugerem a ideia de que as pessoas detectadas com febre no voo de Wuhan – Macau, incluindo a tripulação estão a ser reencaminhadas para o destino de origem pelas autoridades de Saúde de Macau. Isto não é verdade.

O Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida esclarece os interessados que desde o dia 1 de Janeiro de 2020, altura em que começaram as inspecções sanitárias a estes voos, não foram pessoas com febre. Ao mesmo tempo, de acordo com os procedimentos dos Serviços de Saúde, se forem encontrados no voo passageiros com febre, estes e seus contactos próximos serão colocados numa área especial para uma investigação mais aprofundada em Macau. Os demais passageiros podem entrar imediatamente na RAEM sem que lhes seja exigido o regresso em mesmo voo.

Nos termos dos dispostos na Lei n.º 2/2004 «Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis», quem com intenção de provocar alarme ou inquietação na população, proferir afirmações relativas a doenças transmissíveis com consciência da sua falsidade e com esse acto perturbar a vida normal da população, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

O Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida apela ao público que não encaminhe informações falsas, quer através de aplicações móveis, quer da Internet, evitando assim violações da Lei.

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