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110 dias consecutivos sem caso de COVID-19 em Macau – 46.º caso confirmado de COVID-19 teve alta hospitalar

46.o  doente com Covid-19 em Macau teve alta hospitalar hoje.

O Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), Dr. Lo Iek Long fez nota, sexta-feira, 17 de Julho, na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus que já não é registada qualquer transmissão na comunidade de COVID-19, há 110 dias e já passaram 21 dias sem diagnósticos de casos importados.

Macau tem um total de quarenta e seis (46) casos diagnosticados, dos quais, quarenta e quatro (44) são casos importados e só dois (2) são relativos a casos importados. Quarenta e seis (46) pessoas já tiveram alta. Não há registo de qualquer infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.

O único doente internado teve alta hospitalar e irá sujeitar-se a isolamento de convalescença no Centro Clínico de Saúde Pública do Alto de Coloane por 14 dias, não há nenhum caso de contacto próximo em observação médica.

Nos dias 15 e 16 de Julho, no total, foram realizados 13.604 testes de ácido nucleico em Macau.

O doente que teve alta hospitalar, sexta-feira, foi o 46º paciente diagnosticado em Macau, homem de nacionalidade filipina, 57 anos de idade, residente de Macau. O paciente tem histórico de diabetes e hiperlipidemia, no dia 25 de Junho, apanhou o voo de Manila, Filipinas, para Hong Kong, chegou ao aeroporto de Hong Kong e apanhou o barco especial até Macau. Na altura da entrada, não apresentou sintomas de desconforto nem de febre. Após a colheita de amostra no Terminal Marítimo da Taipa, foi enviado para um hotel para observação médica em isolamento, o resultado do teste de ácido nucleico viral do novo tipo de coronavírus efectuado a este homem deu positivo no mesmo dia, o doente foi encaminhado de imediato para o Centro Hospitalar Conde de São Januário, o exame de tomografia computadorizada mostrou a existência de pneumonia nos dois pulmões, tendo sido isolado para tratamento, durante a sua estadia hospitalar por 22 dias, foram-lhe administrados medicamentos antivirais e tratamentos sintomáticos. O estado clínico deste doente é normal, sem febre e sintomas respiratórios. O mais recente exame de imagiologia mostra a inexistência de pneumonia. Nos dias 14 e 16 de Julho, os resultados dos testes de ácido nucleico de vírus de zaragatoa nasofaríngea foram negativos, o que atende aos critérios de alta hospitalar. O paciente irá sujeitar-se a isolamento de convalescença no Centro Clínico de Saúde Pública do Alto de Coloane por 14 dias.

Sobre o programa de teste de ácido nucleico que será realizado aos funcionários da linha da frente do sector de jogos, o Dr. Lo Iek Long disse estes trabalhadores pertencem a um grupo considerado obrigatório, daí que esteja previsto realizar todos os dias cerca de 4000 a 5000 testes de ácido nucleico. Ontem (dia 16) 4.228 pessoas fizeram o teste. Cada plano de testes tem o seu objectivo, este para o sector de jogos visa apenas responder às necessidades de trabalho e não por necessidade de passagem fronteiriça. A realização destes testes estão a ter em conta a actual pressão de passagem nas fronteiras.

Por seu turno, a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infeciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou acrescentou que, de acordo com os dados da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, há entre 50 e 60 mil funcionários do jogo da linha da frente. Disse, ainda, que as autoridades irão definir “grupos obrigatórios”, de acordo com o desenvolvimento da epidemia e a avaliação dos riscos, tendo em conta o futuro ou a possibilidade de entrarem mais visitantes em Macau. As autoridades estão a ponderar a inclusão de várias categorias de pessoas no grupo obrigatório, incluindo trabalhadores de entrada e saída da fronteira, motoristas de transportes públicos e trabalhadores da restauração, mas é apenas uma ideia preliminar, que deve ser realizada de forma ordenada de acordo com o número real de visitantes e situação epidémica.

Em termos de observação médica realizada em Macau, a Dr.ª Leong Iek Hou divulgou que entre os dias 15 e 16 de Julho, foram acrescentados, respectivamente, 137 e 202 indivíduos que precisavam de ser submetidos à observação médica. No total, foram enviados para a observação médica 8.570 indivíduos. Há, ainda, 1.694 indivíduos em observação médica, dos quais, 1.691 em hotel designado, um (1) em domicílio e dois (2) em embarcações de pesca.

Em resposta à questão sobre quando é que os trabalhadores não residentes que não fazem parte da população da cidade de Zhuhai poderão entrar em Macau, Dra. Leong Iek Hou manifestou que a abertura das fronteiras será decidida passo-a-passo e em função da pressão no fluxo de pessoas transfronteiriças.

No que diz respeito aos residentes de Hong Kong e Taiwan, que estão neste momento no Interior da China, poderão ou não entrar em Macau, a Dra. Leong Iek Hou indicou que, os indivíduos de Hong Kong e Taiwan que vivem frequentemente no Interior da China poderão entrar em Macau, entretanto, na passagem da fronteira, para além de apresentar um certificado do teste de ácido nucleico negativo com duração de 7 dias, também precisam de entregar os documentos comprovativos como o cartão de itinerário e o registo de entrada e saída da fronteira, etc., de maneira a comprovar se estes estiveram no Interior da China, nos últimos 14 dias, de modo a ser determinado se após entrarem em Macau terão ou não de realizar a observação médica.

Na conferencia de imprensa foi ainda esclarecido que, até ao presente, em Macau, apenas o certificado emitido pelo Laboratório da Saúde Pública dos Serviços de Saúde e pela instituição de teste de terceiros – Companhia de Higiene Exame Kuok Kim (Macau) Limitada é que é reconhecido como um relatório emitido por instituições qualificadas em Macau. Os documentos de teste emitidos pelo Hospital Universitário não são reconhecidos. Ou seja, apenas o certificado de ácido nucleico que foi obtido no posto de testes de ácido nucleico para vírus no Centro Hospitalar Conde de São Januário e no Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa (Pak On), é que pode ser considerado como um certificado para passagem de fronteira.

As amostras enviadas pelo Hospital Universitário são apenas testes proveniente dos grupos de pessoas que se submetam ao teste de ácido nucleico, como, os doentes recém-internados ou casos suspeitos, cujo objectivo não é destinado à passagem de fronteira. Deste modo, mesmo que os indivíduos relevantes façam o teste de ácido nucleico, o seu resultado não é revelado no Código de saúde. Esta medida serve apenas garantir a deslocação de residentes entre instituições médicas.

A Dra. Leong Iek Hou também referiu que, a autoridade competente está atenta à evolução da situação epidémica em Xinjiang, mas, por enquanto, não há um surto epidémico ocorrido por motivo de concentração de pessoas. As autoridades de Macau não afastam a hipótese de pôr qualquer local na lista das zonas de alta incidência se for necessário.

Na reunião, a chefe da divisão da Direcção dos Serviços de Turismo, Dra. Lau Fong Chi relatou o número de pessoas em observação médica em hotéis designados, referindo-se que, concluiu o serviço de marítimo especial que durou um (1) mês (desde 17 de Junho a 16 de Julho), durante o período, há um total de 1.767 pessoas que regressaram a Macau do Aeroporto Internacional de Hong Kong mediante este marítimo especial. A par disso, há 1.163 pessoas que apanharam o voo no Aeroporto Internacional de Hong Kong com a partida do Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa (Pak On). A despesa total desta operação do marítimo especial é na ordem de 4.500.000 patacas, agradecendo-se designadamente às instituições relativas dos dois lados de Hong Kong e Macau que prestaram o apoio e assistência para esse efeito.

O Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Ma Chio Hong relatou a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau, manifestando que, de acordo com a avaliação tida na situação de entrada e saída nas fronteiras, prevê-se que, o Posto Fronteiriço das Portas do Cerco tenha um aumento do fluxo de pessoas transfronteiriças, pelo que, apela-se aos indivíduos que pretendam passar a fronteira devem fazer bem a conversão entre o “Código de Saúde de Macau” e o “Título de Passagem de Fronteira do Código de Saúde de Guangdong” antes de viajar, de modo a evitar falhas na conversão de código de saúde, relacionados com problemas ou falhas de rede telefónica.

Ma Chio Hong também alertou as pessoas que pretendam passar a fronteira podem usufruir a plataforma de informação em tempo real dos postos fronteiriços para obter informações actualizadas em relação ao fluxo de pessoas nas fronteiras, escolher a fronteira que tem menos pressão.

Além do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, as pessoas também podem utilizar o Posto Fronteiriço da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e o Posto de Migração do Cotai.

Estiveram presentes na conferência de imprensa o Médico-Adjunto da Direcção do CHCSJ, Dr. Lo Iek Long, o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Ma Chio Hong, a Chefe da Divisão de Relações Públicas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Dr.ª Leong Iek Hou.

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