O Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), Dr. Lo Iek Long, anunciou na conferência de imprensa que decorreram catorze (14) dias desde que foi diagnosticado o último caso de COVID-19. Há vinte e cinco (25) dias consecutivos, que não é registado nenhum caso relacionado com casos importados.
Macau tem um total de quarenta e cinco (45) casos diagnosticados, dos quais, quarenta e três (43) são casos importados e dois (2) são casos relativos a casos importados. Não há registo nem ocorrência de transmissão comunitária em Macau.
Dos casos diagnosticados, quarenta e quatro (44) foram classificados como sintomas ligeiros e um (1) como caso grave. O estado de saúde do caso grave está progressivamente a melhorar. Até ao momento não foram registados em Macau casos mortais.
No dia 22 de Abril (Quarta-feira), mais dois (2) doentes tiveram alta hospitalar após tratamento médico. No total dos 45 doentes diagnosticados em Macau vinte e seis (26) doentes recuperaram e tiveram alta hospitalar. Há, ainda, dezanove (19) doentes internados, todos com sintomas ligeiros, em boas condições, sem dificuldades respiratórias e não necessitam de usar oxigénio. Todos os indivíduos dos contactos próximos em vigilância concluíram as medidas do isolamento.
Dos dezanove (19) doentes internados, onze (11) estão a receber tratamentos na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e oito (8) doentes na enfermaria de isolamento do Centro Clínico de Saúde Pública, respectivamente, dezasseis (16) pessoas estão sujeitas a isolamento de recuperação durante 14 dias no Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane. Nas últimas 24 horas, foram analisadas, pelo Laboratório de Saúde Pública, 78 amostras.
O Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário informou que esta quarta-feira, 22 de Abril, dois (2) doentes tiveram alta hospitalar serão sujeitos a isolamento de recuperação durante 14 dias no Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane.
A 25º doente que teve alta é o doente do 33º caso diagnosticado em Macau, 37 anos, sexo feminino, trabalhadora não residente de Macau. No dia 17 de Março, a paciente viajou de Manila para Hong Kong, em seguida, apanhou o autocarro até Macau pelo Posto fronteiriço de Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Não apresentou febre naquele dia e foi colocada em observação em casa. Em 26 de Março, o teste de ácido nucleico do novo tipo de coronavírus na saliva foi positivo e o exame de tomografia computadorizada do tórax mostrou a pneumonia, o que foi confirmado como a pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus. Durante a sua estadia hospitalar por 28 dias, foram-lhe administrados medicamentos antivirais e tratamentos sintomáticos. O estado clínico desta doente é normal, sem febre e sintomas respiratórios, sendo que o novo exame de imagiologia mostra a inexistência de pneumonia. Nos dias 18 e 20 de Abril, os resultados dos testes de ácido nucleico de vírus de zaragatoa nasofaríngea foram negativos, o que atende aos critérios de alta.
O 24.º doente a ter alta hospitalar foi o doente confirmado como o 38.º caso confirmado, residente de Macau, sexo masculino, de 44 anos de idade, partiu de Reino Unido no dia 16 de Março de 2020 e chegou Hong Kong. No dia 18 de Março, voltou a Macau pelo Posto fronteiriço de Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e não apresentou febre naquele dia, tendo sido colocado em observação médica num hotel. No dia 29 de Março, o doente foi diagnosticado com a pneumonia de após ter dado positivo nos testes de ácido nucleico viral de zaragatoa nasofaríngea e o exame de tomografia computadorizada do tórax mostrou a pneumonia. O doente esteve hospitalizada por 25 dias, período em que lhe foram prescritos medicamentos antivirais e tratamento de suporte sintomático estando actualmente em estado clínico considerado estável, sem febre, nem sintomas do tracto respiratório. O exame de imagiologia de tórax revelou reabsorção da inflamação pulmonar. Os testes de ácido nucleico do vírus de zaragatoa nasofaríngea realizados em 19 e 21 de Abril foram negativos, o que atende aos critérios de alta.
Em resposta às perguntas dos jornalistas sobre o plano de fornecimento de máscaras aos residentes de Macau, o Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário referiu que, a revisão do plano não deve ser equiparada ao aconselhamento de usar uma máscara, uma vez que o aconselhamento de uso da máscara depende do desenvolvimento de prevenção de epidemia e da avaliação do risco. No início da epidemia, dado à escassez de máscaras no mercado, o Governo da RAEM lançou de forma incisiva este plano e tem o dever de fazer todos os esforços possíveis para proteger o fornecimento de máscaras ao público a todo custo, sem dúvida que o plano funcionou bem e obteve bom efeito. No entanto, com a recuperação da capacidade de produção de máscaras no Interior da China, o fornecimento de máscaras no mercado de Macau melhorou de forma óbvia. O Governo deve rever o plano em tempo hábil, analisar objectivamente todos os aspectos da situação e determinar se é necessário continuar a implementação do plano. Macau é uma sociedade de apoio mútuo, e há indicadores que não irão ocorrer situações de aumento dos preços de máscaras no mercado, sendo que o Governo e a sociedade também oirão monitorizar, em conjunto, a situação.
Relativamente às medidas de entrada e saída no território o Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário salientou que em primeiro lugar, a elaboração de qualquer política depende da investigação do desenvolvimento epidémico em Macau e nas áreas vizinhas, daí a implementação dessas medidas necessita de discussão com serviços relevantes, após o teste técnico experimental, tal como ontem o Chefe do Executivo mencionou que já tinha solicitado ao Governo Central sobre a libertação de Vistos Individuais e está organizar com a Província de Guangdong sobre as medidas convenientes em âmbito da abertura posto transfronteiriço.
Em relação ao desenvolvimento de um “Código de Saúde de Macau” homologo ao existente no Interior da China e ao de teste de ácido nucleico, estão em curso de forma dinâmica e tudo será anunciado quando o programa estiver concretizadoo. A coordenadora do CDC, Leong Iek Hou acrescentou que o trabalho inicial do “Código de Saúde de Macau” tem o objecto de expandir as funções básicas de Declaração de Saúde, incluindo a clareza de estado de saúde, tal como no Interior da China, é diferenciado pela cor, daí que as pessoas com “Código de Saúde de Macau” ou documentos comprovativos de saúde podem entrar e sair livremente do Interior da China.
Quanto ao acompanhamento prolongado de pacientes reabilitados, o Dr Lo Iek Long destacou que os pacientes com alta hospitalar são isolados para reabilitação por 14 dias, no Centro Clínico de Saúde Pública, situado em Coloane. Além do repouso, durante este período, estes doentes são sujeitos ao teste de ácido nucleico, no 7.º dia e 13.º dia (o dia antes de regresso a comunidade) e ao teste de saliva, zaragatoas nasofaríngeas e fezes, respectivamente, a fim de assegurar que não haja a transmissão de vírus, antes da volta à comunidade. Findo o período de isolamento, os doentes ainda necessitam de realizar a auto-gestão de saúde em casa por 14 dias. Ou seja, vários períodos que no total são bem extensos. Portanto, ano seguimento da consulta na Consulta Externa, posteriormente, a parte hospitalar está mais atenta ao seu estado de saúde e ira verificar e há, ou não, a possibilidade de transmissão de vírus.
O Dr. Lo Iek Long também ressaltou que não há um requisito global para que pacientes confirmados sejam submetidos a testes de ácido nucleico, após a alta hospitalar, o que é baseado em cada vez mais evidências de que a maior carga viral no corpo do paciente diagnosticado é nos primeiros dez dias, após os quais o volume e a actividade do vírus irá diminuir, de forma acelerada, e juntamente em Macau, é aplicado aos pacientes o tratamento médico e o isolamento para reabilitação, com a finalidade de observar o seu estado de saúde, a cerca de 2 meses, daí tudo estes protocolos já sejam suficientes para garantir a segurança comunitária e a saúde de pacientes, também corresponde aos conhecimentos e recomendações a nível mundial sobre a ciência de vírus.
A Coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infeciosas e Vigilância da Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr.aLeong Iek Hou, informou que, no dia 21 de Abril, foram submetidos à observação médica mais nove (9) indivíduos, sendo três (3) residentes de Macau e seis (6) não residentes de Macau. Até ao dia 21 de Abril, foram enviados no total para a observação médica 4.071 indivíduos. Presentemente, 157 indivíduos estão ainda em observação médica, 155 dos quais em hotéis designados, dois (2) dos quais em instalações dos Serviços de Saúde. Relativamente a situação sobre deslocação entre Zhuhai e Macau, destinada aos professores e alunos transfronteiriços, após realização de teste de ácido nucleico, ela apontou que alguns residentes que vivem em Macau e estudam ou trabalham em Zhuhai necessitam de sujeitar ao mesmo teste, aquando da volta ao Interior da China, mas actualmente os Serviços de Saúde não receberam a exigência de organizar o teste relevante em Macau.
AChefe do Departamento dos Serviços de Turismo, Dra. Inês Chan, deu informações sobre o número de pessoas em observação médica em hotéis designados pelo Governo;
O chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Lei Tak Fai, relatou o encaminhamento dos visitantes provenientes de áreas de alta incidência para os postos de exame médico temporários, a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau, bem como os problemas relacionados com as medidas para a deslocação entre Zhuhai e Macau, destinada aos professores e alunos transfronteiriços, após realização de teste de ácido nucleico.
Estiveram presentes na conferência de imprensa o Médico-Adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lo Iek Long, a Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Inês Chan, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai, e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr.ª Leong Iek Hou.