Tendo em conta que a região de Taiwan implementou a medida de suspensão da entrada dos residentes de Hong Kong e de Macau, mais de 1300 estudantes de Macau que estudam na região de Taiwan não podem regressar, oportunamente, à região de Taiwan para estudar, resultando um impacto nos seus estudos, especialmente, mais grave para os finalistas. Os estudantes esperam, firmemente, regressar à região de Taiwan para continuarem os estudos. O Governo da RAEM está muito atento à situação e, através da Delegação Económica e Cultural de Macau, em Taiwan, transmitiu ao Conselho para os Assuntos com a China continental em Taiwan o desejo dos estudantes, esperando que a respectiva autoridade responsável possa “tratar especialmente os casos especiais”, permitindo que os estudantes de Macau regressem e continuem os seus estudos o mais rapidamente possível.
Para ter conhecimento do número de estudantes de Macau envolvidos, que estudam na região de Taiwan, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior já criou, um sistema de registo. De acordo com os dados estatísticos, até 25 de Fevereiro, havia 1322 estudantes de Macau que estudam na região de Taiwan sem poderem regressar àquela região depois do ano novo chinês, entre os quais, 422 no 4º ano do curso de licenciatura.
Não se registaram casos de morte do novo tipo de coronavírus, em Macau, e não houve novos casos confirmados durante 20 dias consecutivos, o que demonstra a eficácia e o controlo adequado da prevenção da epidemia em Macau e comprova suficientemente que Macau é muito seguro. Por isso, o Governo da RAEM, através da Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan, transmitiu ao Conselho para os Assuntos com a China continental em Taiwan, o desejo dos estudantes de Macau regressarem à região de Taiwan e retomarem os seus estudos, destacando, em particular, que são difíceis de superar as preocupações dos finalistas perante as medidas de “Estudo sem preocupação” de Taiwan, uma vez que os cursos do último ano são, principalmente, estágios profissionais e não podem ser substituídos pela frequência de cursos à distância. Referiu ainda que, a exemplo do Governo da Austrália, a gestão e o controlo de entradas fronteiriças são sempre rigorosos. No entanto, os indivíduos que se encontram em Hong Kong e Macau, que não tenham viajado para o Interior da China ou não tenham passado pelo Interior da China, desde 1 de Fevereiro, não estão sujeitos a medidas de interdição de entrada (a página electrónica oficial do Consulado Geral da Austrália em Hong Kong: https://hongkong.china.embassy.gov.au/hkngchinese/home.html). Assim, a região de Taiwan pode seguir a prática do Governo da Austrália, para que os estudantes de Macau que não podem regressar à região de Taiwan voltem às instituições do ensino superior e retomem os seus estudos, o mais rapidamente possível. O Governo da RAEM irá lançar medidas de resposta e, de acordo com os registos de movimentos fronteiriços, o Corpo de Polícia de Segurança Pública irá emitir, para os estudantes de Macau que regressam à região de Taiwan, uma certidão de permanência e sem saída fronteiriça de Macau por 14 dias consecutivos. Além disso, devido à situação epidemiológica, há estudantes de Macau não podem regressar à região de Taiwan e retomar os estudos, pois os seus títulos de residência estão prestes a expirar, tendo vindo a aumentar o número destes casos. A Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan também transmitiu esta situação ao Conselho para os Assuntos com a China continental em Taiwan, esperando que o Conselho possa publicar o mais breve possível o tratamento referente à expiração dos títulos de residência dos estudantes de Macau.