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Aulas do ensino não superior reiniciam o mais tardar até dia 20 de Abril


A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Ao Ieong U, revelou, hoje (10 de Março), que considerando a situação epidémica em Macau e nas regiões vizinhas, a prevenção passou não só para casos importados da China interior, mas também, de outras regiões e países. A mesma anunciou que tanto o reinício das aulas do ensino não superior, está previsto, o mais tardar, até ao dia 20 de Abril, como os alunos do 12.º ano farão o regresso à escola, voluntário, no final de Março como forma de prepararem o acesso à universidade.

A secretária falou à comunicação social da situação e disse que considera este momento diferente do período inicial porque a província de Guangdong detectou um caso importado no estrangeiro, o qual não tinha sido registado no passado. O Governo da RAEM também tem estado atento à situação nas regiões vizinhas, especialmente em Zhuhai e Zhongshan, onde se encontram alunos transfronteiriços. Estas cidades não registaram novos casos confirmados, num período de 20 e 21 dias, respectivamente, e teve alta, hoje, o último indivíduo confirmado em Zhuhai. A mesma salientou serem estas as razões principais que sustentaram a decisão das autoridades na definição de uma data de reinício das aulas do ensino não superior até ao dia 20 de Abril.

A responsável apontou ainda que, considerando haver uma grande parte dos alunos do 12.º ano a necessitarem de serviços de apoio, num curto período de tempo, para permitir prosseguirem os seus estudos a nível superior, possibilitando a estes alunos regressarem às escolas, de forma voluntária, no final de Março, e garantir assim que estes possam efectuar os devidos preparativos, receber os serviços de apoio e rever a matéria. Apesar de este não se tratar de um ensino regular, as escolas deverão ainda cumprir as medidas de prevenção da epidemia, tais como: medir a temperatura corporal, usar máscara e garantir no mínimo 1 metro de distância entre pessoas, reforçou.

No que concerne ao aumento da necessidade de máscaras para crianças, após o reinício das aulas, Ao Ieong U, frisou que algumas organizações ofereceram máscaras a determinadas instituições de ensino, as quais servem de reserva e uso para alunos com necessidades. Acrescentou ainda que este tipo de máscaras, disponibilizadas pelo Governo, serão suficientes, em dois a três planos de fornecimento aos residentes locais.

A par disso, será ainda monotorizada a situação para determinar a data do reinício das aulas do ensino superior, tendo em conta que, mais de 500 alunos da Província de Hubei estudam em Macau, e cerca de 18 mil alunos, provenientes de outras cidades da China interior, frequentam instituições superiores do território. Deste modo referiu que o calendário para o ensino superior dependerá da situação epidémica registada no País. Em relação aos jardins de infância o Governo pondera o seu reinício por fases.

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