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Os Serviços de Saúde condenam de forma veemente os ataques informáticos dos hackers Irão assegurar a qualidade das máscaras, as quais podem ser substituídas se não atenderam aos requisitos


Os Serviços de Saúde referiram que a partir de tarde de hoje (28 de Janeiro) a rede de computadores foi alvo de ataques de negação de serviço (em inglês, DDos - Distributed Denial of Service), provocando a interrupção do sistema electrónico de declaração de saúde e do sistema de rede de serviços do plano de fornecimento de máscaras aos residentes de Macau. Durante aquele período, os residentes e os turistas ficaram impossibilitados de preencher e apresentar as declarações de saúde online, e o fornecimento de máscara foi interrompido, por não ser possível efectuar a verificação online. Através da colaboração com o fornecedor de serviços de Internet, os ataques já foram travados e os sistemas informáticos foram restaurados com êxito.

Actualmente, a situação epidemiológica da infecção pelo novo tipo de coronavírus é grave, o que constitui uma grande ameaça à segurança da saúde pública de Macau, todos os sectores da sociedade conjugam esforços na luta contra esta epidemia e cabe aos Serviços de Saúde uma grande responsabilidade social. Estes ataques cibernéticos causam perturbações sérias na ordem dos trabalhos de combate à epidemia, sendo estes actos ílicitos de extrema gravidade. Para o efeito, os Serviços de Saúde condenam de forma veemente a infracção cometida, e já comunicaram à Polícia Judiciária para acompanhar o caso, e vão proceder à efectivação da acção judicial de acordo com a lei em vigor.

Além disso, os Serviços de Saúde afirmam que as máscaras adquiridas por estes Serviços com o apoio do Governo do Interior da China, fornecidas junto das farmácias convencionadas e Centros de Saíúde, são produtos qualificados com capacidade de filtragem de partículas e material resistente à humidade. Os materiais usados pelos fabricantes são diferentes e têm espessuras diversas, mas todas as máscaras têm efeito de protecção adequada, razão pela qual os residentes podem usá-las com segurança. Caso os residentes verifiquem que as máscaras fornecidas pelos Serviços de Saúde têm problemas de qualidade de fabrico, podem levá-las ao Centro de Saúde para as substituir pelo mesmo número de máscaras.

Com vista a assegurar a qualidade das máscaras, os Serviços de Saúde também proceder-se-ão periodicamente à sua inspecção e solicitam às farmácias convencionadas para realizarem verificações antes de as vender, de modo a garantir que os residentes comprem máscaras correspondentes aos requisitos de protecção. Até à presente data, mais de 2,3 milhões de máscaras foram vendidas, equivalente ao universo de mais de 230 mil de pessoas.

De acordo com os dados de monitorização dos Serviços de Saúde, o número de máscaras nas farmácias convencionadas é suficiente para venda, e algumas farmácias poderão suspender as suas vendas devido ao lapso de tempo necessário para empacotar as máscaras. Assim, os Serviços de Saúde solicitam às farmácias convencionadas para darem instruções durante o período de suspensão de serviços, de forma a que os residentes possam aguardar com paciência.