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Reinício das aulas das instituições de ensino não superior e impulso ao ensino inteligente


O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, indicou que os serviços competentes da área da educação já anunciaram os preparativos para o início das aulas, prevendo-se o reinício do ensino secundário complementar no dia 4 de Maio e do ensino secundário geral no dia 11 de Maio. Já relativamente ao ensino primário, infantil e especial, o governo está ainda a analisar a situação. Por outro lado, sobre a situação dos três mil alunos transfronteiriços, estes só poderão regressar a Macau para frequentarem as aulas, quando se puder confirmar que estão bem de saúde, a fim de aliviar as preocupações dos pais.

Relativamente à promoção do ensino inteligente, Ho Iat Seng disse que, devido à epidemia, Macau registou um grande avanço nesta área, isto porque muitas escolas estão a recorrer ao ensino digital. No entanto, há ainda algumas limitações por problemas de rede, o que já levou o governo a colocar na agenda de trabalho o impulso à rede 5G, estando igualmente empenhado em apoiar o desenvolvimento das escolas no âmbito do ensino inteligente, que contribui para os alunos e respectivas instituições.

Quanto à fusãoda Direcção dos Serviços do Ensino Superior e da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, o Chefe do Executivo observou que são dois serviços com competências ao nível do ensino, respectivamente superior e não superior. E acrescentou que actualmente, a Universidade de Macau já tem o próprio conselho, e o Instituto Politécnico de Macau e o Instituto de Formação Turística de Macau também vão criar os seus respectivos conselhos. Para além disso, as instituições do ensino superior têm de ser independentes e autónomas, devendo as autoridades apenas orientar políticas no ensino superior. O mesmo responsável referiu ainda que há actualmente cerca de dez instituições de ensino superior em Macau, no entanto, o número de estudantes é insuficiente para o mercado local, devendo-se ponderar asua “industrialização”. Paralelamente, existem vários factores a influenciar o desenvolvimento das instituições de ensino superior, nomeadamente o aumento dos custos para as universidades, o número reduzido de estudantes, a necessidade de garantia de estabilidade no número dos professores, bem como a baixa taxa de natalidade em Macau.