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Construção da Cidade Inteligente, promoção do“Governo Inteligente”


O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, referiu que, relativamente à construção da cidade inteligente, o governo anterior definiu vários quadros, incluindo a cooperação com o Grupo Alibaba. Em 2019 e anos anteriores, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estabeleceu e promoveu várias plataformas e acções, designadamente o Centro de Computação em Nuvem, a plataforma de dados, a Plataforma de Dados Abertos do Governo, e ainda as aplicações “Governo Inteligente”, “Trânsito Inteligente”, “Saúde Inteligente”, “Turismo Inteligente”, formação em projectos da cidade inteligente e o Plano Promocional do Serviço de Balcão Único, entre outras. Recordou que a Assembleia Legislativa aprovou, em Março do corrente ano, a Lei da "Governação Electrónica", que entrará em vigor 180 dias após a data da sua publicação.

Ho Iat Seng considerou que a população está muito atenta ao “Governo Inteligente” e às medidas convenientes aos residentes, no âmbito da construção da cidade inteligente. Apelou aos residentes para activarem, o mais rápido possível, a assinatura electrónica individual no sistema inteligente, por forma a corresponder aos respectivos serviços, após a entrada em vigor da Lei da “Governação Electrónica”. Sublinhou que só assim é que se poderá desenvolver a cidade inteligente e as medidas convenientes aos residentes. Explicou que, conforme a disposição legal, se não for completado o primeiro passo, que consiste na assinatura electrónica, no futuro, só se poderão utilizar as funções de consulta, não sendo possível aceder às funções de requerimento. Por isso, o Chefe do Executivo espera que a população complete o primeiro passo, no sentido de consolidar a base para os respectivos serviços no futuro.

Ho Iat Seng indicou que o governo enfrenta também dificuldades em algumas vertentes, nomeadamente, a desadaptação dos equipamentos complementares das infra-estruturas, falta de recursos em dados e de uma plataforma que ligue os dados entre os diferentes serviços do governo, dispersão de dados, entre outros, problemas esses que terão de ser resolvidos primeiramente. Acredita que, através da entrada em vigor da Lei de “Governação Electrónica” e sob as garantias da Lei da Protecção de Dados Pessoais, no futuro se alcance a interligação de dados.

O Chefe do Executivo indicou ainda que todas as partes têm de resolver, conjuntamente, esta questão de interligação de dados, só asssim é que se consegue implementar mesmo a “Governação Electrónica”. Actualmente, faltam pouco mais de quatro meses até à data de entrada em vigor da referida Lei, por isso todos os serviços públicos têm de aproveitar o tempo que resta para concretizar a interligação dos dados. Deste modo, garante que irá exigir aos serviços públicos para que tenham pessoal especializado responsável pela gestão dos trabalhos nesta matéria.

Salientou que no desenvolvimento da cidade inteligente, Macau terá que, indubitavelmente, desenvolver o sistema de rede 5G, por isso, ainda este ano, o governo irá estudar a implementação deste sistema, estando actualmente a comunicar com as companhias de telecomunicações. Explicou que o governo terá de coordenar com as companhias para se estudar e procurar recursos que possam ser partilhados, pois o investimento do sistema 5G é elevado, mas as receitas são baixas.



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