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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 1º trimestre de 2020


No primeiro trimestre de 2020 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 11,24 mil milhões de Patacas, tendo diminuído 45,1%, face ao primeiro trimestre de 2019, em consequência da epidemia e o índice do volume de vendas desceu 44,8%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No trimestre em análise registaram-se decréscimos nos volumes de negócios de relógios e joalharia (-57,5%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-56,4%), de vestuário para adultos (-52,9%) e de artigos de couro (-51,0%), em comparação com o trimestre homólogo de 2019. Contudo, o volume de negócios de supermercados (+14,0%) subiu. Quanto ao volume de vendas, o de relógios e joalharia (-60,7%), o de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-54,3%), o de vestuário para adultos (-48,2%) e o de artigos de couro (-47,3%) desceram, enquanto o de supermercados (+11,9%) cresceu.

No primeiro trimestre de 2020 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho baixou 45,8%, em relação ao montante revisto do quarto trimestre de 2019 (20,75 mil milhões de Patacas). Salienta-se que os volumes de negócios de relógios e joalharia (-57,5%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-54,5%), bem como de produtos cosméticos e de higiene (-54,0%) decresceram, porém, o volume de negócios de supermercados (+10,2%) cresceu. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho desceu 45,5%, face ao quarto trimestre de 2019, destacando-se que o de relógios e joalharia (-59,0%), o de produtos cosméticos e de higiene (-53,7%) e o de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-53,5%) diminuíram, contudo, o de supermercados (+8,4%) ascendeu.

Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o segundo trimestre do corrente ano, 80,5% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, em termos anuais, 13,3% antecipam a estabilização e 6,2% projectam o aumento. Paralelamente, para o segundo trimestre deste ano, 68,1% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 27,0% a diminuição e 4,9% o aumento. Além disso, para o segundo trimestre, a previsão de cerca de 52,9% dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao primeiro trimestre, e os retalhistas que pressupõem a situação de exploração estável (23,9%), bem como a situação de exploração satisfatória (23,2%) representaram em conjunto 47,1%.

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