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Centro de Coordenação de Contingência apela aos residentes para não sair de Macau e evitar deslocações a áreas com alta incidência – Não foram diagnosticados novos casos

Centro de Coordenação apela a todos os residentes para não se deslocarem às áreas com alta incidência. Sair de Casa ou de Macau só se for mesmo necessário.

Nas últimas 24 horas, não foram registados casos confirmados de infecção por COVID‑19. Os quatro (4) doentes confirmados que ainda estão na enfermaria de isolamento do CHCSJ são considerados casos ligeiros, sem febre nem sintomas de dificuldade respiratória óbvia.

Até às 15 horas do dia 24 de Fevereiro, foram registados 1.601 casos suspeitos (incluindo os 10 casos confirmados). Em 1.580 casos foi excluída a infecção. Há onze (11) casos suspeitos cujo resultado do teste ainda está pendente. Em 74 casos de contacto próximo, 69 pessoas concluíram o isolamento. Cinco (5) pessoas foram isoladas no Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane, sem quaisquer sintomas respiratória. Nas últimas 24 horas, foram analisadas 91 amostras pelo Laboratório de Saúde Pública.

Seis trabalhadores não residentes (cinco do sexo masculino e uma do sexo feminino) que se deslocaram recentemente ao Interior da China, nos 14 dias anteriores à entrada, vão estar em observação clínica durante 14 dias na Pousada Marina-Infante.

Tal como foi explicado no domingo, quatro residentes de Macau que estiveram em Hubei voltaram a Zhuhai de carro onde estiveram 14 dias a cumprir isolamento em observação clínica. No final desse período, domingo, 23 de fevereiro, foram transportados para Macau em viatura apropriada e submetidos a um exame no Centro Hospitalar Conde de S. Januário. As quatro pessoas não tiveram sintomas, os resultados dos testes foram negativo, para reduzir o risco, os serviços de saúde sugeriram que estas pessoas fossem isoladas em local designado em Macau, mas elas optaram por regressar a Zhuhai.

Até ao dia 24 de Fevereiro, permanecem em Hubei 145 residentes de Macau, familiares e acompanhantes, distribuídos em 18 condados e municípios de Hubei. De acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde, se as condições e o ambiente forem adequados, o isolamento e o tratamento in situ são os métodos mais seguros.

O Centro de Coordenação de Contingência compreende os sentimentos dos residentes de Macau que ficaram retidos no exterior, no entanto, é necessário avaliar todas as variáveis do problema, por exemplo, para concentrar todos os residentes num único local são necessárias diversas deslocações e esses movimentos acarretam riscos, entre eles a possibilidade de infecção nessas. Além de que é necessária uma avaliação de risco dos trabalhadores que serão deslocados a esta área, incluindo os profissionais de saúde e membros da tripulação. Convém ainda não esquecer que o avião é uma área fechada e também, com riscos inerentes. Ou seja, o Governo deve avaliar, planear e preparar todas as possibilidades antes de tomar decisões.

O Centro de Coordenação agradece a ajuda de diversas personalidades e à Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações, pelo apoio prestado no envio de materiais para os residentes que estão em Hubei.

Desde o dia 20 de Fevereiro, segundo o n.º 1 do despacho do Chefe Executivo n.º 40/2020, os titulares do Título de Identificação de Trabalhador Não Residente que tenham estado no Interior da China nos 14 dias anteriores à sua entrada em Macau, serão sujeitos à observação médica durante 14 dias em locais a indicar pelos Serviços de Saúde na Cidade de Zhuhai e depois só serão autorizados a entrar em Macau, mediante apresentação de um documento comprovativo médico emitido pela autoridade de saúde de Zhuhai, comprovando não serem portadores do COVID-19.

Desde a implementação destas medidas estão 114 pessoas alojadas nos espaços definidos. As primeiras 5 pessoas alojadas, no dia 20 de Fevereiro, irão terminar a observação médica e no dia 5 de Março. Após a obtenção do atestado médico, estas pessoas serão enviadas para Macau através de veículos especiais e por faixas rodoviárias exclusivas. Caso os trabalhadores não residentes regressem ao Interior da China e pretendam regressar a Macau necessitam de realizar nova observação médica nos espaços definidos por mais 14 dias.

Os representantes do Centro de Coordenação também apresentaram as situações relativas à segurança na cidade, o número de visitantes registados nas entradas e nas saídas dos postos fronteiriços. Como é publico desde as 00:00 do dia 20 de Fevereiro de 2020, os passageiros que entrem Macau e estiveram em áreas com alta incidência de COVID-19 dentro de 14 dias antes da sua chegada, serão sujeitos a exames médicos indispensáveis exigidos pelos Serviços de Saúde.

Desde as 00h00 às 24h00 do dia 23 de Fevereiro foram enviados aos dois postos de exames médicos temporários, no Campo dos Operários da Associação Geral dos Operários de Macau e no Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, 1305 visitantes e 540 visitantes, respectivamente, para serem submetidos a exames médicos.

215 passageiros optaram por não fazer exames médicos e regressaram ao Interior da China.

Um (1) residente de Macau por deslocações frequentes e anormais diárias entre Macau e o Interior da China foi submetido a exames médicos.

O Centro de Coordenação está a notar que alguns sectores de actividades em Macau está a regressar ao funcionamento normal, há mais pessoas nas ruas, ontem, muitos residentes dirigiram-se aos parques e zona de lazer, ainda há pessoas correr sem máscaras.

O Centro de Coordenação apela para que cidadãos não relaxem, devem reduzir a saída de casa e devem evitar aglomerados de pessoas e usar bem as máscaras. Os residentes não devem efectuar deslocações a áreas com alta incidência caso estas não sejam necessárias. Devem ficar em Macau para reduzir o risco.

A conferência de imprensa contou com a presença da Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Inês Chan, o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong, a coordenador do Centro de Prevenção e Controlo da doença, Leong Iek Hou e o coordenador do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Chang Tam Fei.

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