O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, indicou que há actualmente dez instituições de ensino superior em Macau e acrescentou que as experiências de outras regiões e países, tal como, o Reino Unido, poderá servir de referência para a sua “industrialização”. Referiu que actualmente estas instituições dependem do erário público mas salientou que este tem limites ao contrário do mercado que é ilimitado. Caso haja um bom desenvolvimento da sua “industrialização” e a qualidade seja elevada, as universidades poderão atrair mais alunos a se deslocarem a Macau, neste sentido, o governo irá analisar a matéria com as respectivas instituições de ensino superior.
Ho Iat Seng disse que Macau carece de estudantes locais e apesar do governo aproveitar o erário público para formar alunos do exterior, estes não podem permanecer no território e dar a sua contribuição. Desta forma considera que provoca um grande prejuízo de recursos e por isso valerá a pena ponderar um equilíbrio entre os dois lados.
O mesmo responsável disse que tendo em conta a falta de estudantes, devemos ter um novo pensamento e um novo ponto de vista na ponderação do desenvolvimento das instituições de ensino superior de Macau, senão, poderá reduzir cada vez mais espaço de desenvolvimento. Acrescentou que devido aos preços baixos, o ensino superior de Macau tem condições para se “industrializar”. Apesar disso, claro que os residentes de Macau continuam a ter o apoio financeiro, ou seja, a situação não irá afectar os estudantes locais, o alargamento do sector e o ajustamento adequado do número de estudantes são temas para a sociedade ponderar em conjunto.