A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) e o sector educativo continuam muito atentos aos trabalhos necessários para o reinício das aulas das escolas do ensino não superior. Neste sentido, o director da DSEJ, Lou Pak Sang e dirigentes desta direcção de serviços reuniram-se no dia 26 de Fevereiro, pela terceira vez este mês com representantes das associações educativas de Macau, desta vez com elementos da Associação de Educação de Macau e da Associação das Escolas Católicas de Macau. Na reunião, a DSEJ revelou que ainda não tem um calendário específico para o reinício das aulas e que terá em consideração, para tomar uma decisão, o desenvolvimento epidémico em Macau e nas regiões vizinhas, bem como, a organização, em termos de reinício das aulas, nessas regiões. Durante a reunião, os participantes trocaram opiniões relativas ao reinício das aulas.
A DSEJ reiterou que a data de reinício das aulas vai ser comunicada, com a antecedência de, no mínimo, 14 dias, salientando que essa data e os trabalhos relativos poderão ser ajustados, de forma flexível, de acordo com a situação real das escolas, e serão definidos por estas, sendo a organização do pessoal também ajustada, de forma adequada, conforme as necessidades reais. Foram ainda discutidos, na reunião, os trabalhos a desenvolver antes e depois do reinício das aulas, como por exemplo: higiene escolar para prevenção de epidemia, ajustamento moderado dos currículos e do ensino, tratamento flexível da avaliação, da transição e da retenção de alunos, organização das refeições, da sesta e do autocarro escolar, ajustamento das actividades extracurriculares, aulas de educação física e competições, coordenação dos horários diferenciados de ida e volta das escolas, apoio aos alunos do 12.o ano relativos aos exames de acesso ao ensino superior, etc. Lou Pak Sang referiu ainda que a organização dos trabalhos deve seguir, tanto quanto possível, o princípio da não concentração de pessoas, para reduzir o risco.
A DSEJ salientou também que, durante a suspensão das aulas, as escolas podem fornecer, adequadamente, os conteúdos de aprendizagem, de acordo com a situação real e tratar, de forma flexível, as necessidades de aprendizagem dos alunos de diferentes níveis de ensino. Os conteúdos de aprendizagem adquiridos, durante este período, não serão alvo de exames ou testes, nem serão classificados. Depois de retomar as aulas, caso as escolas realizem aulas suplementares, estas devem focar-se no apoio aos alunos e na consolidação dos conhecimentos, sob o princípio da autonomia escolar. A DSEJ vai fornecer às escolas alguns materiais de protecção contra epidemias, apelando à sua utilização adequada, para responderem às necessidades impostas pelo reinício das aulas.
Os representantes das duas associações concordaram com as recomendações e princípios referidos, assegurando a sua coordenação com o Governo da RAEM, para a organização do reinício das aulas e ajudando no melhoramento das instruções para o efeito. Ao mesmo, vão manter uma comunicação activa com os docentes, alunos e pais/encarregados de educação, de modo a assegurar o bom funcionamento do reinício das aulas.
Durante a reunião, o director Lou Pak Sang salientou que os trabalhos contra a epidemia ainda não foram concluídos, sendo necessário que os cidadãos, docentes, alunos e pais/encarregados de educação não relaxem e mantenham as medidas de prevenção do Governo da RAEM, permanecendo em casa e evitando locais com concentração de pessoas. As escolas devem utilizar materiais educativos e integrar o tema da epidemia, no âmbito da educação para a vida.
A reunião contou com a presença dos seguintes elementos: subdirectores da DSEJ, Leong Vai Kei e Kong Chi Meng; da Associação de Educação de Macau: presidente, Chan Hong, presidente do conselho executivo, Cheang Hong Kuong, presidente do conselho fiscal, Kou Kam Fai, vice-presidente da associação, Lai Sai Kei e vice-presidente do conselho executivo, Vong Kuoc Ieng; da Associação das Escolas Católicas de Macau: presidente, Chow Pak Fai, presidente do conselho executivo, Vong Pio, presidente do conselho fiscal, Pun Chi Meng, vice-presidente do conselho executivo, Lao Lai Mui e representante Chan Teng Fong.