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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2020


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2020. O âmbito estatístico deste trimestre engloba as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, os“seguros”, as “actividades auxiliares de intermediação financeira” (anteriormente designadas por actividades de intermediação financeira), as “creches”, os “serviços de idosos” e abrange ainda a “outra intermediação financeira excepto a dos bancos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do primeiro trimestre de 2020 laboravam nos “hotéis” 59.052 trabalhadores a tempo completo, registando-se um decréscimo de 0,8%, em relação ao fim do trimestre homólogo de 2019. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores cifrou-se em 18.170 Patacas, descendo 2,3%, comparativamente com Setembro de 2019, e diminuindo levemente 0,1%, em termos anuais.

Os “restaurantes e similares” empregavam 24.880 trabalhadores a tempo completo e a remuneração média foi de 8.180 Patacas, os quais desceram 5,0% e 21,6%, respectivamente, em termos anuais.

Nas “indústrias transformadoras” laboravam 9.085 trabalhadores a tempo completo (+1,1%, em termos anuais), que tinham uma remuneração média de 10.760 Patacas (-14,2%). Havia na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.096 trabalhadores a tempo completo, um número semelhante ao do ano passado, que tinham uma remuneração média de 31.210 Patacas (-1,3%).

Na “outra intermediação financeira excepto a dos bancos” havia 241 trabalhadores a tempo completo (+25,5%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 24.550 Patacas (+9,2%). Os “seguros” empregavam 639 trabalhadores a tempo completo (+4,8%, em termos anuais), cuja remuneração média se situou em 30.180 Patacas (+3,9%). Nas “actividades auxiliares de intermediação financeira” laboravam 350 trabalhadores a tempo completo (-6,7%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 14.030 Patacas (-5,8%).

Nas “creches” existiam 1.529 trabalhadores a tempo completo (+0,7%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 15.830 Patacas (+1,8%). Havia nos “serviços de idosos” 1.035 trabalhadores a tempo completo (+15,4%, em termos anuais), cuja remuneração média se fixou em 15.760 Patacas (+3,8%).

No fim do primeiro trimestre do corrente ano existiam 1.306 vagas nos “restaurantes e similares”, 986 nos “hotéis” e 243 nas “indústrias transformadoras”, as quais caíram substancialmente 917, 1.147 e 1.116, respectivamente, em termos anuais, devido à epidemia. Por seu turno, o domínio do inglês foi exigido em 85,2% das vagas dos “seguros”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 75,7% e 48,6% das vagas dos “hotéis”, respectivamente.

Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (1,2%) e a taxa de vagas (1,6%) decresceram 2,9 e 1,9 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Nos “restaurantes e similares” a taxa de recrutamento de trabalhadores (2,5%) e a taxa de vagas (5,0%) desceram 3,3 e 2,8 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais. Isto indica uma contracção das necessidades de mão-de-obra destes ramos.

Nos ramos de actividade económica inquiridos, 237.914 participantes frequentaram cursos de formação proporcionados pelos estabelecimentos (nomeadamente, cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos) durante o primeiro trimestre deste ano, tendo descido 11,2%, em termos anuais. Refira-se que nos “hotéis” havia 235.011 participantes em cursos de formação e que a maioria destes formandos (50,1%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os formandos dos cursos de “serviços” (32,9%). A maior parte dos formandos dos “hotéis” participou em cursos durante as horas de expediente. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de 88,7% dos formandos dos “restaurantes e similares” e os encargos de formação de mais de 99% dos formandos dos “hotéis”, das “indústrias transformadoras” e das “actividades auxiliares de intermediação financeira” foram pagos pelos próprios estabelecimentos.



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