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Segurança em Macau manteve-se estável e favorável no 1º trimestre deste ano


De acordo com o balanço dos dados estatísticos da criminalidade e trabalhos de execução da lei, entre Janeiro e Março de 2020, a criminalidade geral em Macau teve uma redução de 28,3 por cento, face a período homólogo de 2019, demonstrando que o nível de segurança do território se manteve estável e favorável. As autoridades de segurança realçam que os impactos da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus na estabilidade e conjuntura de segurança de Macau não poderão ser negligenciados, pelo que serão tomadas diversas medidas para assegurar a tranquilidade, a paz social e a segurança da população e dos seus bens.

A pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus espalhou-se rapidamente por todo o mundo, ameaçando seriamente a vida e a saúde do público, ao mesmo tempo que vai afectando negativamente a economia. As autoridades de segurança locais, embora empenhadas nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia, nunca deixaram de parte as tarefas de inspecção e combate a actos ilegais e criminais, mantendo a ordem e protegendo a segurança pública.

No 1º trimestre de 2020, a Polícia de Macau instaurou um total de 2412 inquéritos criminais, o que traduz uma diminuição de 952 casos, face ao mesmo período de 2019, representando uma descida de 28,3 por cento. Entre estes, de destacar o decréscimo evidente nos “crimes contra a pessoa”. No âmbito dos crimes de violência grave, se observado um período de tempo mais alargado, de Janeiro a Abril, registaram-se dois casos de homicídio.

No que se refere a “crimes contra a vida em sociedade”, “crimes contra o território”, “crimes não classificados noutros grupos” e “delinquência juvenil”, todos registaram descidas, tal como os casos de infracção dos taxistas, o número de intercepção de imigrantes ilegais, os casos de fogo posto, os crimes de droga, entre outros.

Merece igualmente atenção, a queda de 7,1 por cento nos crimes de “burla” durante o 1º trimestre de 2020, comparando com o mesmo período do ano passado. No entanto, a burla com recurso a computador ou à internet ocupou a maior percentagem dos casos registados, sendo a “burla de venda de máscaras” a principal causa da subida deste tipo de casos. Perante o pânico do público, associado à epidemia, os malfeitores praticaram o crime de burla online sob o pretexto de venda de máscaras. Relacionado com a epidemia está também o aumento verificado nos crimes de “uso do documento de identificação alheio”, representando uma subida de 152,9 por cento, face a igual trimestre de 2019, com 86 por cento dos casos totais a estarem relacionados com a compra de materiais médicos como máscaras. Perante estas situações, as autoridades policiais apelam aos cidadãos para não adquirirem máscaras de origem duvidosa e protegerem bem os seus documentos de identificação e informações privadas, para evitar que sejam usados por malfeitores.

Entretanto, no balanço da criminalidade é igualmente destacado o “Sistema de Videovigilância em Espaços Públicos de Macau”, vulgarmente conhecido por “olhos no céu”, considerando-se que continua a produzir efeitos importantes na resolução de grande parte dos casos por parte da Polícia. Nos primeiros três meses do ano, o sistema “olhos no céu” ajudou a investigação policial em 534 casos. Quanto às 800 câmaras de videovigilância da quarta fase do Sistema, devido à epidemia, a sua instalação não ficou concluída no 1º trimestre, prevendo-se agora que entrem em funcionamento em Julho do corrente ano.

Analisando os dados criminalísticos registados no 1º trimestre do ano 2020, as autoridades policiais entenderam que a segurança de Macau manteve-se favorável e estável, apesar das consequências negativas da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus na vida e economia de Macau. Ainda assim, consideram que não se pode negligenciar eventuais impactos negativos na estabilidade do território e conjuntura de segurança.

Observando que a epidemia está cada vez mais controlada, as autoridades de segurança locais colocam a hipótese de ajustamentos às medidas de entrada e saída nas fronteiras de Macau e das regiões vizinhas. Assim, para além de continuarem empenhadas nos trabalhos de prevenção, as autoridades da área irão acompanhar de perto a evolução de todos os factores sociais, manter uma comunicação constante com os serviços policiais das regiões vizinhas e elevar continuamente a capacidade de previsão de situações de segurança em geral e de resposta a incidentes súbitos, a fim de assegurar a tranquilidade, a paz social, assim como a segurança da população e dos seus bens.

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