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Inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2020 – Sector bancário


No fim do primeiro trimestre do corrente ano havia 30 bancos em Macau, isto é, mais 3, em relação ao fim do primeiro trimestre de 2019. No sector bancário os trabalhadores a tempo completo totalizaram 6.806, ou seja, mais 343 trabalhadores, face ao fim do primeiro trimestre do ano transacto. Em termos de profissão, existiam 2.007 directores e quadros dirigentes de empresas e 2.060 empregados administrativos (incluindo 728 empregados de balcão), informam os Serviços de Estatística e Censos.

Em Março de 2020 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 30.460 Patacas, tendo crescido 5,2%, em termos anuais, designadamente, a dos empregados de balcão fixou-se em 18.800 Patacas, mais 12,2%, em relação ao mês homólogo do ano anterior.

No sector bancário existiam 328 postos vagos no fim do primeiro trimestre deste ano, ou seja, mais 14, face ao fim do primeiro trimestre de 2019. Destaca-se que 190 daquelas vagas se destinavam a empregados administrativos, 44 das quais pertenciam a empregados de balcão.

Em termos de requisitos de recrutamento, sabe-se que do total de vagas, 63,1% requeriam experiência profissional, 94,5% exigiam o ensino superior, 97,0% requeriam o domínio do inglês e 91,2% o do mandarim.

No sector bancário o número de trabalhadores recrutados (167) foi semelhante ao de trabalhadores que deixaram o emprego (175) durante o primeiro trimestre de 2020, tendo as taxas de recrutamento de trabalhadores (2,5%) e de rotatividade de trabalhadores (2,6%) descido 0,8 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Estes indicadores reflectem uma estabilidade dos recursos humanos neste ramo de actividade económica durante o trimestre em análise.

Quanto à formação profissional, no sector bancário 5.818 participantes frequentaram cursos de formação profissional fornecidos pela entidade patronal, nomeadamente, cursos organizados ou subsidiados pelos bancos. A maioria dos formandos (94,3%) participou em cursos organizados pelos bancos. O maior número de formandos (75,7%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “direito” (17,4%).

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