Para atenuar as dificuldades de emprego dos residentes e apoiar o mercado de trabalho, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), tendo em conta a epidemia, irá implementar ordenadamente “formação subsidiada” e, na próxima semana, irá divulgar a programação sobre a inscrição, sendo que os sete cursos da 1ª fase terão início no final deste mês.
A “formação subsidiada” destina-se a atenuar a pressão económica sentida pelos trabalhadores afectados e a contribuir para o aumento das suas técnicas profissionais, através da modalidade “Trabalho como forma de assistência”. Após conjugar o interesse dos formandos com a situação de reanimação do sector, a DSAL faz o respectivo encaminhamento profissional, estabelecendo uma correspondência entre a formação e o emprego, a fim de prestar apoio na integração num novo posto de trabalho, com a maior brevidade possível.
A “formação subsidiada” compreende cursos de diferentes áreas, os quais serão implementados por fases e de acordo com a situação da epidemia e o mercado de trabalho. Nesta primeira fase, a formação terá em conta principalmente as obras públicas do Governo da RAEM, considerando também as ofertas de emprego no mercado e a evolução do nível de remuneração no sector.
Atribuição de subsídio e conjugação de emprego após conclusão dos sete cursos da primeira fase
Na primeira fase, a formação concentrar-se-á sobretudo em duas áreas: “construção e manutenção de instalações” e “aparelhos pesados”. Espera-se que, através de uma formação de técnicas de curta duração, os trabalhadores afectados pela epidemia possam integrar-se rapidamente em postos de trabalho de natureza técnica, sendo assim proporcionado aos cidadãos um meio para mudarem de sector e fornecida à sociedade mão-de-obra necessária para os diversos sectores.
Na premissa do cumprimento rigoroso das actuais instruções sobre prevenção da epidemia, os sete cursos que nesta primeira fase possuem condições para serem implementados terão início no final de Março e compreendem os seguintes: soldador, carpinteiro, chefia de ajudante de obras, assistente de operações de gruas montadas em camiões, electricista, pintor e revestidor de paredes e estucador, sendo proporcionadas 300 vagas no total. Os cursos têm requisitos de admissão diferentes consoante as características de cada posto de trabalho e serão leccionados em regime presencial para ajudar os formandos a dominar as técnicas básicas, tendo a duração de cerca de um mês.
Concluída a formação, será atribuído um subsídio de formação aos formandos que atingirem a taxa de presença estabelecida e articularem com o encaminhamento profissional. Após conjugar o interesse dos formandos com a formação recebida, a DSAL faz o encaminhamento profissional, ajudando-os na correspondência com o mercado de trabalho, através da ligação entre a formação e o emprego, a fim de atingir o objectivo de “auto-suficiência e não dependência”.
Implementação sucessiva de cursos para os sectores da restauração, transporte e venda a retalho. O plano fornecerá um total de 2 000 vagas.
Para além dos sete cursos acima referidos, ainda vão ser implementados, faseadamente e de acordo com a evolução da epidemia, cursos de outras áreas como a restauração, transportes, venda a retalho e serviços de cuidados pessoais. De acordo com o plano actual, prevê-se que a “formação subsidiada” poderá fornecer cerca de um total de 2 000 vagas. No momento oportuno, a DSAL fará ajustamentos e programações flexíveis, de acordo com a situação em concreto.
A DSAL vai divulgar, na próxima semana, mais informações sobre a “formação subsidiada” e a programação para a sua inscrição. Os cidadãos também poderão, nessa altura, obter mais informações acedendo à página electrónica destes Serviços www.dsal.gov.mo ou contactar o Departamento de Formação Profissional através do telefone 8291 4888.
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