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Governo aposta grande volume de recursos para ajudar os sectores a ultrapassar as dificuldades causadas pela epidemia


O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, revelou que, para responder à epidemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus e ajudar os sectores a ultrapassarem, em conjunto, as dificuldades geradas pela epidemia, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau despendeu um total de 50 mil milhões de patacas, o que representa 12 por cento de produto interno bruto (PIB) de Macau. Sublinhou que este valor não é baixo se comparado com outras regiões do mundo. Neste momento, ainda existem mais de três mil milhões de patacas que ainda não foram utilizadas, que serão reservadas para usar na futura recuperação e revitalização da economia.

Disse também que, no futuro, o governo irá reduzir algumas despesas desnecessárias e controlar, rigorosamente, o orçamento da Administração. No entanto, alguns eventos de grande escala, como por exemplo o Grande Prémio de Macau, entre outros, não verão uma redução nas despesas, pelo contrário, haverá uma maior aposta, esperando-se que, no futuro, possam ser aproveitados para incentivar os visitantes a permanecerem no território, impulsionando o desenvolvimento económico de Macau.

Relativamente às medidas de apoio económico de resposta à epidemia não terem abrangido os trabalhadores não residentes (TNR), Ho Iat Seng referiu que, caso o plano de bonificação económica fosse alargado aos TNR iria provocar muitos problemas, como também suscitaria divergências, uma vez que, no fundo, existe diferença entre residentes e TNR. Complementou que, de acordo com as estatísticas, nos vários sectores de Macau existem 190 mil TNR, sendo a proporção de 1/1 da força laboral local. Logo, existem dificuldades em alargar estas medidas aos TNR, não constituindo uma falta de respeito por parte do governo pelos mesmos.