O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, revelou que, relativamente à habitação económica não se pode “construir por construir”, nem ilimitadamente, devendo a construção ser baseada em dados estatísticos, nomeadamente a proporcionalidade em termos populacionais, testes de resistência bancária, entre outros. O próprio governo também deve ter em conta o mercado imobiliário privado e reservar uma parte da terra para esse tipo de desenvolvimento, tendo em conta o mercado imobiliário com cinco classes distintas. Actualmente, 70 por cento dos residentes de Macau possuem imóveis, razão pela qual é necessário também zelar pelos seus interesses, não se devendo provocar a desvalorização dos bens imóveis.
Ho Iat Seng disse ainda que actualmente está a ser efectuado o aterro da zona C até à ponte Sai Van, sendo a linha da paisagem urbana muito importante. Se toda a zona C dos novos aterros for usada para construção de habitação, isso destruirá a paisagem da baía de Macau, por isso, é um tema que carece de consenso social.
No que se refere à questão da "terra de Macau destinada a residentes de Macau", levantada por alguns deputados, o Chefe do Executivo disse que o governo só atribui as fracções das habitações económicas aos residentes que estão na lista de espera, e a Lei da Habitação Económica também estipula que as mesmas só podem ser revendidas ao governo, incluindo as da zona A dos novos aterros, ou seja, as futuras habitações económicas na zona A dos novos aterros são para fins de habitação pública e pertencem aos residentes de Macau.