Em articulação com as medidas de controlo de entrada e saída do Território lançadas pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) devido à epidemia, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) tem vindo a negociar, durante dias, com os sectores profissionais e associações comerciais, tendo obtido o apoio de diversos hotéis de Macau, os quais disponibilizaram, por um preço mais baixo, quartos de hotéis, resolvendo temporariamente a necessidade de alojamento dos trabalhadores não residentes.
A DSAL aprecia a participação conjunta da Associação Comercial de Macau, da Associação de Agências de Emprego de Capital da China (Macau) e da Associação dos Hoteleiros de Macau, tendo, até ao presente momento, conseguido alojamento para cerca de 3 000 trabalhadores não residentes. Esperamos que mais hotéis participem nesta iniciativa, proporcionando mais quartos, para assumirmos conjuntamente a responsabilidade social e atravessarmos juntos este momento difícil, satisfazendo a necessidade de alojamento de trabalhadores não residentes face à implementação de medidas durante este período.
Tendo em consideração a evolução recente da epidemia e para diminuir a circulação de pessoas entre Macau e Zhuhai, reduzindo o risco de contaminação cruzada pelo vírus, o Governo da RAEM, no dia 2 do corrente mês, apelou às empresas de Macau, incluindo as empresas do jogo, para adoptarem medidas contingentes para o alojamento de trabalhadores não residentes que têm de atravessar a fronteira, devendo os trabalhadores não residentes indispensáveis permanecer em Macau, sendo-lhes fornecido temporariamente alojamento, enquanto os restantes devem continuar a residir em Zhuhai até a epidemia estar controlada e serem feitas diligências para o seu regresso a Macau.
Assim, no dia 2 do corrente mês, a DSAL e a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos tiveram uma reunião com os representantes das seis concessionárias do jogo, tendo as mesmas manifestado o seu apoio e aderência ao apelo do Governo, no sentido de fazerem uma boa programação para o alojamento de trabalhadores que atravessam a fronteira.
A Associação de Agências de Emprego de Capital da China (Macau) que coordena a vinda dos trabalhadores a Macau também aderiu, de forma activa, ao apelo do Governo, sendo que, relativamente aos trabalhadores que tinham de entrar em Macau para prestar serviços, tempos atrás, aquela Associação já se tinha reunido com a Associação das Empresas Chinesas de Macau e, em conjunto com mais de 10 empresas de capital da China, programaram o alojamento em hotéis, com a maior brevidade possível, de cerca de 3 000 trabalhadores não residentes do Interior da China. Quanto aos trabalhadores que, durante um curto período, não tinham de vir trabalhar em Macau, a Associação de Agências de Emprego de Capital da China (Macau) negociou com os respectivos empregadores, no sentido destes, durante o período da epidemia, não diligenciarem a vinda destes trabalhadores para trabalhar em Macau e diligenciarem a residência dos mesmos em Zhuhai. Por outro lado, também reforçou o rastreamento e o monitoramento da situação de saúde dos trabalhadores que trabalham em Macau.
O Governo da RAEM apela à compreensão mútua de diversas partes, para combatermos juntos a epidemia, programando adequadamente o alojamento dos trabalhadores não residentes, para que, através do esforço conjunto de todas as partes, as micro, pequenas e médias empresas possam manter o seu funcionamento normal.