O director dos Serviços de Saúde Dr. Lei Chin Ion na conferência de imprensa referiu que o Governo da RAEM publicou, terça-feira, o Despacho do Chefe do Executivo n.º 72/2020, onde menciona a proibição, a partir das 00H00 do dia 18 de Março de 2020, da entrada na RAEM de todas as pessoas não residentes, com exclusão de residentes do Interior da China, da Região Administrativa Especial de Hong Kong e da região de Taiwan, bem como de titulares do título de identificação de trabalhador não residente.
O Dr. Lei Chin Ion referiu que esta epidemia é rara na história e todos os países estão a ajustar e a melhorar de constantemente os planos de prevenção de epidemia em resposta ao desenvolvimento da epidemia, muitos especialistas não conseguiram prever a evolução da epidemia, e os especialistas da saúde pública de todo o mundo estão a fazer planos de contingência em resposta à situação epidémica, a previsão da epidemia também muda constantemente. Macau esteve 40 dias consecutivos sem registo de novos casos, apesar de terem sido diagnosticados dois (2) casos importados nos últimos dois dias, é compreensível as preocupações e as frustrações da população, mas não há razões para desânimo. O Dr. Lei Chin Ion salientou que o governo está bem preparado e coloca a vida dos residentes em primeiro lugar. Nos próximos dias haverá muitos estudantes que estão no estrangeiro que vão regressar a Macau e o decurso de transporte também corre riscos.
Assim, existe uma grande variação nos trabalhos de combate à epidemia em Macau, e as medidas de reinício das aulas e dos trabalhadores não residentes terão ajustamentos correspondentes. Sublinhou ainda que o governo vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger a vida e a segurança dos cidadãos. Os trabalhos de prevenção de epidemias em Macau depende da colaboração de toda a sociedade para a implementação mais eficaz das respectivas medidas, esperando que os residentes assumam uma postura responsável, assim como com os outros e colaborem com os trabalhos das autoridades de saúde.
Por outro lado, o mesmo responsável referiu que, na madrugada de hoje, verificou situações em que algumas pessoas não cooperam com as medidas de prevenção de epidemia no Aeroporto Internacional de Macau. Sublinhou que o objectivo da observação médica é garantir a saúde de toda a sociedade, das pessoas relevantes e dos seus familiares. Espera-se que a colaboração das respectivas pessoas. Se a observação médica for recusada, nos termos do artigo 14.º da Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis, os infractores para além da eventual responsabilidade criminal, podem ainda ver aplicadas medidas de isolamento obrigatório, é certo que os interessados podem interpor recurso por via jurídica, mas o Governo aplica primeiro medidas de isolamento para as pessoas em causa, caso contrário, vai colocar essas pessoas, de alto risco, em contacto com a comunidade, o que é uma prática irresponsável.
O director dos Serviços de Saúde Dr. Lei Chin Ion reitera a sua esperança de que a sociedade possa apoiar nos trabalhos de combate à epidemia. Apelou às pessoas para não impedirem as autoridades de realizar os trabalhos de prevenção de epidemias no posto fronteiriço, provocando a concentração de pessoas naqueles locais e aumentando o risco de propagação de vírus.
Quanto à questão se os alunos que estudam no exterior devem regressar a Macau ou não, Lei Chin Ion respondeu que depende da epidemia e do sistema de saúde local, ponderando também o tipo de transporte que usem, os riscos dentro do veículo. Além disso, sublinhou que os estudantes de Macau que frequentam cursos no exterior estão a regressar sucessivamente a Macau. O Governo da RAEM vai concentrar-se em cuidar qualquer residente de Macau e estudantes de Macau que se encontrem a estudar no exterior diagnosticados. As autoridades têm a responsabilidade de tratá-los. Actualmente, as condições dos recursos médicos de Macau não permitem a distribuição de mais doentes estrangeiros, caso contrário, poderão afectar os serviços médicos e de tratamento prestados aos residentes de Macau.
A Coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da doença, Leong Iek Hou apresentou um incidente ocorrido no Aeroporto Internacional de Macau pelas 03:00 da madrugada de 17 de Março, um grupo de seis menores de nacionalidade portuguesa (um de 14 anos, três de 15 anos, um de 16 anos e um de 17 anos) regressou de Portugal ao Aeroporto Internacional de Macau e fez escala na Tailândia. Dado que estiveram na região de alta incidência, e de acordo com as disposições em vigor, estes jovens devem ser objecto de isolamento em hoteis designados, pelo que os trabalhadores lhes exigiram, aquando da entrada, para obter conhecimentos e assinar a carta de consentimento. Em seguida, os menores telefonaram aos pais e disseram que não podiam assinar a carta de consentimento por motivo de serem menores, neste sentido, os trabalhadores entregaram a carta de consentimento aos pais que estavam à espera e pediram a sua assinatura. No entanto, os pais recusaram-se a assinar e tiraram fotografias do consentimento com seu telemóvel, alegando que iriam apresentar queixa junto dos órgãos de comunicação social e também auscultar as opiniões jurídicas, por fim, o incidente levou três horas a ser resolvido no aeroporto até às 06h00 de manhã. Finalmente, os menores em causa foram enviados para o Hotel Pousada Marina Infante para observação médica, tendo os pais sido informados de que podiam acompanhar os menores sob observação médica no hotel.
A Coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da doença, Leong Iek Hou referiu que o incidente supracitado causou impacto significativo nos trabalhos de quarentena in loco, fazendo com que os outros indivíduos permanecessem obrigatoriamente no aeroporto, pelo que é de salientar que as medidas de observação médica têm por objectivo assegurar a saúde dos indivíduos que entrem em Macau e da população de Macau, assim como evitar a transmissão comunitária. Espera-se que as pessoas em causa possam cooperar activamente com os trabalhos do Governo da RAEM.
O médico adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng relatou que, nas últimas 24 horas, registou-se em Macau mais um novo caso importado de infecção por novo tipo de coronavírus. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, comerciante da nacionalidade espanhola, que se deslocou a Macau para fazer negócios com alguém do Interior da China. No dia 15 de Março, este individuo, espanhol, apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Russia) e efetuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no dia 16. No posto fronteiriço do aeroporto o pessoal dos Serviços de Saúde detectou febre e foi imediatamente transportado por ambulância para a Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames onde foi classificado como caso de alto risco. Após o teste de zaragatoa nasofaríngea que deu o resultado positivo para o novo coronavírus, foi considerado como o 12.º caso confirmado importado em Macau. O doente está submetido a tratamento de isolamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário, sendo o seu estado clínico considerado satisfatório, não apresenta pneumonia após realização da Tomografia Computadorizada do tórax. O mesmo responsável referiu que este caso foi interceptado com sucesso no aeroporto, reflectindo a eficácia das medidas de monitorização da temperatura corporal em todos os postos fronteiriços de Macau.
Até às 14H00 do dia 17 de Março, foram registados 2.405 casos suspeitos em Macau (incluindo os 12 casos confirmados), dos quais, 2.347 foram afastados e 46 casos aguardam resultado. Acumularam-se 93 casos de contacto próximo, dos quais, 74 concluíram o isolamento preventivo. Actualmente, dois (2) doentes confirmados que se encontram na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário são considerados com sintomas ligeiros, sem febre, não necessitando de utilizar oxigénio. Um total de 79 pessoas estão em isolamento no Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane, dos quais, dois (2) que estão em período de convalescença, com estado estável. 57 residentes de Macau retirados de Hubei não têm febre, nem quaisquer sintomas do trato respiratório. Uma (1) pessoa considerada como alto risco de infecção é residente que regressou a Macau recentemente, cujo 1.º teste foi negativo, estando a aguardar a realização do 2.º teste com o intervalo de 48 horas por ter manifestado febre ou sintomas do trato respiratório. 19 indivíduos são considerados como casos de contacto próximo.
Nas últimas 24 horas, na Urgência Especial do CHCSJ foram registados 57 casos suspeitos que foram submetidos a exames, 1 caso foi confirmado, 36 foram afastados e 20 casos aguardam resultados. 24 casos do Hospital Kiang Wu foram submetidos à análise laboratorial, dos quais 14 foram afastados e 10 aguardam resultados. Nas últimas 24 horas, foram analisadas pelo Laboratório de Saúde Pública 266 amostras. Foram avaliados 63 casos com febre ou sintomas de tracto respiratório superior, considerados de baixo risco, nos Serviços de Urgência do CHCSJ e do Hospital Kiang Wu que necessitaram de ser enviados para analises.
A Coordenadora do Centro de Controlo de Doenças de Macau, Dr.ª Leong Iek Hou relatou que, os indivíduos que tenham estado em locais de alta incidência nos últimos 14 dias antes da entrada de Macau, devem ser sujeitos à observação médica durante um período de 14 dias. Nas últimas 24 horas, houve cento e cinquenta e três (153) indivíduos que foram adicionados a esta observação médica, entre os quais, cento e cinquenta e um (151) são residentes de Macau, dois (2) não residentes. Deste oitenta e dois (82) são estudantes que regressaram para Macau, e setenta e um (71) são indivíduos que entraram em Macau. Desde a implementação desta medida até à manhã do dia 17 de Março, 411 pessoas necessitam de ser submetidas a observação médica, entre essas, 330 estão sob observação médica domiciliária; Há 71 pessoas que ainda se encontram e hotéis designados, estando 10 pessoas na Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário.
Quanto ao 12.º caso confirmado, dado que a paciente foi detectada rapidamente no aeroporto, os indivíduos de contacto são principalmente os passageiros do voo NX001 de Pequim para Macau, a 16 de Março, cinco (5) passageiros e cinco (5) tripulantes, dos quais, dois (2) tripulantes são definidos como casos de contato próximo que prestavam serviços a paciente e foram submetidos à observação médica e testes no Centro Clínico De Saúde Pública.
Os indivíduos são classificados como de contacto geral um ( 1) é portador de passaporte dos EUA, dois (2) portadores de Salvo-conduto por serviços públicos de nacionalidade chinesa, dois (2) portadores de Salvo-conduto geral de nacionalidade chinesa e três 3 tripulantes. Todos estes indivíduos acima referidos serão submetidos à observação médica no Hotel “Pousada Marina Infante” e a testes. Para informações detalhadas, vide as tabelas em anexo (1).
Quanto ao trabalho de acompanhamento do 11.o caso confirmado os Serviços de Saúde entraram em contacto com o condutor táxi que levou essa paciente do posto fronteiriço da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau para o Hotel Mandarin Oriental na madrugada do dia 14 de Março. Por sua vez, após cerca de 01:28 horas, outro condutor do táxi (MW-93XX) levou a paciente e o seu noivo do Hotel Mandarin Oriental para o domicílio situado no Edifício de “One Oasis” no Seac Pai Van, em Coloane. As autoridades também estão a entrar em contacto com ele. Para detalhes, consulte o anexo 2. Quanto à empregada doméstica filipina da paciente, de tempo parcial, porque ela não é doente e não apresentou sintomas, quer dizer, sem risco de transmissão. Com base na privacidade, as suas informações não serão divulgadas ao público. Além disso, como a lista completa de passageiros nos voos relevantes não foi ainda disponibilizada pelas companhias aéreas recomenda-se que os passageiros destes voos entrem em contacto com o centro de coordenação activamente. Após a conclusão da conferência de imprensa de ontem, um passageiro foi contactado e foi enviado para o Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane situado na Estrada do Alto de Coloane para a realização da observação médica.
Os Serviços de Saúde acompanharão de perto a saúde dos contactos relevantes e apelaram as outras pessoas que estejam activas nos locais onde a doente esteve para prestarem atenção à higiene pessoal e à saúde pessoal. Para as informações, os interessado podem recorrer à linha aberta do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus 28700 800.
A Dr.a Leong Iek Hou afirmou, ainda, que de acordo com o Despacho do Chefe do Executivo 72/2020, por motivo de interesse público, nomeadamente a prevenção, controlo e tratamento da doença, socorro e emergência, e em casos excepcionais de manutenção do funcionamento normal da RAEM ou das necessidades básicas de vida dos residentes, a autoridade sanitária pode dispensar o cumprimento da respectiva medida por parte das pessoas referidas no número anterior. As pessoas relevantes devem apresentar o pedido. Os Serviços de Saúde irão efectuar a apreciação e autorização de cada uma das situações.
A partir das 00H00 do dia 17 de Março, todas as pessoas que estiveram em um país ou região fora da China dentro de 14 dias antes de entrar em Macau devem ser submetidas à observação médica em um local designado após a entrada, de acordo com os requisitos dos Serviços de Saúde. Para isso, os Serviços de Saúde decidiram que os locais designados são principalmente divididos em duas classificações de risco: aqueles são provenientes do risco alto devem permanecer no hotel designado e aqueles são provenientes do risco médio podem permanecer em casa ou um hotel reservado para realização da observação médica. Para detalhes, consulte a tabela em anexo (3). Actualmente, as medidas recém implementadas estão focadas na realização de observação médica às pessoas provenientes das áreas de alta incidência e que será realizada em hotel designado. Não foi incluído o Interior da China, porque a epidemia do Interior da China diminuiu significativamente nos últimos dias, ou seja, a maioria dos novos casos são casos importados e as autoridades continuam a observar a evolução epidémica e serão actualizadas as medidas de prevenção de epidemias a qualquer momento.
O trabalho geral de prevenção de epidemia em Macau exige a cooperação de residentes locais e turistas em Macau. As autoridades vão analisar as declarações de saúde e os documentos comprovativos de identificação de todas as pessoas em todos os postos fronteiriços e vão verificar se as pessoas relevantes efectuaram deslocações a lugares fora da China nos últimos 14 dias. Qualquer registo de historial de viagem fora da China, mesmo que as pessoas sejam provenientes do Interior da China ou de Hong Kong a Macau, as autoridades implementarão a nova política de prevenção de epidemia de acordo com os mais recentes regulamentos de prevenção de epidemia. Além disso, todas as pessoas que realizam a observação médica em hotel designado são sujeitas a dois testes de ácido nucleico programados, independentemente da idade das pessoas.
TURISMO
A Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da DST, Dra. Inês Chan, referiu que neste momento estão ainda na Província de Hubei 121 residentes de Macau e os seus familiares acompanhados. 324 pessoas foram submetidas a isolamento no Hotel “Pousada Marina Infante”, 211 de trabalhadores não residentes, 113 de residentes de Macau e de turistas. Um total de 100 pessoas efectuaram o registo no Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e na Direcção dos Serviços do Ensino Superior para chegarem no dia 17 ao Aeroporto Internacional de Hong Kong para apanhar um veículo fretado organizado pelo Governo da RAEM. Uma vez que o Governo de Hong Kong implementará as medidas de quarentena para as pessoas provenientes da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos da América, a partir das 00H00 do dia 19 de Março, os residentes de Macau que chegaram a Hong Kong antes do dia 19, mesmo se registados, devem entrar em Hong Kong e regressar a Macau pela ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Além disso, todos os indivíduos que queiram apresentar as informações devem prestar atenção ao preenchimento das informações correctas. Caso as informações pessoais ou de voos estiverem incorrectas, ao chegar a Hong Kong, também não poderá fazer organização especial. Hoje, o pessoal de Hong Kong e Macau já passou muito tempo para resolver os assuntos acima mencionados. Quanto ao facto de Governo da RAEM considerar o envio de voos fretados para a Europa para retirar estudantes de Macau, a Dr.a Inês Chan respondeu que os estudantes e os residentes de Macau podem regressar a Macau a qualquer momento. Quando este encontrem dificuldades em reservar bilhetes, considere escolher diferentes companhias aéreas e combinações de voos para voltar a Macau. O envio ou não de vôos fretados envolve as várias considerações, incluindo a vontade dos interessados, a segurança de permanência local e o risco de infecção em voos de longo curso. Não há voos de longo curso de Macau para Europa e Estados Unidos da América com companhia aéreas locais (Air Macau), e os voos fretados envolvem negócios estrangeiros. Todos os factores anteriores também devem ser considerados pelo Governo.
No momento, não há um cronograma relevante para programar os vôos fretados, mas a mesma chefe salientou que o Governo nunca descartou qualquer método que possa ajudar residentes locais no exterior.
O Chefe do Departamento de Coordenação das Instituições do Ensino Superior da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, Dr. Teng Sio Hong, afirmou que o reinício das aulas de algumas instituições do ensino superior pode acontecer sob a premissa de garantir a saúde do corpo docente e dos funcionários e dos estudantes, daí que as autoridades farão o possível para garantir que os estudantes, que estão a frequentar o último ano de um curso, podem ser formados dentro do cronograma, dedicando-se a reduzir o impacto da epidemia no âmbito de procura do emprego ou educação complementar dos graduados. Em relação ao plano de reinício das aulas, foram identificados os três objectivos prioritários, incluindo os cursos realizados por recém-formados, actividades de ensino para estudantes locais, as disciplinas e as avaliações que devem ser realizadas através do ensino presencial, tais como, aulas experimentais, estágios, apresentações de relatórios e defesa da tese, entre outras.
O Chefe do Departamento de Coordenação das Instituições do Ensino Superior da Direcção dos Serviços do Ensino Superior, Dr. Teng Sio Hong sublinhou que o dia 1 de Abril é a primeira data em que uma parte da turma pode ser reiniciada e será considerada de maneira integrada e será reiniciada em separação de maneira ordenada. Actualmente, existem 6 instituições do ensino superior em Macau, incluindo: Instituto Politécnico de Macau, Instituto de Formação Turística de Macau, Escola Superior das Forças de Segurança de Macau, Universidadede São José, Instituto de Enfermagem Kiang Wu de Macau, Instituto de Gestão de Macau que planearam o reinício das aulas, mas enfatizaram que as instituições não organizarão todos os alunos para retornarem à escola e salientaram que cada instituição anunciará aos professores e alunos a data de reinício das aulas, de acordo com as suas próprias circunstâncias reais e apelará aos professores e alunos para prestem muita atenção às informações da instituição. Caso os estudantes do Interior da China não recebam um aviso de reinício das aulas podem permanecer no Interior da China para continuar os seus cursos on-line sem regressar para Macau. A Direcção dos Serviços do Ensino Superior continuará a manter a comunicação com todas as instituições do ensino superior e prestando muita atenção aos evoluções recentes da epidemia. Não está excluída a actualização do plano de reinício das aulas em resposta à situação epidémica.
O chefe do Departamento de Estudos e Recursos Educativos da DSEJ, Dr. Wong Kin Mou, salientou que em resposta à adequação do plano de reinício das aulas, o Governo da RAEM dará prioridade máxima à segurança dos estudantes e continuará a avaliar o impacto dos casos importados e o impacto causado pelos residentes regressados para Macau na comunidade e a estudar e determinar as questões relacionadas com o início das aulas. Se necessário, a DSEJ procederá a actualização do plano e tomará as medidas decisivas, serão imediatamente anunciados os assuntos relevantes ao público. Por ser difícil prever as doenças infecciosas, o Governo da RAEM está a monitorizar e analisar a evolução da situação epidémica fazendo um plano de reinício das aulas com base científica e em opiniões profissionais dos Serviços de saúde. Mesmo que as aulas sejam retomadas, os pais podem decidir se os seus filhos vão à escola, por sua vez, a parte das escolas lidará com flexibilidade com o absentismo dos alunos.
Corpo da Policia de Segurança Publica
O Chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Dr. Lei Tak Fai, relatou a situação geral sobre a segurança da sociedade, a boa ordem nos postos de venda de máscaras, a entrada e saída de Macau, a situação de entrada e saída, entre outras. Nos termos da Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis e respectivas orientações, no dia 16 de Março, até à meia-noite, dos 2.604 visitantes provenientes das áreas de alta incidência, 1.542 visitantes foram encaminhados pela CPSP para dois postos temporários, Fórum de Macau e Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, para serem submetidos a exames médicos. Desses 190 visitantes recusaram exames e optaram por regressar ao Interior da China. Dois residentes de Macau foram encaminhados para exames médicos devido a deslocações diárias frequentes e fora do normal entre Macau e o Interior da China.
O número de entradas e saídas em Macau está com uma tendência de aumento. O número total de entradas e saídas ontem foi de 91 mil pessoas, uma diminuição de cerca de 800 pessoas em relação ao dia anterior, sendo uma ligeira queda de 0,9%. Mas, ontem, o número da saídas e entradas dos residentes de Macau (68.000 pessoas) aumentou em 1.891 pessoas. Devido ao diagnostico de dois novos casos importados nos últimos dias: a polícia apela novamente ao público que deve persistir e evitar a concentração de pessoas, nem se reunir, lavar as mãos sempre, usar máscaras, preencher a declaração de saúde e reduzir a saída de Macau.
Estiveram presentes na conferência de imprensa o Director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, o médico adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lei Wai Seng, a chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo, Dra. Inês Chan, o chefe do Departamento de Estudos e Recursos Educativos da DSEJ, Wong Kin Mou, o Chefe do Departamento de Coordenação das Instituições do Ensino Superior, Teng Sio Hong, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Lei Tak Fai e a coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da doença, Dra. Leong Iek Hou.