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Menino suspeito de ingerir objecto estranho durante teste de ácido nucleico teve alta hospitalar após exame


O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus informa que na manhã do dia 21 de Julho, um menino com 7 anos de idade foi enviado para o Serviço de Emergência do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) devido a uma suspeita de ingestão de objectos estranhos durante a realização da zaragatoa do teste de ácido nucleico no Posto de Testes do Terminal Marítimo de Passageiros Pac On. Após tratamento o menino já teve alta hospitalar com estado estável.

Esta manhã, o menino, acompanhado de um familiar foi ao Posto de Testes do Pac On para realizar o teste de ácido nucleico. Durante o processo da recolha de amostra - zaragatoa de orofaringe - o menino resistiu e barafustou e acabou por, acidentalmente, trincar a zaragatoa, havendo a suspeita de ter ingerido erradamente a ponta da zaragatoa com cerca de três (3) centímetros de comprimento. Por essa razão foi encaminhado via ambulância para o Serviço de Emergência Pediátrica do CHCSJ. Naquela altura, o menino estava em condições estáveis ​​e com queixa de dor de garganta leve. Após um exame médico do epiglote oral, nenhum objecto estranho foi encontrado e a sua radiografia torácica estava normal. O hospital realizou imediatamente uma gastroscopia, mas não foram detectados objectos estranhos ou outras anormalidades. O menino foi internado para observação até à tarde e começou a comer sem nenhum desconforto, estava em condições estáveis ​​e recebeu alta hospitalar e consulta de seguimento.

Trincar a zaragatoa é um dos acidentes e complicações mais comuns na amostragem de orofaringe infantil. Devido ao desenvolvimento mental imaturo das crianças, o desconforto resultante da amostragem mediante zaragatoa de orofaringe, é fácil uma criança resistir e barafustar, pelo que deve ser sempre acompanhado pelos pais para a acalmar.

A amostragem via zaragatoa nasofaríngea adoptada pelos Serviços de Saúde tem mais vantagem em relação à zaragatoa de orofaringe, que se pode permanecer na faringe por um longo período de tempo para obter amostras mais suficientes e a sua taxa de resultados fiáveis +é maior do que a zaragatoa de orofaringe.

A realização de uma nos nasofaríngea é mais bem tolerada e com menos exposição do que a zaragatoa de orofaringe.

Os Serviços de Saúde estão a planear a elaboração de um processo operacional padrão e unificado para a mostragem de zaragatoa na garganta para detecção de ácido nucleico viral e padronizar o uso uniforme de todas as unidades de amostragem via zaragatoa nasofaríngea, de modo a evitar a emergência de complicações relacionadas.



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