O IPC Geral de Dezembro de 2019 atingiu 102,94, isto é, +2,56% em termos anuais, este acréscimo continuou a diminuir 0,14 pontos percentuais, face ao de Novembro de 2019 (+2,70%). Em 2019 a taxa de inflação foi de 2,75%, tendo descido em relação à registada em 2018 (3,01%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
O crescimento homólogo em Dezembro de 2019 foi impulsionado, principalmente, pelo aumento dos preços: da carne de porco fresca; das refeições adquiridas fora de casa e dagasolina, bem como pela ascensão das rendas de casa. Entre as várias secções de bens e serviços, os índices de preços das secções dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, da educação, assim como dos transportes registaram os maiores acréscimos, ou seja, +5,31%, +5,13% e +4,90%, respectivamente, face a Dezembro de 2018, porém, o índice de preços da secção do vestuário e calçado desceu substancialmente 5,41%. O IPC-A (102,99) e o IPC-B (102,86) aumentaram 2,54% e 2,98%, respectivamente, em termos anuais.
Em Dezembro de 2019 o IPC Geral subiu 0,20%, em termos mensais. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado, bem como da recreação e cultura ascenderam 1,44% e 1,16%, respectivamente, em termos mensais, graças ao lançamento do vestuário de Inverno e ao aumento dos preços das excursões. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu ligeiramente 0,02%, em termos mensais, devido principalmente ao acréscimo dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; dos produtos hortícolas; da fruta; do peixe fresco e ainda dos produtos do mar frescos, no entanto, a diminuição dos preços da carne de porco fresca contrabalançou parte do crescimento. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,19% e 0,21%, respectivamente, em termos mensais.
No quarto trimestre de 2019 o IPC Geral médio (102,78) aumentou 2,71%, face ao trimestre homólogo de 2018. O IPC-A (102,82) e o IPC-B (102,72), ambos índices médios, subiram 2,66% e 3,34%, respectivamente, em relação ao quarto trimestre de 2018.
O IPC Geral médio de 2019 (101,78) cresceu 2,75%, face a 2018. Este crescimento foi impulsionado, essencialmente, pela ascensão das rendas de casa e pelo aumento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; da carne de porco fresca e da gasolina. Analisando por secções de bens e serviços, verificaram-se os crescimentos mais significativos nos índices de preços das secções da educação (+5,65%), dos transportes (+4,86%), dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+3,82%) e da saúde(+3,50%). Contudo, os índices de preços das secções das comunicações e das bebidas alcoólicas e tabaco diminuíram 1,66% e 0,45%, respectivamente. Em 2019 o IPC-A (101,79) e o IPC-B (101,77), ambos índices médios, subiram 2,69% e 3,34%, respectivamente, em termos anuais.
O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade dos agregados familiares de Macau. O IPC-A corresponde a cerca de 50% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 e 35.999 Patacas e o IPC-B corresponde a cerca de 30% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 e 62.999 Patacas.